Por Luciano Ayan
Em um site de Facebook intitulado Brasil contra Igreja Universal, o movimento
gay deu o tom de sua campanha lançando a imagem ao lado. O site é baseado em
fomentação de ódio contra religiosos, utilizando toda a gama discursiva
neo-ateísta. Como sempre, neo-ateus e gayzistas aliam-se em todas as suas ações
contra a religião.
Como publiquei ontem
, a esquerda começou a enviar
seus zumbis funcionais para cultos evangélicos, de forma a constrangê-los e
conseguir fazê-los ficar na defensiva. Assim, os ambientes reservados a
evangélicos serão aos poucos invadidos por gays funcionais que irão se beijar
nestes ambientes.
Em um site de Facebook intitulado Brasil contra Igreja Universal, o movimento
gay deu o tom de sua campanha lançando a imagem ao lado. O site é baseado em
fomentação de ódio contra religiosos, utilizando toda a gama discursiva
neo-ateísta. Como sempre, neo-ateus e gayzistas aliam-se em todas as suas ações
contra a religião.
Simplesmente, a esquerda, utilizando
seus grupos militantes (em especial, os gayzistas), resolveu praticar genocídio
cultural contra os cristãos. Para entendermos melhor o que isso significa
recomendo a leitura de Genocide in Rwanda: The Role of the
Media in Confusing Public Opinion and Encouraging the Killings, de
Virginia de La Guardia. Também recomendo a leitura dos verbetes sobre demonização e desumanização, da seção Propaganda, deste
blog. Por fim, recomendo o livro Less Than Human,
de
David Livingstone Smith.
Os líderes evangélicos ainda não
perceberam o que está ocorrendo, mas o estudo da dinâmica social da guerra
política pode nos ajudar a entender qual o objetivo disso tudo.
A fase atual do jogo da esquerda contra
os cristãos já não é mais a demonização (que os neo-ateus tem feito com talento
inacreditável desde 2004), mas a desumanização. A demonização implica no
lançamento de culpa sobre os adversários de forma a fazer a população odiar
este grupo. A desumanização implica em cravar no subconsciente da patuleia que
seus adversários são "menos que humanos", e, portanto, não há problema em
exterminá-los. A nossa espécie é motivada a proteger a própria espécie, mas
pode perder essa empatia se sentir que um grupo social é "menos humano" que o
outro. Foi assim que toda uma população achou normalíssimo ver pessoas indo
para campos de concentração na Alemanha nazista, Rússia, China e Camboja.
Genocídio cultural é o extermínio de
todos os traços de uma cultura, fazendo com que o grupo alvo perca a sua identidade,
através de vários tipos de violência, desde a violência psicológica até a
violência física, sempre endossado por propaganda. Nota-se que se a demonização
é útil para o genocídio cultural, a desumanização é essencial.
E como funciona o processo? É simples
até demais. É preciso, com diversos atos, demonstrar que seu oponente é "menos
humano", portanto não deve receber os mesmos direitos dados aos demais humanos.
Foi exatamente assim que muitos negaram aos judeus os direitos dados aos demais
cidadãos na Alemanha nazista.
Essa frase é chave para a demonização
no contexto da prática de genocídio cultural: "menos que humano". Qualquer
campanha de genocídio cultural que não lute para implementar este conceito
(mesmo que de forma implícita) na mente da patuleia não é uma prática de
genocídio cultural puro-sangue.
Para implementar a ideia de que o grupo
oponente é "menos humano", então, é preciso gravar no subconsciente do público
a noção de que os direitos básicos, válidos para todos os seus oponentes, não
valem para o grupo alvo. E é exatamente isso que o movimento gay está fazendo.
Vejamos. Alguém pode ir à Passeata Gay
e dizer que o homossexualismo é uma aberração? Não, não pode. Alguém pode
obrigar os membros de um grupo de estudos intitulado "Fundação Richard Dawkins" a serem vítimas de baderna de teístas? Não, não pode. Por que essas pessoas
devem ser respeitadas de acordo com a lei? Por que, obviamente, são seres
humanos que merecem ter seus direitos respeitados. E, então por que os cristãos
que estão em um culto não podem ser respeitados da mesma forma? Por que aqueles
que são "menos humanos" não merecem o mesmo direito que os demais humanos. Esta
é a ideia abominável por trás da maioria das ações recentes de gayzistas contra
os religiosos.
Quando um site com mais de 160 mil
usuários (que eu citei no início deste post) conclama as lésbicas para irem se
beijar nos cultos de Marco Feliciano, estão oficialmente declarando que a lei
que protege os praticantes de um culto de serem vítimas de escárnio durante
suas cerimônias não precisa ser aplicada, pois aqueles declarados como "menos
que humanos" não merecem os mesmos direitos que os demais humanos.
Quando um casal de gayzistas praticou
ofensa, agressão e intimidação contra Marco Feliciano em um voo, estavam
subcomunicando a seguinte mensagem: "Ele é religioso. Pior ainda, é um líder
religioso. Portanto, as leis civis não devem protegê-lo." Isto significa gravar
no subconsciente da patuleia que seu oponente é "menos que humano", e esta é
uma parte essencial da campanha de desumanização, que tem sido usada como forma
de genocídio cultural contra os cristãos.
Esses são os guidelines para
os grupos que estão nessa linha de ação:
·
Quebrar a lei para atingir o inimigo político
· Agir, com encenações diversas, de modo a fazer parecer que seu ato não é
apenas normal, mas necessário
· Encenar espanto quando qualquer pessoa tentar lhe interromper em suas ações
de quebra de lei
·
Conseguir endosso público para suas ações de quebra da lei. (Quanto mais
uma parte da patuleia gritar "E foi pouco, deviam ter feito mais!" pontos são
conquistados neste jogo)
·
Tratar aqueles que quebraram a lei como "vítimas"
Essas regras tem sido seguidas a risca
por boa parte do movimento gay recente e agora estão sendo arquitetadas, via
redes sociais, para se tornar um padrão.
Enquanto isso, muitos estão indignados
e citam, diante dos meliantes, o Art. 208, que diz: "Escarnecer de
alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou
perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato
ou objeto de culto religioso".
· Tratar as vítimas da ação como "culpados" por todos os atos que sofreram
(A idéia é marcar espaço na mente da patuleia como se a ação de ataque fosse "justa" ou "merecida")
Espero que os evangélicos usem essa
última chance de perceberem a gravidade da situação. Os adversários deles,
sejam neo-ateus, gayzistas e demais esquerdistas em geral, já estão em fase de
jogar o jogo da desumanização, pois o objetivo é eliminar a participação dos
religiosos da vida pública.
Mas isso significa apenas citar a lei
para o seu ofensor, quando na verdade ele está exatamente quebrando a lei para
gravar na mente da plateia que a lei não vale para você. Se ele não quebrar a
lei, vai perder a parte mais importante da desumanização, que é demonstrar o
inimigo como "não merecedor do mesmo direito que os demais humanos".
A questão não está entre quebrar ou não
a lei. Mas sim em quebrar a lei, não ser punido e ainda conseguir, via
propaganda, demonstrar que esse ato é legítimo e respeitável, pois assim ele
conseguirá fazer seu oponente ser percebido como "menos que humano", e,
portanto, definitivamente eliminado do jogo político.
Ou os religiosos começam a reagir de
forma assertiva (o que não significa agir com violência física, muito pelo
contrário), ou então serão achincalhados quando reclamarem de serem vítimas de
quebra da lei durante atos para atingi-los.
Hoje uma boa parte da população ainda
consegue se indignar. Mas, a continuar por este caminho, em breve uma boa parte
da população vai odiar as reclamações de religiosos quando estes reclamarem de
que a lei seja quebrada contra eles. Nesta fase, o genocídio cultural terá sido
concluído com sucesso.
A única forma de reverter o jogo
implica em perder a ingenuidade política.
http://lucianoayan.com
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
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