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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

"Cozinha Nômade" de Alicio Charoth faz releitura da culinária tradicional



A Casa Cor Bahia 2013 abre suas portas nesta terça-feira, 24, com um coquetel com iguarias preparadas pelo chef Alicio Charoth, com elementos da cultura baiana.
A abertura do Restaurante Cozinha Nômade na CasaCor Bahia 2013 será na quinta-feira, 26, à 0 hora e vai até 3 de novembro às 13 horas.
Depois de dez anos fora do Brasil, morando e trabalhando na Europa, chef Alicio Charoth alimentou uma ideia que, para ele, não tinha nada de novo: fomentar a culinária baiana na contemporaneidade, mostrando que ela deve acompanhar a evolução gastronômica que se impõe neste novo século.
Viajar, conhecer pessoas e valorizar os produtos locais são para ele a base de sustentação de qualquer culinária. Defendendo a ideia de que "só amamos o que conhecemos", Charot encontrou a chave para propor o novo.
Para tanto, foi buscar os registros sobre a cultura e a gastronomia baiana - a partir de pesquisas em varias frentes, como Antropologia, Historia da Alimentação e muitas outras fontes históricas - com o objetivo de experimentar e divulgar a cultura culinária.
Começou então a tomar forma o Projeto "Cozinha Nômade" com uma série de jantares, onde pode apresentar as varias receitas valorizando:
- A releitura criativa de pratos da culinária tradicional;
- Ênfase a produtos de origem local - frequentemente pouco utilizados - e que produzem efeitos surpreendentes;
- A preferência por ingredientes da temporada, e
- O comércio justo e a sustentabilidade da cadeia produtiva.
A "Cozinha Nômade" tem a ver com a dimensão da viagem. Mas estas "viagens" objetivam colher atrativos distantes que propiciem delícias, e, principalmente investir em descobertas e experiências que despertem para as riquezas dos sabores locais, numa recriação que se renove no prazer e na partilha daquilo que comemos.
O território do nômade é o espaço das conexões, das hibridações, das misturas e segue seus trajetos, indo de um ponto a outro; e nestas visitas e revisitações, sempre ficar no 'intermezzo' - no 'entremeio' de cada lugar - aprendendo e ensinando em suas andanças, dissolvendo fronteiras, reinventando a cozinha da vida e partilhando os sabores.
(Com informações de Helô Sampaio e Gemaima Leone)

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