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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

domingo, 30 de junho de 2013

Papel da Igreja



Fonte: Facebook do Professor Olavo de Carvalho - Papo Reto, Certeiro e de Direita

"Esse é o legado que a Copa das Confederações"





Uma foto tirada momentos antes da partida entre Brasil e México, em Fortaleza, tem sido compartilhada por milhares de usuários de redes sociais. A imagem foi registrada pelo fotógrafo Edimar Soares, do jornal "O Povo", no entorno da Arena Castelão e retrata claramente o abismo social existente no Brasil. 
Enquanto torcedores caminhavam animados para a partida, uma jovem procurava comida em uma lixeira na entrada do estádio. Sem pensar duas vezes, o fotógrafo registrou a cena impactante. "Esse é o legado que a Copa das Confederações deixa para algumas pessoas, uma cena humilhante", escreveu Edimar em seu perfil no Facebook. 

Parabéns, Ludimila de Oliveira




Quem comemora aniversário neste domingo, 30, é Ludimila de Oliveira (Foto: Facebook), colega do curso de Comunicação Social - Jornalismo na Unef.

Consideração que corre no Facebook

Luiz Fernando Vaz considerou no Facebook:

Debochar de Marco Feliciano acusando-o de ser um 'gay enrustido' não seria 'homofobia'? Ora, se você acredita diminuir a moral de alguém dessa forma é porque algo na condição homossexual tem de demérito. 
Se procuro atingir a inteligência ou a falta de inteligência de alguém xingando-o de 'burro' é porque acredito que o alegado demérito do animal justifica a comparação. 
Fazer uma montagem debochada de 'Marcos Feliciano' retratado como um travesti espalhafatoso não seria um preconceito contra os mesmos travestis espalhafatosos? 
O que tem de mal em ser um travesti espalhafatoso para que isso possa ser ofensivo a Marcos Feliciano? 
Espalhar maldosamente uma suposta declaração de que o ator Alexandre Frota 'ficou' com Marcos Feliciano não seria uma ridicularização desse tipo de relacionamento? 
O politicamente correto faz uma estranha justiça: combate a ofensa elevando a enésima potência o direito de ofender.


"Dilma é vaiada em evento de evangélicos que reúne centenas de milhares de pessoas. Ou: Os protestos e a exaltação dos que respeitam a ordem democrática e o estado de direito"



Por Reinaldo Azevedo
Sei que a questão mexe com o fígado de muitos dos nossos ditos "progressistas", que suportam, claro!, a diferença desde que os diferentes se calem e não digam o que pensam. Neste sábado, em São Paulo, a Marcha para Jesus, organizada por igrejas evangélicas, reuniu, segundo os organizadores, 2 milhões de pessoas. Digamos que estejam exagerando. A Polícia Militar fala em 800 mil. É gente que não acaba mais. O tratamento dado por nossa imprensa, quando se ocupa do assunto, é discreto - e, se possível, sempre por um viés que tenta caracterizar aquela massa como expressão do atraso. Atenção! Até as 18 horas - depois disso, não sei, mas é provável que tenha se mantido -, não havia sido registrada uma só ocorrência policial. Nada! "Esse Reinaldo é um reaça! Elogia povo pacífico na rua!" É isto mesmo! ELOGIO OS QUE DE FATO SÃO PACÍFICOS, NÃO AQUELES QUE INSTRUMENTALIZAM A VIOLÊNCIA DOS LOBOS PARA POSAR DE CORDEIROS.
Atenção! Dilma não estava presente, mas foi sonoramente vaiada. Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, que em janeiro de 2012 afirmou que o PT tinha de disputar influência com os evangélicos, compareceu ao evento e resolveu discursar. Ao citar o nome de Dilma, ouviu-se uma vaia de fazer inveja àquela que o Maracanã estava reservando para a soberana. Carvalho mudou de assunto e passou a falar de temas mais pios, religiosos. Aí, até foi aplaudido. Entre os presentes, havia faixas como "Procura-se Lula". Outra anunciava, informa o Globo Online: "Manifestação pacífica tem limite. Fora baderna e vandalismo". A imprensa teve de noticiar, claro! Mas uma marcha da maconha com 200 gatos-pingados teria recebido, como já recebeu, mais destaque. É fato, não conjectura.
É evidente que aquela massa que estava na rua - maior do que em qualquer manifestação de protesto destes dias - tem convicções morais e políticas mais conservadoras do que a agenda influente da imprensa. Mas deve, por isso, ser ignorada ou, então, tratada com menoscabo? Por quê? Em que país do mundo democrático o conservadorismo é tomado como sinônimo de anomalia, como uma posição ilegítima, um crime de lesa-democracia? Não faz tempo, em plena quarta-feira, evangélicos juntaram outros milhares em Brasília num protesto contra o controle da mídia e em favor da liberdade de opinião, da liberdade de expressão, da família tradicional e do direito à vida. Também naquele caso, houve certo esforço para esconder o evento. É assim que se pratica a democracia nos EUA, na França, na Alemanha, na Itália, na Suíça, na Suécia, no Japão? Não! Assim se pratica democracia, deixem-me ver, em Cuba, na Venezuela, na China…
Feliciano
O noticiário que se ocupou da marcha, mais uma vez, resolveu dar grande destaque ao deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que esteve presente, subiu numa espécie de trio elétrico, mas não discursou. Vestia uma camiseta com a inscrição: "Eu represento vocês" - alusão, é evidente, àquela tolice do "não me representa" que tomou corpo entre os que o combatem. Ora, é claro que ele não representa quem quer derrubá-lo. Entre as faixas, uma era esta:


E é mesmo verdade, só que incompleta. A invenção é dos ativistas gays, mas em parceria com a imprensa. Já expliquei aqui por quê. E pouco me importa o quanto se vitupere por aí, não vou condescender com uma mentira. Não existe projeto nenhum de cura gay. O que existe é um Projeto de Decreto Legislativo que derruba o parágrafo único do Artigo 3º e o Parágrafo 4º de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia. Eis a íntegra dos dois parágrafos. Volto depois.
"Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados."
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Voltei
Como se nota, ninguém toca no caput do Artigo 3º. É o que interessa. O Parágrafo Único e o Artigo 4º são dois requintes do abuso e interferem de modo absurdo no trabalho dos profissionais e nas escolhas dos pacientes. Não existe esse grau de interferência de um conselho profissional em nenhum lugar do mundo. Afirmar que existe um "projeto de cura gay" faz supor que alguém apresentou uma proposta com esse fim na Câmara. É mentira!
Antes que prossiga: os leitores - católicos, evangélicos, agnósticos, ateus etc. - conhecem a minha opinião: não acredito em "cura gay" porque não acho que seja doença. Nessa área, as pessoas são o que são em toda a sua complexidade. E ponto! Mas também não acredito no autoritarismo e na mentira.
Qual é o mal fundamental do parágrafo único e do Artigo 4º? A chance que se abre para a perseguição a profissionais que não rezem segundo a cartilha do conselho - sela ela qual for. Ora, passará a ser considerada tentativa de cura aquilo que alguém achar que é. Onde estão as notas técnicas, os critérios?
Vergonha
É uma vergonha que a própria imprensa designe esse projeto de "cura gay", sem atentar para o seu próprio trabalho. Imaginem uma resolução que trouxesse a seguinte restrição: "Jornalistas ficam proibidos de escrever coisas que atentem contra a democracia e o estado de direito". É evidente que eu também acho que jornalistas não devem fazer essas coisas. Mas quem julga? Quem se oferece para ser o tribunal? Lembro que, quando alguns pterodáctilos do lulo-petismo queriam criar ao Conselho Federal de Jornalismo, era mais ou menos isso o que se pretendia fazer. Deu para entender agora? Ainda não? Então tento mais um exemplo.
Médicos existem para curar pessoas e, entendo eu, para salvar vidas, certo? E que tal uma resolução genérica assim: "Médicos jamais adotarão procedimentos que ponham em risco a vida do paciente". Seria a porta aberta para toda sorte de perseguição odienta. Todas as ditaduras comunistas tinham - e têm, as que restam - uma lei que pune os que "atentam contra a revolução". Mas o que é "atentar contra a revolução"??? Em Cuba ou na China, por exemplo, basta que se defenda a democracia.
O caput do Artigo 3º, que é preservado, basta para que se não se trate a homossexualidade como patologia. O que não é aceitável - e é isso que fazem os trechos que o PLD quer derrubar - é que profissionais fiquem sujeitos a uma espécie de tribunal de consciências. Os jornalistas não quereriam isso para si mesmos; os médicos também não. Profissional de nenhuma área gostaria de se submeter ao arbítrio.
A partir de 2014, teremos uma história oficial no Brasil: a contada pela "Comissão da Verdade", que tem tudo para ser um amontoado de mentiras. Imaginem um conselho que adotasse a seguinte resolução: "Historiadores não mais escreverão livros e textos benevolentes com a ditadura militar". Seria aceitável?
Dia desses, em seu programa, Jô Soares falou de modo um tanto indignado, meio furioso, sobre o tal projeto da "cura gay". Parece-me que também ele não sabia direito do que se tratava. Que tal uma resolução assim do um suposto Conselho Federal de Humoristas?
"Os humoristas não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação a homossexuais, negros, mulheres, religiões, portadores de deficiências, gordos, magros, míopes, estrangeiros…"
Quem distinguiria uma simples piada do "reforço um preconceito"? No caso dos psicólogos, quem vai arbitrar a diferença entre uma mera opinião divergente e uma transgressão de conduta profissional?
"Isso não tem importância! Por que dar espaço a isso?" Tem, sim! Um lobby, por mais bem-intencionado que seja, não tem o direito de dizer que existe aquilo que não existe - e não existe um "projeto da cura gay". E a imprensa, por mais amiga de causas que seja, também não tem o direito de sustentar que é aquilo que não é.
Se essas farsas prosperam sem resistência, outras prosperarão. As pessoas têm todo o direito de ter uma opinião e de se opor ao PLD. Mas que se oponham, então, ao que existe, não ao que não existe.
Para encerrar
Os evangélicos faziam marcha na Avenida Paulista. Dado o número de pessoas, foram convidados a realizá-la em outro lugar. Aceitaram. Neste sábado, a caminhada saiu da Praça da Luz e foi até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, na Zona Norte de São Paulo. O itinerário foi previamente fornecido à Prefeitura e à Secretaria de Segurança Pública. As forças da lei puderam, portanto, se organizar para que o evento provocasse o menor transtorno possível.
O nome disso? Respeito à ordem democrática e ao estado de direito.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

"Trapalhadas de Dilma angustiam Comitê Olímpico"



A negligência da presidenta Dilma quanto à Copa do Mundo criou para o Brasil problemas de credibilidade e a capacidade de organizar grandes eventos. O Comitê Olímpico Internacional tem enviado observadores ao Brasil para examinar de perto a situação e quer relatórios semanais sobre os estragos que toda essa confusão causou na capacidade do governo de organizar os Jogos Olímpicos de 2016. 
Pesadelo 
Assessores do Planalto entram em pânico diante da hipótese, cada vez menos remota, de cancelamento da Rio 2016. 
Fonte: Cláudio Humberto

Lembrando o Dia do Caminhoneiro








Em sua página oficial no Facebook - http://www.facebook.com/JoseRonaldo25, o prefeito José Ronaldo lembra do Dia do Caminhoneiro, que se comemora neste domingo, 30 de junho. Com um pack a homenagem aos profissionais do volante que contribuem decisivamente para o progresso e o desenvolvimento de Feira de Santana, ilustrado com o Monumento ao Caminhoneiro, inaugurado na praça Jackson do Amaury, em 15 de setembro de 2007, no último ano de seu segundo governo.
O Monumento ao Caminhoneiro, de arquitetura abstrata bastante moderna, foi criado pelo artista plástico feirense Gil Mário. Remete à ideia da cabine de um caminhão e sua carroceria atravessando a pista.

 


Deu em Claudio Humberto


sábado, 29 de junho de 2013

"A Caldeira do Diabo" revisto




Lee Philips, Lana Turner e Diane Varsi em "A Caldeira do Diabo"
Foto: Reprodução

Na tarde deste sábado, 29, no Tele Cine Cult, a revisão do drama "A Caldeira do Diabo" (Peyton Place), de Mark Robson, baseado no livro homônimo, escrito por Grace Metalious, que vendeu 40 mil cópias nos Estados Unidos em apenas dez dias após seu lançamento, então um recorde. Em 1958, foi o segundo filme de maior bilheteria nos cinemas dos Estados Unidos.  Em Feira de Santana, foi exibido no Cine Íris, no início dos anos 60.
O filme é reconhecido por subverter na época os melodramas de Hollywood. Pela forte temática enfrentou censura - a classificação foi de 18 anos - e fez escola ao narrar a hipocrisia dos moradores de uma cidade do interior que escondem segredos como aborto, adultério, assassinato, estupro, incesto (quase) e suicídio. Trata de relações familiares, repressão e sexualidade.
A história se passa 1941, em Peyton Place, na Nova Inglaterra, a maioria das pessoas trabalha para uma fábrica de tecidos, os jovens estudam numa boa escola secundária e as famílias frequentam igrejas aos domingos. A adolescente Allison Mackenzie (Diane Varsi), que narra todo o drama, vive com sua mãe viúva Constance (Lana Turner), que administra uma loja de sua propriedade enquanto uma empregada (Betty Field) cuida da casa. Constance é o interesse romântico do professor Michael Rossi (Lee Philips), novo diretor da escola A melhor amiga de Allison é Selena (Hope Lange), filha da empregada, que vive em uma cabana com seu irmão menor e seu padrasto alcoólico, Lucas (Arthur Kennedy). O melhor amigo de Alisson é seu colega Norman (Russ Tamblyn), um rapaz reprimido pela mãe opressora. Depois que sua mãe lhe faz revelações, Allison  sai de casa e vai sozinha para Nova York. Depois de um ano, Selena confessa um crime e vai a julgamento, motivo de Allison voltar à Peyton Place. Enquanto isso, os rapazes da cidade são alistados para a Segunda Guerra Mundial.
Foi indicado para nove premiações do Oscar: Melhor Filme, Melhor Direção (Mark Robson), Melhor Roteiro Adaptado (John Michael Hayes), Melhor Atriz (Lana Turner), Melhor Atriz Coadjuvante (Diane Varsi e Hope Lange), Melhor Ator Coadjuvante (Arthur Kennedy e Russ Tamblyn), Melhor Fotografia (William C. Mellor).
Assista aos créditos de abertura: http://youtu.be/zHFJTMaao0w
Assista ao trailer: http://youtu.be/zRlqYOYNPRQ

Charge do Duke


"A fuga de Lula e a mudez dos três parceiros informam: no Maracanã superlotado, vai haver lugar de sobra na tribuna de honra"



Por Augusto Nunes

Em silêncio sobre o caso Rose há 217 dias, faz 22 que Lula não abre a boca em público sobre as manifestações de rua que vêm ocorrendo em centenas de cidades desde 6 de junho. E vai fazer o que pode para continuar longe do assunto. Nesta sexta-feira, depois de permanecer enfurnado algumas semanas no Instituto Lula, o maior dos governantes desde Tomé de Souza tratou de afastar-se a jato - cedido por um empreiteiro amigo, naturalmente - de problemas antigos ou novos. E caiu fora do país que perdeu a paciência com os vendedores de fumaça que inventaram o Brasil Maravilha.
Como informa a coluna do meu irmão Ricardo Setti, o palanque ambulante foi tapear plateias na África. Além de escondê-lo de perguntas sobre o caso de polícia que protagoniza ao lado da segunda-dama Rosemary Noronha, além de poupá-lo de caçar explicações para a onda de descontentamento que varre o paraíso imaginário, a viagem livrou o foragido do dilema que atormenta a presidente Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral  e o prefeito Eduardo Paes: ir ou não ir ao Maracanã neste domingo.
Antes de decidir o que fazer, a trinca de ases das urnas quer saber o que farão nas imediações do estádio os participantes da manifestação de protesto contra as patifarias bilionárias que transformaram a Copa de 2014 num monumento à ladroagem e à gastança. O jeitão assustadiço dos três parceiros reforça a suspeita de que, se soubessem dos planos de Lula, teriam garantido a pontapés uma vaga no jatinho do chefe. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, terá de ouvir desacompanhado a sequência de vaias.
O Maracanã estará superlotado. Mas haverá lugar de sobra na tribuna de honra.
Fonte: "Direto ao Ponto"


Treinamento da Liquida Feira adiado por medida de segurança

(Com informações de Silvana Ferraz, da Assessoria de Comunicação da CDL)

Feira de Santana no "Paixão do Interior"


Foi exibida em 4 de junho no canal SporTV, no quadro "Paixão do Interior", sobre torcedores do interior nos estados que são sedes da Copa das Confederações que irão ver os jogos em Salvador, a matéria "Apaixonado pelo Bahia garante lugar na Copa das Confederações", com o professor de Matemática Eduardo Brito Correa (Duda), que apresentou "as minhas paixões FAMILIA e FUTEBOL E NESTE ASSUNTO O MEU BAHÊAAAAAA!!"

Os festejos juninos e a recriação da sua musicalidade




Por Carina Góes
A autêntica música junina, lastreada no velho e autêntico forró pé-de-serra, ou mesmo forró tradicional, não conta mais nem com a sala de reboco, com o grande salão e muito menos com a sanfona e o zabumba.
O mês de Junho é o momento da fusão entre o tradicional e suas recriações. A cada ano as antigas tradições são reinventadas e vivenciadas também por gerações cada vez mais novas. O que antes era marchinha, agora é sertanejo. No lugar do quentão, a cerveja. Símbolos religiosos, esses se misturam e pouco a pouco, a manifestação cultural descendente dos portugueses e adaptada pelo nordeste brasileiro, vem ganhando novos significados, hábitos e costumes.
Diante disso, a expressão São João na roça, tão comum para indicar o autêntico e tradicional festejo junino nas distâncias interioranas, já não serve mais para tal finalidade. Agora tudo mudou, os valores foram invertidos e as comemorações ganharam características bem diferentes.
Acompanhando os festejos juninos deste ano e conversando com amigos que comemoraram a data em lugares distintos, pude perceber a mudança. Primeiro, as comemorações não são as mesmas de tempos atrás, porque como sabemos a vida, a cultura, não é parada no tempo, ela é dinâmica. Sendo assim, porque as festividades juninas não poderiam ter suas mudanças?
Uma das evidências de maior destaque desta mudança que socializarei aqui, está na musicalidade. A autêntica música junina, lastreada no velho e autêntico forró pé-de-serra, ou mesmo forró tradicional, não conta mais nem com a sala de reboco, com o grande salão e muito menos com a sanfona, o zabumba, o triângulo, o pandeiro e o cantador.
A cada ano surgem novos ritmos, numa mistura de axé, sertanejo e modismos de duplo sentido. O arrocha ganha destaque na versão Universitária, Forrócha e Genérica. Quem tiver um tempinho e quiser conferir, basta pesquisar na internet os festejos juninos dos municípios do norte e nordeste, e logo perceberá que praticamente não há mais o autêntico forrozeiro com sua sanfona e muito menos um nome atual reconhecido no cenário nordestino. Pelo contrário, encontrará programações que são as mesmas de uma micareta ou de um carnaval. Isso em pleno São João.
Sei que ninguém é obrigado a mudar seus gostos musicais ou ter de passar a apreciar as preferências, os costumes e as tradições de outros tempos, já que cada época possui sua própria feição e nela se mira a modernidade de então, principalmente os mais jovens.
Também, não pretendo ser nostálgica, e muito menos ofender aos adeptos dos novos ritmos. Apenas, penso que ao se optar por transformar o São João em uma balada com bandas e grupos musicais voltados apenas para os mais jovens, estaremos perdendo as tradições típicas da época pelos modismos atuais, o que seria culturalmente injustificável.
É preciso rever a questão, e buscar a qualidade artística e cultural da programação organizada para as festas juninas nas diversas regiões do País, com muito debate e reflexão com a participação de todos os segmentos envolvidos, com políticas públicas que disciplinem a qualidade da programação traçada para essas atividades
Com toda essa mudança, com certeza, o grande Luiz Gonzaga, no seu repouso eterno, deve estar dizendo: "Acorda, povo, que São João chegou!". Acorda "sanfoneiro macho", desperta "assum preto", e vem cantar sob o "luar do sertão".
Fonte: "Diário Nordestino"

"Com medo da vaia no Maracanã, Dilma não vai ao jogo"



Por Reinaldo Azevedo
Na quarta-feira, escrevi aqui: "O Brasil está na final da Copa das Confederações. Venceu o Uruguai por 2 a 1. Coitada da presidente Dilma Roussseff! Terá de encarar o Maracanã. A chance de uma vaia de dimensões oceânicas é gigantesca. As peças de propaganda para excitar o patriotismo e o ufanismo começam a se transformar num peso." Pois é… Dilma tomou uma decisão: não vai! E isso também é um vexame. Seus assessores avaliaram que seria catastrófico levar uma vaia estrepitosa  aos olhos do Brasil inteiro e da imprensa internacional.
É uma ironia e tanto, não? Os eventos esportivos foram pensados como o símbolo do "Brasil Grande da Era Lulista". A final de amanhã deveria ser o primeiro momento de consagração. E, no entanto, Dilma terá de se esconder.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

"Dilma repete façanha de Collor: a aprovação a seu governo despenca 35 pontos em três meses - 27 pontos em três semanas; hoje, só 30% o consideram bom ou ótimo; índice de ruim-péssimo chega a 25%. Então Dilma já era?"



Por Reinaldo Azevedo
O prestigio da presidente Dilma Rousseff teve uma queda de 27 pontos percentuais em três semanas, segundo pesquisa Datafolha, publicada na Folha neste sábado, 29. Apenas 30% das pessoas ouvidas consideram o governo "bom" ou "ótimo" - na primeira semana deste mês, eram 57%; em março, 65%. Em três meses, pois, a queda foi de estupendos 35 pontos. Só um governante antes dela repetiu tal façanha: Fernando Collor. E olhem lá. Imediatamente antes da posse, 71% tinham a expectativa de um governo bom ou ótimo. Em junho, depois do confisco da poupança, esse índice caiu para 35% - ainda assim, cinco pontos acima do número alcançado por Dilma. E olhem que ela não confiscou a poupança de ninguém. O que isso diz sobre o futuro? Já chego lá. Antes, algumas considerações.
Estão arrependidos?
Se arrependimento matasse, alguns petistas e esquerdistas associados (MAS NÃO TODOS, JÁ DIGO POR QUÊ) não veriam nascer a luz do sol neste sábado. Fizeram mau negócio ao tentar estimular o caos em São Paulo já naquele fatídico 13 de junho, o dia do pior confronto entre a Polícia Militar e manifestantes, que já haviam, sim, recorrido à violência em três manifestações anteriores, a primeira ocorrida no dia 6. No dia 11, por exemplo, coquetéis molotov foram jogados contra os policiais. Estações de metrô tinham sido depredadas. No próprio dia 13, sem nem mesmo dar um telefonema ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), o ministro da Justiça, José Eduardo Cadozo, oferecia uma hipócrita "ajuda" a São Paulo. No dia seguinte, ele e outros petistas, como Fernando Haddad - prefeito que havia reajustado a tarifa de ônibus - engrossaram o coro da imprensa contra a "repressão". Os petistas mobilizaram a sua tropa nas redes sociais para demonizar a PM de São Paulo. E se começou a falar, então, de uma megamanifestação na segunda-feira, dia 17. Algo começava a sair do script quando se percebeu que o resto do país também se mobilizava. No dia marcado, 65 mil marcharam em São Paulo. O Rio pôs 100 mil pessoas na rua. Algo estava fora da ordem e do controle - inclusive dos coxinhas radicais do Passe Livre.
Com a garantia dada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo de que a cidade era território livre - desde que não houvesse depredação -, criou-se o ambiente "occupy" o que lhe dá na telha. E esse ambiente tomou o país. Insatisfações represadas ao longo de muitos anos - afinal, os canais de representação social foram comprados pelo PT, e as oposições sempre foram tímidas em mobilizar a resistência ao lulo-petismo - foram às ruas: corrupção, saúde e educação precárias, gastos excessivos com a Copa do Mundo… O governo federal se tornou o alvo principal dos protestos. E é explicável que assim seja. Ao longo de 10 anos, os governos petistas se quiseram os monopolistas do bem e da virtude e se apresentaram como os garantidores da felicidade geral. Afinal, se podiam tanto, por que não fizeram? A redução das tarifas do transporte público acabou se perdendo apenas como uma das reivindicações. E não! Definitivamente, as manifestações não eram pacíficas. "Ah, mas a maioria…" A maioria era pacífica até na Revolução Russa! 
Eis aí… Nem nos seus temores mais secretos, a presidente Dilma e os petistas da sua turma poderiam imaginar que um protesto contra tarifa de transporte - assunto municipal ou estatual - fosse a centelha a fazer explodir o paiol em que estavam armazenas as insatisfações as mais variadas. Se pudessem voltar atrás, Haddad, Cardozo, a rede petralha e todos aqueles que atuaram para leva o casos às ruas de São Paulo fariam outra coisa. Mas isso não é possível.
Economia
Os protestos tiveram um efeito devastador na avaliação de Dilma, mas eles só se difundiram porque há insatisfações, e a principal é com a economia. Informa a Folha: "A expectativa de que a inflação vai aumentar continua em alta. Foi de 51% para 54%. Para 44% o desemprego vai crescer, ante 36% na pesquisa anterior. E para 38%, o poder de compra do salário vai cair - antes eram 27%."
A insatisfação com Dilma, como os protestos, se espalha pelo país. Sua aprovação caiu mais de 20 pontos em todo o país.
Então Dilma já era? E o fator Lula
Então Dilma já era? Ela e o PT já podem ir fazendo as malas? É muito cedo! Terá o Datafolha feito também uma pesquisa eleitoral? Vamos ver. É bom lembrar que, em dezembro de 2005 - ano do mensalão - a aprovação de Lula era de apenas 28%, Inferior, ainda que na margem de erro, aos 30% de Dilma. Onze meses depois, ele se reelegeu presidente da República. Assim, é um pouco cedo para dizer.
O Datafolha fez uma pesquisa, com margem de erro enorme, de 4 pontos percentuais, só entre os manifestantes da passeata realizada no dia 20 em São Paulo. Joaquim Barbosa liderou as intenções de voto para presidente, com 30%. Marina Silva ficou em segundo, com 22%. A presidente Dilma ficou com 10%. O tucano Aécio Neves foi citado por 5%, e Eduardo Campos, do PSB, por 1%.
Apoio ao plebiscito
Ainda que eu duvide que a esmagadora maioria saiba do que se trata exatamente - até porque nem o meio político sabe -, o Datafolha apurou que 68% dos entrevistados apoiam o plebiscito da reforma política, ideia lançada pela presidente. A questão é saber como operacionalizar isso. Se existe o endosso, cria-se uma franja de contato com a opinião pública.
A situação de Dilma, hoje, é muito difícil. Franklin Martins voltou a ser um interlocutor frequente. Ele assumiu a área de comunicação do governo Lula em 2007. Teve início, então, um trabalho agressivo de demonização da imprensa e da oposição. Ambas passaram ser tratadas como aliadas (o que era e é falso) e golpista. Montou-se uma grande rede de apoio ao governo na Internet, capitaneado por sites e blogs financiados por estatais. Franklin deixou pronta uma proposta de "controle social da mídia", que Dilma engavetou. Sabe-se lá que conselho ele está dando para a soberana. Coisa boa não deve ser.
O fator Lula
Antes dessa pesquisa, o coro "volta, Lula" já não era nada discreto no PT. Vai se fazer mais audível depois desses números. Como já informei aqui, já gente na cúpula do próprio governo dizendo que "Dilma já era!" São, é evidente, lulistas entusiasmados. É claro que ele voltou a ser o que não era em março, quando ela tinha 65% de aprovação: pré-candidato a presidente em 2014.
Se isso acontecesse, seria fácil vencer desta vez? Ora, resta evidente que Dilma é cria de Lula. Todos os eleitores sabem disso. É de se supor que a reputação do Apedeuta, nesses embates, também tenha sido abalada. Em que medida? Ainda não há pobres na rua, embora se deva supor, pelos números, que há muitos descontentes.
Cuidado com a volatilidade
Os números têm de ser vistos com cuidado - e não estou desconfiando, como nunca desconfiei, do rigor técnico da pesquisa. O cuidado é de outra natureza: é claro que há nesse levantamento opiniões ainda não consolidadas. Em três semanas, não aconteceu nada de tão formidável que justifique mudança tão radical de humor. "Três semanas, Reinaldo? É coisa dos últimos 10 anos!" Pode ser; o fato é que os brasileiros eram livre para se manifestar e não o fizeram, certo?
Os petistas caíram na própria arapuca. Vamos ver como vão tentar sair dela.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

"Plebiscito e reforma enfiados goela abaixo do PT"



Dilma teve de enquadrar o PT para manter a decisão do plebiscito sobre a reforma política. O líder do PT, José Guimarães (CE), e o presidente petista Ruy Falcão avisaram serem contra a proposta, que obriga o Congresso a parar de enrolar e ouvir o grito das ruas. Ela nem quis saber da resistência. Fez ver aos correligionários que o plebiscito não resolve apenas problemas imediatos do País, mas do próprio PT.
Eleição é o que importa
A presidenta Dilma quer as regras valendo para 2014. Acha que pode usar as mudanças da reforma política como bandeira da sua reeleição.
Causa própria
Dilma enfrenta resistência de líderes da base e da oposição quanto à reforma política, que mudará as regras que os elegeram em 2010.
Fonte: Cláudio Humberto

Pedro Roberto completaria 63 anos se estivesse vivo



Se estivesse vivo, o artista plástico Pedro Roberto faria 63 anos neste sábado, 29. Pedro Roberto Boaventura de Oliveira nasceu em 29 de junho de 1950, em Angico, distrito de Mairi, na Bahia. Filho da professora Hilda Pereira Boaventura de Oliveira e do comerciante Carlos Simões de Oliveira, ambos falecidos, sendo o oitavo filho do casal. Aos dois anos de idade veio morar em Feira de Santana e, desde criança mostrou muito interesse por trabalhos manuais, desenhos e um conhecimento especial sobre cinema, na época, o grande divertimento da garotada.
Aos 16 anos, com incentivo de sua mãe, foi trabalhar com o arquiteto Amélio Amorim, então, o mais renomado da cidade, onde aprendeu desenho técnico, tornando-se logo, um dos mais requisitados nessa área. Com a dupla de arquitetos José Monteiro Filho e Juraci Dórea continuou desenhista até o início dos anos 70, quando prestou vestibular em Salvador, cursando Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia (Ufba), até 1976. Em 1973, realizou sua primeira exposição individual, no Clube de Campo Cajueiro, em Feira de Santana, denominada “Realismo Fantástico”, que obteve repercussão imediata, tanto na parte comercial como na mídia especializada, recebendo citação em matéria da conceituada crítica Matilde Matos, do “Jornal da Bahia”. Paralelamente, em Salvador, trabalhou com vários arquitetos, entre eles Itamar Batista, Geraldo Gordilho, Luiz Humberto Carvalho e Neilton Dórea.   
Até o final dos anos 80, realizou dezenas de exposições individuais, participou de salões e coletivas, criou cartazes (duas vezes para a Micareta de Feira de Santana) e figurinos para teatro, decoração para eventos, murais, além de cenários para desfiles de moda e peças teatrais.   
Aos 30 anos de idade foi morar no Rio de Janeiro e, em 1982, mudou-se para São Paulo, onde abriu o atelier “Garagem 957” juntamente com a designer de jóias Jeanette Pires. 
Em 1988, foi convidado pelo estilista Ney Galvão para mostrar seus quadros no programa “Veja o Gordo” e indicado pelo mesmo para ser cenógrafo no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
Ele trabalhou dezesseis anos na emissora, até 2004, exercendo os cargos de assistente de Cenografia, cenógrafo, chefe de Cenografia, gerente de Contra-Regra, gerente de Cenografia & Contra-regra, gerente de Cenografia & Figurino e como coordenador de Cenografia & Figurino. 
Vitimado por um câncer, ele voltou para Feira de Santana em dezembro de 2004, depois de ter se submetido a uma delicada cirurgia. Nesta cidade, fez tratamento de quimioterapia e radioterapia. Realizou a que seria sua última exposição, “Faces”, de desenhos, na Galeria de Arte Carlo Barbosa. Em setembro de 2005, com o recrudescimento da doença, ele voltou para São Paulo, onde faleceu em 1º de janeiro de 2006. Seu corpo veio para Feira de Santana, onde foi sepultado no dia seguinte, 2 de janeiro, no Cemitério Piedade.
A Fundação Carlo Barbosa lançou em 13 de dezembro de 2012 um álbum sobre o artista, assim como sobre Marcus Moraes, dando continuidade ao projeto "Memórias - Pintores de Feira de Santana", que já contemplou os artistas plásticos Carlo Barbosa (in memoriam), Gil Mário, Cesar Romero, Leonice Barbosa e Juraci Dórea.

Deu em Claudio Humberto


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Licitação para projeto do BRT



Em sua página oficial no Facebook, o prefeito José Ronaldo coloca: "Neste sábado, 29, sai publicado na edição do jornal 'Folha do Estado', o edital de Licitação para contratação de empresa que vai elaborar o projeto executivo para implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Feira de Santana." 
Ele diz que "o governo trabalha pelo andamento da implantação do BRT" e considera que "com fé em Deus uma vitória para o Município."

Deputado Marco Feliciano desmente imprensa sobre "cura gay"




Este artigo aborda a mentira veiculada na mídia brasileira sobre "cura gay", que teria sido aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDMH) da Câmara dos Deputados, sob a presidência de Marcos Feliciano. 
Ele desmente jornalistas do Brasil usando provas irrefutáveis e pede ao povo que espalhe a verdade sobre o fato. 
Assista ao vídeo e perceba o quanto a militância LGBT, através da televisão - veículo de concessão pública - e outros meios de comunicação, tenta manipular a opinião do povo brasileiro despudoradamente.


Rochinho já atuou como zabumbeiro do famoso Trio Sabiá



Por Evandro Matos
Muitos nem o conhecem, mas José Miranda de Lima, de 61 anos, conhecido artisticamente como Rochinho (Foto, primeiro da esquerda para a direita, em capa de disco do Trio Sabiá), é mais uma prova de que a cidade de Riachão do Jacuípe é mesmo um celeiro de talentos musicais.
Além do forrozeiro Del Feliz, do maestro Benzinho, do guitarrista Renatinho e tantos outros nomes que começam a despontar no meio artístico local, o também jacuipense Rochinho já teve momentos de glória como zabumbeiro do Trio Sabiá, um trio que ganhou fama, gravou quatro discos e chegou a rivalizar com o famoso Trio Nordestino, mas acabou por um simples descontentamento de um dos seus integrantes durante um show em Vitória da Conquista.
Atualmente residindo na avenida Maria Quitéria, em Feira de Santana, onde ainda atua na mesma arte e mantém um comércio de peixes no Centro de Abastecimento, Rochinho falou à nossa reportagem por telefone e contou como foi a sua passagem pelo Trio Sabiá, além de falar sobre a vida que leva atualmente. "Não estou rico, mas ganhei um dinheiro na música, mas desperdicei. Mas o culpado sou eu mesmo, não foi a música", comentou.
A história
Cauteloso e de fala pousada, Rochinho só se soltou quando nos apresentamos e lhe informamos sobre o objetivo da nossa entrevista. "Nós reconhecemos que você é um artista de talento, que pertenceu e um trio famoso e, por isso, precisa ser mostrado aos que não lhe conhecem", ponderamos.
"Muito obrigado, pode ficar à vontade. Tem um bom tempo que não vou a Riachão com frequência, tenho até vergonha de dizer isso, mas é a nossa luta diária...", disse.
Rochinho então começa a contar como foi a criação do trio, em 1985. "Foi o Davi Cruz e Tio Joca que me convidaram para fundar o Trio Sabiá. Tio Joça tocava a sanfona, eu era o zabumbeiro e Davi Cruz batia o triangulo e cantava", revela.
Antes de entrar para o Trio Sabiá, Rochinho já havia feito parte de outro grupo, Os Três Nordestinos. "Foi logo que cheguei em Feira de Santana. O trio era formado por mim (Rochinho), Zé Bezerra e Assis (ambos já mortos)", esclarece.   
O jacuipense lembra com orgulho as temporadas juninas do Trio Sabiá, que alcançou sucesso a ponto de rivalizar com o Trio Nordestino. "Nós encontramos muito com eles e Luiz Gonzaga pelas festas. Tocamos muito lá para cima, em Juazeiro, Petrolina, Aracaju, Caruaru, Campina Grande e Feira de Santana", conta.  
Segundo Rochinho, em 1990, após um show em Vitória da Conquista, o Trio acabou. "O Davi acabou o trio por um problema no palco. Foi durante um show que nós fomos fazer para uma FM de Vitória da Conquista, ele se chateou porque o som estava ruim, reclamou ao técnico do som e foi para o camarim. Nós ainda tentamos, mas ele não mudou de opinião. Quando voltamos para Feira, ele disse que estava saindo do trio", disse, ainda desapontado.      
Mágoa
Quando narra o episódio, Rochinho não consegue disfarçar a mágoa e o desapontamento pelo fim do Trio Sabiá. E não poupa Davi Cruz pelo episódio, a quem considera "uma pessoa difícil para se conviver, diferente do Tio Joca, que era uma pessoa santa".
Com o fim do Trio Sabiá, cada integrante seguiu o seu destino. "Tio Joca foi embora para São Paulo, mas eu preferi ficar aqui, apesar dele ter me convidado para seguir junto. Davi era daqui de Feira de Santana", pontua, lembrando ainda que o Tio Joca era irmão de Pedro Sertanejo (pai de Osvaldinho do Acordeon), um sanfoneiro consagrado, que praticamente introduziu a sanfona em São Paulo.
Era o ano de 1990 e Rochinho, então, decidiu fundar o Trio Sertanejo junto com Davi Cruz e Ceará. O trio ainda chegou a gravar três discos, mas também já acabou.
Depois dessas experiências, Rochinho disse que não tem mais interesse de integrar outro grupo. "Quero cuidar da minha vida até o dia que Deus quiser. Me chateei com esse negócio de grupo. Hoje não se acha mais gente boa para trabalhar. Grupo, não quero mais", reiterou.
Apesar disso, Rochinho continua tocando e disse que não pára de achar convite. "Toco assim, individual, toco direto. Mas cuido também do meu comércio de peixe", revelou.
Origem
"Sou de Riachão, nasci na sede mesmo, filho de Manoel Cetinha. Meus irmãos (Pino, Del e Roque), todos são da música também", detalha Rochinho, já revelando as suas origens.
"Eu comecei a tocar com Pedro de Dário e Zé Aristides. Quem me colocou no forró foi Pedro de Dário. Comecei há uns 40 anos, no inicio dos anos 70. Mas não tinha um grupo definido", revela. "Sempre tive amor pela música", acrescenta.
Indagado sobre qual artista mais gostava ou se inspirou na carreira, o zabumbeiro revela: "Lindú, Cobrinha e Coroné era um show no palco. Não sei se é porque era fã deles...". E hoje? "Flávio José e Adelmário Coelho, pela voz deles e o trabalho", respondeu.  
Evandro Matos edita o site "Interior da Bahia"

Reunião sobre Proferr - Ferrovias



O prefeito José Ronaldo colocou em sua página oficial no Facebook: 
Proferr - Ferrovias
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está convidando para participação na reunião pública promovida com vistas ao recebimento de contribuições acerca dos estudos preliminares que buscarão disciplinar a concessão, à iniciativa privada, do trecho ferroviário compreendido entre Feira de Santana e Ipojuca-PE, projeto integrante do Programa de Investimentos em Logística (PIL) do Governo Federal - Proferr Ferrovias.
A reunião em Feira de Santana será realizada nesta segunda-feira, 1º de julho, entre 14 e 18 horas, no Salão Jacarandá 1 e 2 do Ibis Hotel.

Entrevista gravada na Jovem Pan


Na manhã desta sexta-feira, 28, entre 7 e 8 horas, no programa "Jornal da Manhã", na Rádio Jovem Pan, entrevista gravada por Renato Ribeiro, que está na Europa, com o jornalista Dimas Oliveira, sobre cinema. Instituição de 7 de agosto como do Dia Nacional do Documentário Brasileiro, homenagem à data de nascimento - em 1936 - do cineasta Olney São Paulo, demolição da fachada do Cine Theatro Íris e cenário do cinema brasileiro são questões abordadas.

"Lula destrata fotógrafos que o divulgam"


O ex-presidente Lula aparece em um vídeo de 15 segundos, ainda pouco divulgado no Youtube, destratando fotojornalistas. Os profissionais pediram permissão para fotografá-lo durante um evento e, por isso, o político se irritou: "Esses caras andam atrás de mim o dia inteiro - batem foto o dia inteiro - e ainda querem uma foto aqui? Porra!". Depois da insistência dos assessores, Lula permite a entrada dos fotógrafos, mas ordena que fiquem no local por apenas dois minutos. "Manda vim, vai. Mas também é pra tirar a foto e ir embora. Dois minutos", diz no vídeo. O PT é conhecido por sua aversão à imprensa, tanto que defende sua censura por meio do "Marco Regulatório das Comunicações", uma espécie de nome bonito para "Controle da Mídia".
Assista:

"Uma camiseta das Farc na guerra de rua em Fortaleza!"


Por Reinaldo Azevedo
Mandam-me esta foto. Vejam ali a camiseta do fortão que, com o rosto coberto, usa um estilingue para atingir policiais no Ceará.


O símbolo que traz no peito é o das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Sim, há pessoas no Brasil - e não me estranha que ele esteja no protesto - que envergam camisas de narcoterroristas.
Moleques hoje, que eu saiba, não brincam mais de estilingue, coisas do meu tempo, do meu interior. Sei que não era muito bonito, mas o fato é que a gente matava passarinho. Hoje, quando eles começam a cantar antes das 5 da matina, penso em estilingues, confesso… Deus me livre! Hoje em dia, iria todo mundo para a Fundação Casa, acho. E teriam menos pena da gente do que dessas "vítimas da sociedade" que põem fogo em gente… É que passarinho não aquece o planeta. Um estilingue pode provocar um ferimento muito grave com pedra ou bola de gude - que, pra mim, continua a ser "fubeca". Sim, a depender do caso, pode ser uma arma letal.
Nada de errado, não é?, em usar a camiseta das Farc por aqui! Afinal, o governo petista não considera terroristas aqueles valentes. Lembro-me até de que Lula chegou a dar uns conselhos aos companheiros: deveriam fazer como o PT e disputar eleições. Como esquecer que Dilma Rousseff, quando chefe da Casa Civil, requisitou para trabalhar em Brasília, no Ministério da Pesca, a mulher do terrorista conhecido como Padre Medina, que está refugiado em Banânia? Numa democracia convencional, dar-se-ia um jeito de achar esse rapaz para que ele se explicasse… Mas quê! Se Dilma não teve de se explicar, por que ele teria?
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"