Por Reinaldo Azevedo
Mandam-me
esta foto. Vejam ali a camiseta do fortão que, com o rosto coberto, usa um
estilingue para atingir policiais no Ceará.
O símbolo que traz no peito é o das Farc (Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia). Sim, há pessoas no Brasil - e não me
estranha que ele esteja no protesto - que envergam camisas de narcoterroristas.
Moleques hoje, que eu saiba, não brincam mais de
estilingue, coisas do meu tempo, do meu interior. Sei que não era muito bonito,
mas o fato é que a gente matava passarinho. Hoje, quando eles começam a cantar
antes das 5 da matina, penso em estilingues, confesso… Deus me livre! Hoje em
dia, iria todo mundo para a Fundação Casa, acho. E teriam menos pena da gente
do que dessas "vítimas da sociedade" que põem fogo em gente… É que passarinho
não aquece o planeta. Um estilingue pode provocar um ferimento muito grave com
pedra ou bola de gude - que, pra mim, continua a ser "fubeca". Sim, a depender
do caso, pode ser uma arma letal.
Nada de errado, não é?, em usar a camiseta das
Farc por aqui! Afinal, o governo petista não considera terroristas aqueles
valentes. Lembro-me até de que Lula chegou a dar uns conselhos aos
companheiros: deveriam fazer como o PT e disputar eleições. Como esquecer que
Dilma Rousseff, quando chefe da Casa Civil, requisitou para trabalhar em Brasília, no Ministério da Pesca,
a mulher do terrorista conhecido como Padre Medina, que está refugiado em
Banânia? Numa democracia convencional, dar-se-ia um jeito de achar esse rapaz
para que ele se explicasse… Mas quê! Se Dilma não teve de se explicar, por que
ele teria?
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
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