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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Bahia de Feira x Bragantino pela Copa do Brasil nesta quarta-feira

Venda de ingressos na Arena Cajueiro e na Unifan; rotas extras de transporte público para o jogo 


Toda atenção está voltada para a Copa Betano do Brasil. A estreia do Bahia de Feira será nesta quarta-feira, 1 de março, às 19 horas, diante do Red Bull Bragantino, no Estádio Professor Jodilton Souza, a Arena Cajueiro.
A comercialização dos ingressos teve início na segunda-feira, 27, na Arena Cajueiro e a partir desta terça-feira, 28, na Unifan, no valor de R$ 30,00 apenas em espécie. A previsão é de que o estádio esteja lotado, impulsionando o time em direção a uma vitória.
Para os fãs do clube que utilizaram o transporte público urbano, duas rotas e quatro ônibus complementam o transporte durante o jogo. A partir das 18 horas, os usuários terão a disponibilidade das rotas 025-Subaé via Jomafa e 026-Subaé via Santa Mônica saindo do Terminal Central em intervalos de 25 minutos direto para a Arena Cajueiro.
Após o término da partida, a Prefeitura disponibilizará um veículo adicional da  concessionária São João para transportar os torcedores até o Terminal Central. O último ônibus do Sistema Integrado de Transportes (SIT) partirá às 23h30.
Assim como ocorre com muitos aficionados, a vestimenta do time é vista como uma peça essencial pelos torcedores do Tremendão. Essa informação é destinada aos torcedores que ainda não sabem como adquirir o seu manto: é possível adquiri-lo na própria Arena Cajueiro. Para se manter atualizado sobre todas as novidades do Tremendão, siga @bahiadefeira.

(Com informações de Michelle Milla , da Assessoria de Comunicação do Bahia de Feira)

Faculdade Baiana abre inscrições para pós-graduação

São 11 cursos de especialização nos formatos online, híbrido e presencial. Direito Público, Digital e Médico estão entre as opções oferecidas pela instituição


Foto: Freepik

Em um cenário cada vez mais competitivo, o mercado jurídico exige especialização profissional e atualização contínua. Pensando em oportunizar a qualificação de profissionais do Direito em segmentos como Gestão, Saúde e Advocacia 4.0, a Faculdade Baiana de Direito abre inscrições para 11 cursos de pós-graduação nos formatos online, híbrido e presencial. 

O curso Premium em Processo Civil, por exemplo, acontece com aulas online em tempo real, o que permite que os encontros sejam conduzidos por profissionais reconhecidos em todo o país. Coordenado por Fredie Didier Jr. e Paula Sarno, o corpo docente do curso também conta com nomes como Alexandre Câmara (RJ) e Edilson Vitorelli (SP)

Cursos presenciais

No formato presencial são ofertados cursos como Direito Público, Direito Digital e Direito Médico, da Saúde e Bioética. A pós em Direito Público aborda conteúdos cobrados nos principais concursos, trabalhando em sala estudos de casos com olhar atento especialmente para Direitos Constitucionais e Administrativos.

Na especialização em Direito Digital, os estudantes podem escolher as trilhas que desejam cursar e personalizam a própria formação. Além do eixo fundamental, são ofertadas três trilhas das quais cada cursista elege duas. São elas (1) Cyber Security, (2) Advocacia 4.0 e (3) Privacy e Proteção de Dados Pessoais. A pós em Direito Digital é parceira da empresa de tecnologia EXIN.

O curso de Direito Médico, da Saúde e Bioética, por sua vez, trata de questões jurídicas envolvendo profissionais de saúde e pacientes a partir de casos concretos. As aulas são ministradas por juristas, médicos, juízes e diretores de hospitais, preparando profissionais de forma transdisciplinar.

Novos cursos

Neste semestre a faculdade também está lançando três novos cursos: Advocacia Trabalhista (presencial), Direito e Prática Tributária (presencial) e Direito Notarial e Registral (EAD). Todos os cursos ofertados têm a duração de 12 meses de aulas e seis meses para elaboração do TCC. 

O corpo docente da Baiana é formado juristas reconhecidos em todo o país, como Daniela Borges, Dirley da Cunha Junior, Fredie Didier Junior e Martha El Debs. A faculdade foi classificada com nota máxima na avaliação do Ministério da Educação, possui o "Selo de Qualidade OAB Recomenda" e está entre as seis faculdades privadas que mais aprovam no Exame da Ordem, ocupando o primeiro lugar do ranking Norte-Nordeste.

Cursos ofertados

Licitações e Contratos Administrativos

Direito Imobiliário e Prática Extrajudicial (Híbrido)

Direito Notarial e Registral (EAD)

LL.M em Direito Empresarial e Corporativo

Processo Civil (Pós Premium - Live learning)

Direito e Prática Previdenciária

Direito Público

Advocacia Trabalhista

Direito Médico, da Saúde e Bioética

Direito Digital

Direito e Prática Tributária

Matricule-se em https://cursos.faculdadebaianadedireito.com.br/pos-graduacoes/

(Com informações de LK Comunicação)

Morre Roque Aras


Faleceu o advogado Roque Aras, aos 90 anos. Sepultamento ocorre nesta terça-feira, 28, às 17 horas, em Salvador. Era natural de Monte Santo, Bahia. Formou-se pela Universidade Católica do Salvador, em 1962. Pai do procurador-geral da República, Augusto Aras, foi Aras foi vereador de Feira de Santana (1971-1975), deputado estadual (1975-1979) e deputado federal (1979-1983). Antes, foi secretário municipal na gestão do prefeito Francisco Pinto.
Ingressou no PT e saiu candidato a senador em 1986 e a prefeito de Feira de Santana em 1988, mas não se elegeu em nenhuma das disputas. No segundo mandato de João Durval Carneiro atuou como procurador-geral.
Também foi presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), secretário da OAB-BA, procurador-geral de Salvador, juiz do Trabalho e instalou a 1ª Junta de Conciliação e Julgamento (JCJ) de Feira de Santana.  Foi presidente da Fundação Cidadania e Iniciativa Popular (Funcip).
Roque Aras foi aprovado no primeiro concurso para a Advocacia Geral da União (AGU). É homenageado pela Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni) com os prêmios Roque Aras para monografia de advogados da União.
Ele deixa esposa Nélia Pimentel, os filhos Augusto Aras, Lina Maria, Roque Aras Júnior, Wanessa Maria e Viviane, além de netos, bisnetos e sobrinhos.

Jorge Magalhães: "'Porrada de Polícia', a gênese num encontro com um camarada meu"

Publicado no Blog Demais em 3 de outubro de 2014

Jorge Magalhães e Dionorina: parceiros em "Porrada de Polícia"
Foto: Reprodução

Por Jorge Magalhães
Esses dias, um camarada meu, um pouco cheio de dedos para não transparecer invasivo, me indagou o quanto eu teria faturado de direitos autorais com a execução, nos anos 1992 a 1994, da música "Porrada de Polícia",  uma das parcerias com Dionorina que fez um relativo sucesso nas ondas dos rádios baianos, e acabou ganhando o Troféu Caymmi de Melhor Composição, em 1993.
Indo ainda mais fundo em sua sondagem, ele também especulou sobre o que teria me inspirado ao compor a letra deste reggae, sendo uma das suas hipóteses, o fato consumado de que eu tirei os versos da canção brilhantemente musicada por Dionorina de um cenário existencial vivido por mim,  no ato da criação.
Se valendo do meu silêncio momentâneo, ante a abundância do seu inesperado interrogatório, o nobre camarada lembrou-me, com certa ênfase, que "Porrada de Polícia" além de ter tocado em todas as rádios de Feira de Santana de forma massificada, teve a sua reprodução potencializada pela TV Subaé, como de fato o foi, através de um clipe muito bem produzido pela afiliada feirense da Rede Globo,  onde a letra da música foi editada simultaneamente a imagens de fome e de violência do nosso cotidiano, inclusive com cenas reais da ação policial sobre alguns movimentos grevistas, naquele então.
Dando azo à sua fértil e criativa imaginação, este camarada meu, meio que tentando inflar-me o ego e se dizendo fã dos meus escritos - aí incluindo letras de música, poesias, matérias, crônicas, artigos jornalísticos e roteiros - neste último item  lembrou-me  o  que escrevi sobre o Mosteiro de São Bento, em Salvador,  filmado, produzido e veiculado pela Bahia Cinema e Vídeo e vertido para três idiomas sob a edição da competentíssima jornalista Soraya Mesquita.
Mas, o foco principal da sua sondagem era mesmo a música "Porrada de Polícia", para ele um "hino  contra as desigualdades sociais; uma abordagem sociológica crua e fiel  sobre a realidade das populações favelizadas pela ausência de Estado", etc. etc... Enfim, para o meu espanto absoluto, o dileto camarada afirmara, de forma peremptória, que eu  teria "faturado uma graninha legal" com os direitos autorais desta canção, a julgar, segundo ele, "pelo tempo que ela foi levada ao ar pela TV Subaé e pelos shows que abriram portas à carreira de Dionorina".
Emergindo do silêncio abissal em que até então me mantive, e, confesso, um tanto quanto absurdado, disse-lhe, de saída, que desde os 20 anos de idade tenho sobrevivido do que tenho amealhado como jornalista, passando, nesta condição, por vários órgãos de imprensa e assessorias de comunicação.
Revelei, em seguida, que o mote de "Porrada de Polícia" me veio de um episódio corriqueiro na vida de qualquer cidadão, de qualquer família, e que me fez tomar do lápis e do papel, ao  chegar em casa, após  um dos meus notívagos e fatigantes plantões  na TV Subaé (onde tive a honra de atuar como pauteiro) e,  ao ligar o fogão para esquentar o jantar preparado com esmero por Selma, o gás foi-se findando em câmara lenta, instigando  a fome canina e aguçando, ainda mais, o senso crítico e  a minha veia poética.
Disse-lhe, pausadamente, que no tocante aos direitos autorais, sim, pingaram e pingam  alguns caraminguás na minha conta na Amar, uma das afiliadas do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), desta e de outras parcerias, mas nada que me permitisse botar o burro na sombra, já que até aqui tenho sido gravado por poucos cantores e nenhum, infelizmente, com o calibre de uma grande gravadora para gerar dividendos autorais com a veiculação, circulação e vendagem das minhas composições.
Quanto a veiculação de "Porrada de Polícia" pela TV Subaé, ponderei-lhe que vivi experiência similar com o clipe de "Cheiros e Temperos", parceria com Rá Nascimento,  gravado por Danny Nascimento (ex-Fama, hoje vocal de Daniela Mercury), especialmente para  a TVE, o seu primeiro clipe institucional a ser levado ao ar no verão de 2002. Lembrei-lhe, ainda, da música "Flor Cristalina", minha e de Rá, gravada por Luiz Caldas e Tontom Flores, até hoje veiculada na grade de programação da FM Educadora.
O que há de comum nos três casos, é que em nenhum deles recebi um centavo de direito autoral, mas, como criador, sou infinitamente grato à sensibilidade destas emissoras por ter me dado esta inefável, esta incomensurável oportunidade de divulgar o meu trabalho, levando sua mensagem para milhões de mentes e corações nos mais longínquos rincões, graças ao milagre multiplicador das telecomunicações.
Pacientemente, também lhe fiz compreender, que diferentemente dos cantores que gravam   vários compositores, parceiros ou não, é natural que todas as luzes se voltem para o artista que sobe ao palco e defende suas canções, são eles os mensageiros, os  intérpretes dos sentimentos que tomam de assalto os nossos corações inebriados com a candura e a plasticidades imantrada dos seus cantares. Quanto aos  letristas? Estes sequer são citados  nas vozes empavonadas dos locutores de rádio, sempre às voltas com o tempo e a próxima canção. É cultural, entre nós... é do jogo.
Para por um ponto final na minha curta explicação e, antecipando-me a uma possível recarga do velho camarada, sublinhei, para voltar ao porto de partida das suas especulações:
"Imagine, mano velho, uma ampla avenida com mais de 20 mil pessoas cantando em uníssono os versos que você os construiu no silencio da noite, você, as suas agonias e reminiscências, na solidão do seu pensamento, agora vocalizado por milhares de almas que se identificaram com a sua mensagem, com a sua alegria, com a sua dor. Gente de todos os matizes, independente de cor, classe social, unidos pelas notas  de uma simples canção, fruto da sua inspiração, filha do seu ventre, do seu intelecto..."
Então, ele abriu os olhos e eu disse: "É esta fortuna que trago impregnada em minha alma, desde que ouvi Dionorina dar os primeiros acordes de 'Porrada de Polícia', na Micareta de l993, e vi este  povão que  amo  entoar do início ao fim os meus versos como se fossem seus, enquanto uns externavam  na cara o drama contido em cada palavra, outros tantos acrescia aos esgares do rosto uma evolução corporal qualquer, indizível para a emoção que me invadira naquele momento. Será que isto tem preço, meu bom camarada?" Ele estendeu-me a mão e, dos seus olhos intrépidos e interrogativos, deixou rolar uma lágrima.
"Porrada de Polícia/ É no fundo da fome que a boca lambe a mesa farta de pavor/ É na fome, é na dor, como porrada de polícia/ Quem mora no morro, mora no morro/ Tristes projetos de vida/ Se corre pro osso é presunto na pista/ Se fica é pirão pra polícia/ Ninguém quer polícia pra ordenar a fila/ Ninguém quer representantes armados do sistema/ Por que não param o trem da Babilônia/ Guerreiros da redenção da raça humana/ Detenham o trem da Babilônia..."  

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Em memória de Jorge Magalhães - Social


 



Em memória de Jorge Magalhães - Fora da Bahia


 


Em memória de Jorge Magalhães - Livro II


 

Em memória de Jorge Magalhães - Livro I






Em memória de Jorge Magalhães - Distinção





Em memória de Jorge Magalhães - Trabalho






Em memória de Jorge Magalhães - Família


 



Messi pela sétima vez o melhor jogador do mundo


Lionel 
Messi foi eleito pela Fifa como o melhor jogador do mundo de 2022. Trata-se da sétima vez na carreira que ele recebe o troféu. Nesta segunda-feira, 27, na cerimônia The Best realizada na Salle Pleyel, em Paris.

Morre jornalista feirense Jorge Magalhães

Mahal também era compositor, escritor e poeta




Fotos: Jorge Bastos Magalhães

O jornalista, compositor, escritor e poeta feirense Jorge Magalhães faleceu na manhã desta segunda-feira, 27, aos 64 anos. Jorge Luiz Magalhães Souza é seu nome completo. Era carinhosamente chamado de Mahal. Deixa viúva a pedagoga Selma Magalhães, mais os filhos Carla Morena, coordenadora pedagógica, e Mahatma, odontólogo, e o neto Arthur.
Quem é
Aos quinze anos, Jorge Magalhães já circulava nas rodas frequentadas por poetas, artistas plásticos, músicos e intelectuais, lia clássicos da literatura. Aos dezoito anos escreveu seu primeiro caderno de poesia e aos vinte ingressou profissionalmente no jornalismo.
Ele atuou como repórter nos jornais "Feira Hoje", "Folha do Norte", "Correio da Bahia", "Tribuna da Bahia", revista "Panorama". Foi produtor de jornalismo da TV Subaé, afiliada da Rede Globo, em Feira de Santana. Mais recentemente, foi diretor do Departamento de Publicidade da Secretaria de Comunicação Social. Detinha vasta experiência jornalística.
Escreveu cerca de duas centenas de discursos políticos, artigos e crônicas sobre uma variedade de temas; roteirizou documentários, um deles, sobre o Mosteiro de São Bento, em Salvador, foi transformado em vídeo pela Bahia, Cinema e Vídeo, vertido para o inglês, o francês e o espanhol, com distribuição dirigida a países da Europa.
Inspirado na dura realidade das populações que habitam as favelas da periferia brasileira, escreveu “Porrada de Polícia”, composição vencedora do Troféu Caymmi, em 1993. Emplacou o primeiro clipe institucional da TV Educativa da Bahia, com a música “Cheiros e Temperos”, em 2003.
Pela Coleção Olhos d'Água teve publicado "Relvas e Espinhos", em 1980. Também tem poemas publicados nas revistas "Atos" e "Sitientibus", da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Participou do Grupo Hera, com poesias editadas em revistas e livros. Deixou inédito o livro de poesias "O Genoma das Pedras".
Em 17 de junho de 2016, lançou em Feira de Santana, em noite cultural memorável promovida pelo Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie E. Poppino, da Fundação Senhor dos Passos, no Mercado de Arte Popular, o livro “A República do Mangue”, romance de estreia, impresso em Lisboa pela Chiado Editora, coleção “Viagens na Ficção”, com distribuição simultânea para os países de língua portuguesa. Depois, no mesmo ano, participou da 14ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), Rio de Janeiro, autografou o livro no Póstudo, no Rio Vermelho, em Salvador. Também participou da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no estande da Chiado Editora.
Jorge Magalhães foi outorgado com a Ordem Municipal do Mérito de Feira de Santana, no Dia da Cidade, em 18 de setembro de 2016, como oficial na área de comunicação.
O corpo está sendo velado no Centro de Velórios Gilson Macedo, na Kalilândia. O sepultamento ocorre nesta terça-feira, 28, às 10 horas, no Cemitério Piedade.

Fotos: Jorge Bastos Magalhães

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Holocausto não deve ser apagado da memória


Os adeptos da pós-modernidade que defendem ditaduras e bárbaros tiranos lembram do Holocausto, período doloroso da História, quando os nazistas perseguiam os judeus? Eles deveriam assistir ao filme “O Pianista”, que é uma verdadeira aula de História. E bem didática. A realidade histórica precisa ser mais conhecida, não pode ser deixada para trás. Mas, ao contrário, eles mantém posição de ignomínia do anti-semitismo e querendo apagar o Holocausto da memória. É tempo de lembrar e se informar sobre o Holocausto – quando seis milhões de judeus foram exterminados. Sobre a guerra em curso no Iraque é a Palavra de Deus sendo cumprida. Israel é o alvo. É o início do fim, que está próximo. Jesus está voltando.
Os fatos mostrados no filme são reais. O próprio diretor do filme, Roman Polanski, viveu experiências semelhantes às contadas e testemunhadas pelo pianista Wladyslaw Szpillman (1911-2000) em seu livro autobiográfico, escrito em 1946, mas publicado na íntegra somente no início dos anos 90, que serviu de ponto de partida para o roteiro.
O filme não tem metáforas nem alegorias. Entre 1939 e 1945, durante a 2ª Guerra Mundial, 360 mil judeus poloneses sofreram todas as privações, humilhações e violências, durante a ocupação nazista em Varsóvia. Os judeus sofreram restrições, degradações e abusos e foram confinados por muros em guetos, antes de serem deportados para campos de concentração, onde eram exterminados.
Além de ser uma aula de História, "O Pianista" também é uma aula de cinema. No meio de um cenário de tanto horror e dor, o belo com a música - a execução da "Balada Nº 1 em Sol Menor, Opus 23". O frágil personagem busca sobreviver, salva-se da deportação e de várias situações por uma série de coincidências, tenta participar da resistência, e escondido nos escombros - vivendo como um rato - observa o desenrolar da guerra. No final, a redenção, a vitória do ser humano.
A humanidade e sua maldade, barbárie, crueldade, sordidez, indiferença e solidariedade, está retratada secamente em "O Pianista". É muita dor e sem anestesia. Chega a ser assustador. Foi eleito como um dos melhores filmes do ano de 2002.
As recordações não são agradáveis, mas o Holocausto não é para ser esquecido!
O filme recebeu a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Vencedor de sete Les César des Arts et Techniques du Cinema 2003, incluindo Melhor Filme, Diretor e Ator. Recebeu dois prêmios, melhor filme e ator, da British Academy of Film and Television Arts Award (Bafta) na mesma categoria. Das sete indicações ao Oscar - Melhor Filme, Diretor, Ator (Adrien Brody), Roteiro Adaptado (Ronald Harwood, Roman Polanski e Wladyslaw Szpilman), Fotografia (Pawel Edelman) Montagem (Hervé de Luze) e Figurino (Anna Sheppard). Teve duas indicações - Filme e Ator - ao Globo de Ouro.

Livre arbítrio é o tema de “Advogado do Diabo”


“Advogado do Diabo” (The Devil´s Advocate), de Taylor Hackford, EUA, 1997, apresenta uma das mais assustadoras representações do diabo, que é um dos personagens mais apresentados pelo cinema e outras manifestações artísticas – quase sempre com simpatia e tentadora presença. O filme confirma a presença real do diabo no mundo. Ele e seus demônios.
Na trama, Kevin Lomax (Keanu Reeves) é um jovem e promissor advogado do interior da Flórida e que quer alcançar os degraus da fama e da fortuna. Ele é seduzido por uma proposta de um grande escritório de advocacia de Nova York – “terra do demônio”. Seu patrão é John Milton (Al Pacino), o diabo em pessoa, que não esconde a alegria de ter comprado mais uma alma, para tentar ganhar uma batalha contra Deus.
No início, ele faz da vida do jovem um verdadeiro paraíso na terra. Depois, vem a cobrança da conta pelo sucesso, começando por destruir seu casamento com a bela Mary Ann (Charlize Theron) e colocando Kevin numa dúvida, num dilema sobre sua carreira.
“Eu sou o dono do século XX”, diz o diabo em discurso que blasfema contra Deus, chamando Ele de “babaca”, afirmando que o Senhor fez o homem e o entregou à própria sorte. O diabo se considera mais compreensivo e menos repressivo que Deus, pois humanista, amante dos instintos e das imperfeições humanas.
No filme, o diabo afirma que “o papa e os adoradores de serpentes são a mesma coisa”. Uma escultura da Catedral de Washington tem uma réplica no gabinete do diabo, com as figuras ficando vivas em atos de perversão sexual e de possessão demoníaca.
“Advogado do Diabo” trata principalmente sobre livre arbítrio – desde o princípio, depois que Adão e Eva optaram por comer do fruto proibido e desobedeceram a Deus, que Ele ofereceu ao homem a capacidade de decidir seus próprios caminhos -, também sobre o bem e o mal e sobre vaidade, que é o pecado que o diabo mais gosta que os homens cometa.
Com embalagem de thriller psicológico, o filme também pode ser visto como uma modernização de “Fausto”, obra do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), sobre um homem que vende a alma ao diabo para obter sucesso.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Nove indicados ao Oscar exibidos em Feira de Santana


A principal premiação do cinema em Hollywood, o Oscar, apresentou em 24 de janeiro, a lista de indicados da 95ª edição. 
A cerimônia de premiação está marcada para 12 de março, em Hollywood, na Califórnia.

Ainda em exibição em Feira de Santana, desde 14 de dezembro de 2022, no Orient CinePlace Boulevard, em décima-primeira semana, "Avatar: O Caminho da Água" tem quatro indicações: Melhor Filme, Melhor Som, Melhor Design de Produção, e Melhor Efeito Visual.

Outros filmes com mais indicações também já foram exibidos nesta cidade.

São eles:

"Elvis", com oito indicações: Melhor Filme, Melhor Ator (Austin Butler), Melhor Edição, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Som, Melhor Maquiagem e Penteados, e Melhor Design de Produção. Exibido entre 14 e 27 de julho do ano passado.

"Os Fabelmans", com sete indicações: Melhor Filme, Melhor Diretor (Steven Spielberg), Melhor Atriz (Michelle Williams), Melhor Ator Coadjuvante (Judd Hirsch), Melhor Trilha Sonora, Melhor Roteiro Original, e Melhor Design de Produção. Exibido de 12 a25de janeiro deste ano.

"Top Gun: Maverick", com seis indicações: Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Música Original ("Hold My Hand"), Melhor Edição, Melhor Som, e Melhor Design de Produção. Exibido durante sete semanas, entre 26 de junho e 13 de julho de 2022.

"Pantera Negra: Wakanda Para Sempre", com cinco indicações: Melhor Atriz Coadjuvante (Angela Basset), Melhor Música Original ("Lift Me Up"), Melhor Figurino, Melhor Maquiagem e Penteados, e Melhor Design de Produção. Permaneceu em cartaz  durante nove semanas, de 10 de novembro a 11 de janeiro.

Outros filmes com indicações:

"Babilônia": Melhor Trilha Sonora, Melhor Figurino, e Melhor Design de Produção. De 19 de janeiro e a 1 de fevereiro.

"Batman": Melhor Som, Melhor Maquiagem e Penteados, e Melhor Design de Produção. De 3 de março a 20 de abril do ano passado.

"Pinóquio Por Guillermo del Toro": Melhor Animação.De 1 a 14 de setembro.

"Gato de Botas 2: O Último Pedido": Melhor Animação. Esse, em oitava semana, desde 5 de janeiro, no complexo do Boulevard Shopping.

O cinema brasileiro, em contínua fase muito ruim, não comparece na premiação. A América do Sul será representada na categoria de Melhor Filme Internacional por "Argentina, 1985".

Debate das lideranças

De Millôr Fernandes


- Dá licença?
- Licença só na Prefeitura.
- Como é que é?
- Sendo.
- Mas como é que vai?
- Aquela coisa.
- E a família?
- Na mesma.
- Mas, fala, o que é que há?
- Está para haver o diabo e você está no meio.
- E quando é que você revela de onde veio o dinheiro?
- No Dia de São Nunca a qualquer hora em ponto.
- Ah, é? E agora?
- Suja na mão e bota fora.
- O que é que você quer dizer com isso?
- Chouriço.
- Mostra, eu quero ver.
- Não tem vista nem revista. Nem nariz de lagartixa.
- Mas que time é o teu?
- Andaraí no seu gramado.
- Jacaré no seco anda?
- Cachorro que late n’água late enterra.
- Jura?
- Juro como a cabeça da coisa é dura.
- Mas eu pensava.
- Pensando morreu um burro com cangalha e tudo.
- Posso comer?
- O que não mata, engorda
- A coisa está feia.
- Feia só? Feia e meia.
- É mesmo. Ontem eu vi ela.
- Viela é um beco sem saída.
- Que horas são?
- As mesmas de ontem a essas horas.
- Então, vamo-nos.
- Vamos nus porém vestidos.
- Veremos.
- Isso dizia o cego e nunca viu nada.
- Então, até o dia 29!
- Vá com Deus, a paz e o livramento. Se achar um buraco cai dentro.

Extraído da revista “Veja”, de 18 de outubro de 2006.

Lembrança do filme noir "Baixeza"


Yvonne De Carlo e Burt Lancaster no poster original de "Baixeza"


Um clássico filme noir. Assim é "Baixeza" (Criss Cross), de Robert Siodmak, 1949, com Burt Lancaster, Yvonne De Carlo e Dan Dureya. Tenho exemplar em DVD.
Todos os elementos do gênero estão no filme, como o que um homem se dispõe a fazer quando está apaixonado por uma mulher fatal, ambiciosa. Está aí a baixeza do título brasileiro. Também o uso de flashbacks, a narração em off e o final trágico. Assim, personagens, atmosfera e visual formam elementos particulares da temática de filmes criminais americanos realizados a partir dos anos 40, pós Segunda Guerra Mundial.
Filme cult, "Baixeza" teve até um remake em 1995, com Steven Soderbergh realizando "Obsessão" (The Underneath), com Peter Gallagher e Elizabeth Shue - não conhecido.
Para quem for ver o filme: Tony Curtis, que interpretou outros filmes ao lado de Burt Lancaster (como "Trapézio", "A Embriaguez do Sucesso", "A Lista de Adrian Messenger"), faz um pequeno papel, dançando rumba com Yvonne De Carlo, ao som de Esy Morales and His Rhumba Band.

Morre artista plástico Jamison Pedra



Faleceu nesta sexta-feira, 24, o arquiteto e artista plástico Jamison Prazeres Pedra, aos 84 anos. Baiano de Valença, era mestre em Artes Plásticas pelo Departamento de Design e Artes da Cincinatti University, Ohio, Estados Unidos. Lecionou Artes e Arquitetura na Escola de Belas Artes e Escola de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (Ufba) - artistas feirenses como Guache e Pedro Roberto (falecido) foram seu alunos. 

Participou da Bienal de Artes Plásticas da Bahia, em 1966, e da IX Bienal de São Paulo, em 1967. Em seu currículo dezenas de exposições individuais e coletivas, inclusive em Feira de Santana.

No Fórum Filinto Bastos, desde sua inauguração, mural de Jamison Pedra na fachada - não tem assinatura, mas é dele mesmo. Trata-se de um painel em concreto (Foto), que representa o réu e os jurados.

Morre professora Therezinha Pitombo


Faleceu na madrugada desta sexta-feira, 24,  a professora Therezinha Pitombo, aos 88 anos. Lecionou Geografia no Colégio Estadual. Ela estava internada no Hospital Emec. Era irmã do cantor e compositor Beto Pitombo e da saudosa jornalista Socorro Pitombo.

O velório ocorre no Centro de Velório Gilson Macedo, na Kalilândia, a partir de meio dia. O sepultamento será às 16 horas no Cemitério Piedade.

Releitura de Caim e Abel


"E saiu Caim de diante da face do Senhor e habitou na terra de Node, à leste do Éden". É do versículo 4: 16 de Gênesis que foi tirado o título de "East of Eden", romance de John Steinbeck, no qual foi baseado o filme que no Brasil tem o título de "Vidas Amargas". Assim, uma releitura da passagem bíblica de Caim e Abel
Tenho o filme em DVD na minha coleção. Assisti ao filme em 1966 - primeiro visto nesse ano -, no Cine Íris. "Vidas Amargas" é excelente, realizado com muita sensibilidade.
No drama, a luta desesperada de Cal (James Dean) com seu irmão Aron (Richard Davalos) pelo amor e reconhecimento do pai (Raymond Massey). Ele descobre que sua mãe (Jo Van Fleet), até então dada como morta, mora na cidade vizinha. A jovem Abra (Julie Harris) namora Aron, mas fica dividida com o desajustado Cal. O conflito entre o bem e o mal está contido no filme, assim como o tema da desintegração familiar. Como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial transformando a vida de uma pacata cidade. Mesmo com a amargura do título brasileiro, há esperança.
Primeiro filme de James Dean, marcou sua primeira indicação póstuma ao Oscar, a primeira do tipo na história da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Teve outras indicações ao Oscar: Diretor (Elia Kazan), Roteiro (Paul Osborn) e Atriz Coadjuvante (Jo Van Fleet), tendo conquistado esta premiação. Foi o Melhor Filme Dramático do Festival de Cannes, indicado à Palma de Ouro, e conquistou o Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Para meninos e meninas


Fonte: NÚCLEO DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA FEIRENSE - ROLLIE POPPINO
 

Juraci Dórea na "Veja", em 1985


Há nove anos, em 17 de janeiro de 2014, a postagem no Blog Demais:

O artista plástico feirense Juraci Dórea foi motivo de matéria, "Museu no sertão", de uma página, na revista "Veja", edição de 20 de fevereiro de 1985. O texto tem assinatura de João Santana Filho, o "Patinhas", baiano de Tucano, jornalista por vocação e compositor engajado nos anos 70 e 80, atualmente publicitário.

Filmes em Cartaz no Orient CinePlace Boulevard

Com Milena Batista

LANÇAMENTO NACIONAL


AS MÚMIAS E O ANEL PERDIDO
 (Mummies), de Juan Jesus Garcia Galocha, 2022.  Animação. Após uma série de infelizes acasos, o trio de múmias e seu pet embarcam numa hilária e agitada jornada na Londres atual à procura de um anel ancestral, de propriedade da Família Real das Múmias, roubado pelo ambicioso arqueólogo Lorde CarnabyCópia dublada. Classificação: Livre. Duração: 88 minutos. Horários: 14h30, 16h30 e 18h30.

CONTINUAÇÕES


O HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA
 (The Ant-Man and the Wasp Quantumania), de Peyton Reed, 2023. Com Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer e Kathrin Newton, Ação e aventura. Quando Scott Lang e Hope van Dyne, junto com os pais de Hope, Hank Pym e Janet van Dyne e a filha de Scott, Cassie, são acidentalmente enviados para o Reino Quântico, eles logo se encontram explorando o Reino, interagindo com novas criaturas estranhas. Segunda semana. Classificação: Livre. Duração: 125 minutos. Horários: 13 horas, 13h30, 15h40, 16 horas, 18h20, 18h40, 21 horas e 21h15, com cópia dublada, e 21h30, com cópia legendada.


ROCK DOG: UMA BATIDA ANIMAL  
(Rock Dog 3: Battle the Beat), de Antony Bell, 2022.  Animação. Quando os jovens artistas de um concurso de música admitem que nunca ouviram falar de Angus Scattergood, Bodi é compelido a se juntar ao show para restaurar o bom nome da lenda do Rock. Segunda semana. Cópia dublada. Classificação: Livre. Duração: 88 minutos. Horário: 15 horas.


GATO DE BOTAS 2: O ÚLTIMO PEDIDO
 (Puss in Boots 2: The Last Wish), de Joel Crawford, 2022.  Animação. O Gato de Botas descobre que sua paixão pela aventura cobrou seu preço: ele esgotou oito de suas nove vidas. O Gato de Botas embarca em uma jornada épica para encontrar o mítico Último Desejo e recuperar suas nove vidas. Oitava semana. Cópia dublada. Classificação: Livre. Duração: 102 minutos. Horários: 17h20 e 19h30.  


AVATAR: O CAMINHO DA ÁGUA
 (Avatar: The Way of Water), de James Cameron. 2022. Com Sam Worthington, Zoe Saldana, Kate Winslet, Sigourney Weaver, Stephen Lang e Giovanni Ribisi. Ação, aventura, fantasia e ficção científica. Jake Sully vive com sua nova família formada no planeta Pandora. Assim que uma ameaça familiar retorna para terminar o que foi iniciado anteriormente, ele deve trabalhar com Neytiri e o exército da raça Na'vi para proteger seu planeta. Décima-primeira semana. Cópia dublada. Não recomendado para menores de 12 anos. Duração: 192 minutos. Horário: 20h45.