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sábado, 25 de fevereiro de 2023

Holocausto não deve ser apagado da memória


Os adeptos da pós-modernidade que defendem ditaduras e bárbaros tiranos lembram do Holocausto, período doloroso da História, quando os nazistas perseguiam os judeus? Eles deveriam assistir ao filme “O Pianista”, que é uma verdadeira aula de História. E bem didática. A realidade histórica precisa ser mais conhecida, não pode ser deixada para trás. Mas, ao contrário, eles mantém posição de ignomínia do anti-semitismo e querendo apagar o Holocausto da memória. É tempo de lembrar e se informar sobre o Holocausto – quando seis milhões de judeus foram exterminados. Sobre a guerra em curso no Iraque é a Palavra de Deus sendo cumprida. Israel é o alvo. É o início do fim, que está próximo. Jesus está voltando.
Os fatos mostrados no filme são reais. O próprio diretor do filme, Roman Polanski, viveu experiências semelhantes às contadas e testemunhadas pelo pianista Wladyslaw Szpillman (1911-2000) em seu livro autobiográfico, escrito em 1946, mas publicado na íntegra somente no início dos anos 90, que serviu de ponto de partida para o roteiro.
O filme não tem metáforas nem alegorias. Entre 1939 e 1945, durante a 2ª Guerra Mundial, 360 mil judeus poloneses sofreram todas as privações, humilhações e violências, durante a ocupação nazista em Varsóvia. Os judeus sofreram restrições, degradações e abusos e foram confinados por muros em guetos, antes de serem deportados para campos de concentração, onde eram exterminados.
Além de ser uma aula de História, "O Pianista" também é uma aula de cinema. No meio de um cenário de tanto horror e dor, o belo com a música - a execução da "Balada Nº 1 em Sol Menor, Opus 23". O frágil personagem busca sobreviver, salva-se da deportação e de várias situações por uma série de coincidências, tenta participar da resistência, e escondido nos escombros - vivendo como um rato - observa o desenrolar da guerra. No final, a redenção, a vitória do ser humano.
A humanidade e sua maldade, barbárie, crueldade, sordidez, indiferença e solidariedade, está retratada secamente em "O Pianista". É muita dor e sem anestesia. Chega a ser assustador. Foi eleito como um dos melhores filmes do ano de 2002.
As recordações não são agradáveis, mas o Holocausto não é para ser esquecido!
O filme recebeu a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Vencedor de sete Les César des Arts et Techniques du Cinema 2003, incluindo Melhor Filme, Diretor e Ator. Recebeu dois prêmios, melhor filme e ator, da British Academy of Film and Television Arts Award (Bafta) na mesma categoria. Das sete indicações ao Oscar - Melhor Filme, Diretor, Ator (Adrien Brody), Roteiro Adaptado (Ronald Harwood, Roman Polanski e Wladyslaw Szpilman), Fotografia (Pawel Edelman) Montagem (Hervé de Luze) e Figurino (Anna Sheppard). Teve duas indicações - Filme e Ator - ao Globo de Ouro.

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