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sábado, 18 de fevereiro de 2023

Teatro feirense em Revista Literária da Lusofonia


Composta com autores de diferentes nacionalidades, lançada na segunda-feira, 13, a 57ª edição da "Divulga Escritor", Revista Literária da Lusofonia, editada em Portugal por Shirley Cavalcante.
Na publicação, duas páginas (66 e 67) sobre o jornalista, memorialista e escritor feirense com o texto "Dimas Oliveira nas veredas do teatro cristão". Outras edições da revista trataram sobre ele e suas obras.
Desde 2013, há dez anos, a Revista Literária da Lusofonia, leva ao leitor o melhor da literatura lusófona.

Clique no link para ver toda a revista e a página com o livro feirense: https://issuu.com/smc5/docs/57_divulga_escritor_revista_liter_ria_da_lusofoni



Eis a íntegra do texto:

Dimas Oliveira nas veredas do teatro cristão
Depois de cerca de 50 anos afastado do teatro, Dimas Oliveira, jornalista, memorialista e especialista em cinema, voltou aos palcos em 2022. Ele se integrou ao Movimento de Artes Aprisco (Maap) e agora faz teatro cristão.
Primeiro, em parceria com Paty Brito, Dimas fez uma adaptação da passagem do Evangelho de João que trata da Santa Ceia com "Um Grão de Trigo", peça teatral em dois atos, levada ao palco da Aprisco Church, na noite do Domingo de Páscoa, 17 de abril de 2022. Dirigido por Paty Brito, Dimas interpretou Judas, contracenando com Nei Nascimento (Jesus) e outros 11 intérpretes dos apóstolos.
A encenação da Santa Ceia, relevante na montagem do momento emocionante e enlevante da vida de Cristo com seus discípulos, superou todas as expectativas do público que lotou o espaço. Foi um memorial da Ceia do Senhor para que a Igreja recorde continuamente o sacrifício vicário de Cristo na cruz em favor de todos. 
Um grão de trigo é apenas um grão de trigo. Mas, assim como Jesus o grão de trigo quando cai na terra necessita primeiro morrer para depois gerar a vida que abençoará a quem dele comer. Sem a morte do trigo não existirá a vida.
Segundo a diretora Paty Brito, a encenação teve como objetivo reproduzir um momento da vida de Cristo com seus discípulos, a Santa Ceia. "Traz o entendimento de que o plano da salvação é através de Jesus, para todos aqueles que creem em seu nome possam ser salvos e ter um novo nascimento, uma nova vida".
Depois, Dimas Oliveira atuou como narrador da peça "O Peregrino: O Destino Final", texto de Matheus Moura, adaptado do clássico da literatura cristã, "O Peregrino", de John Bunyan, escrito há mais de 130 anos, em 1890, que foi encenada uma semana antes do Natal, na Aprisco Church, em 18 de dezembro de 2022. O próprio Matheus Moura protagoniza o personagem Cristão.
Com essa peça, depois do monólogo "Cristão", apresentado em março, e de "O Caminho do Peregrino", em junho, a trilogia se completou.
A peça sintetiza sobre o caminho da salvação, que é estreito e difícil. É a história de Cristão, um homem em necessidade que entendeu que precisa de Nosso Senhor Jesus para transformar sua vida.

Assim, uma alegoria da vida de um peregrino, personagem que enfrenta uma caminhada da Cidade da Destruição para a Cidade Celestial em trajetória de perigos e maldades e também de esperança e boa vontade.
Para este novo ano, Dimas Oliveira pretende adaptar a parábola d’O Filho Pródigo, contida no livro de Lucas 15: 11 a 32.

Era uma vez
Geraldo Lima, autor do livro "O Teatro em Feira de Santana", lançado em 25 de setembro de 2015, foi quem incentivou Dimas Oliveira a participar do movimento teatral de Feira de Santana. Corria o ano de 1967, mesmo período em que ele começou a escrever sobre cinema para o jornal "Situação" - colunas publicadas até 1970 compõem o livro "cinema demais" de sua autoria, lançado em 2014.
Primeiro, ele acompanhou os ensaios de "Só o Faraó Tem Alma", de Silveira Sampaio, direção de Raymundo Pinto, com Antonia Veloso, Antonio Brasilino, José Carlos Teixeira, Luciano Ribeiro, Gilberto Duarte e Geraldo Lima. Fez parte do coro, que em voz-off dizia em várias cenas: "Nós queremos almas, nós queremos almas". Foi encenada em março daquele ano no palco do Cine Santanópolis. 
Ainda em 1967, participou como contra-regra da peça infantil "Dona Patinha Vai Ser Miss", de Artur Maia, encenada pelo Meta-Scafs, com direção de Deolindo Checcucci, e elenco formado por Antonia Veloso, Aliomar Simas, Alvaceli Silva, Marcus Superbus, entre outros.
Naquele mesmo ano, foi sonoplasta da encenação de "Os Justos"; do argelino Albert Camus, no palco da Rádio Cultura. Com os dedos fazia o som das patas de cavalos de uma carruagem que chegava.
1967 foi um ano profícuo em montagens do Meta-Scafs, que também montou do pernambucano Nelson Rodrigues a peça "Viúva, Porém Honesta", com direção de Nemésio Garcia, na qual Dimas Oliveira fez o personagem Dr. Lambreta, contracenando ao lado de nomes como os de Mary Barbosa, Gildarte Ramos, Alvaceli Silva, Letícia Regia, Geraldo Lima, mais os falecidos Aliomar Simas, Egberto Costa e Luiz Artur.

Com direção de Antonio Miranda, chegou a ensaiar a peça infantil "O Patinho Preto", como o Pato Amarelo. Quando Hosannah Leite substituiu Miranda nos ensaios ele acabou saindo da montagem. A peça foi encenada no Cine Santanópolis.
Outra peça infantil, que ele atuou na parte técnica foi "A Árvore Que Andava", de Oscar Von Pfuhl, direção de Antonio Miranda, encenada no Cine Santanópolis em novembro de 1968, com Luciano Ribeiro, Leticia Régia, Geraldo Lima, Aliomar Simas e Luiz Artur.
Em 29 de janeiro de 1971, participou do elenco da peça "Cleóputo", de Antonio Miranda, que inaugurou o Teatro Margarida Ribeiro, na rua Carlos Gomes, ao lado de Mary Barbosa, Aliomar Simas, Geraldo Lima, José Brandão e Naron Vasconcelos. No mesmo ano, em setembro, estava no elenco da peça que fechou o espaço, "Ezuma", também inventado por Antonio Miranda, junto com Geraldo Lima, Ideval Alves, Naron Vasconcelos, Renato Silvestre e outros. Foi o último espetáculo a ser apresentado no local, na noite de um domingo. Na segunda-feira seguinte, o teto do espaço estava no chão.
Em 1975, Dimas dirigiu a peça infantil "Margarida do Castelo", de Nilda Maria Quadros, para o Grupo de Arte Teatral do Sesi (Gart-Sesi), encenada em espaço do Centro João Marinho Falcão, no Cruzeiro. No elenco, Cezar Ubaldo, Loide Augusta, Maria Luiza Mascarenhas, Antonio Cerqueira, Luís Aguiar e Ruth Gusmão. 
No mesmo período, também dirigiu e atuou na peça "O Hóspede Esperado", encenada na Igreja Presbiteriana. Foi sua primeira participação no teatro cristão.

Ainda com relação ao teatro, ele escreveu textos de apresentação - ou não - em programas de várias peças. Também foi bilheteiro, porteiro e carregou cenário do local de ensaio, a Escola de Música, para local de apresentação, o Cine Santanópolis.

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