No dia 27 de janeiro de 1989, o falecimento do artista Aliomar Simas, conhecido como Lili Bolero, aos 44 anos. Ele dedicou 23 anos de sua vida aos metros quadrados de vários palcos e desde então - já se vão pouco mais de 30 anos - está apenas na memória de familiares e amigos.
Natural de Ipirá, desde os 12 anos que residia em Feira de Santana. Trabalhou no comércio, como balconista de loja de tecidos. Sua morte - vítima de aneurisma cerebral - ocorreu na cidade de Conde. Com certeza, um dos mais produtivos artistas de teatro de Feira de Santana, atuando nos palcos e dirigindo peças e espetáculos.
Além de Feira, fez teatro em Salvador, participando da montagem de "Um Elefantinho Incomoda Muita Gente" e "João, Amor e Maria", ambas em 1971. Antes, em 1969, pisou no palco do Teatro Castro Alves com a peça "Joãozinho e Maria" - foi a primeira montagem feirense a conseguir o feito.
Aliomar atuou nas peças infantis "Dona Patinha Vai Ser Miss", "A Árvore Que Andava", "Chapeuzinho Vermelho", "O Boi e o Burro a Caminho de Belém", "Branca de Neve e os Sete Anões", e nas peças adultas "Viúva, Porém Honesta”, "Cleóputo", "As Criadas", "Lucas da Feira", entre outras.
Dirigiu "Joãozinho e Maria", "A Bruxinha Que Era Boa", "O Circo Rataplan", "O Boi e o Burro a Caminho de Belém", "Pinóquio", "O Genro Que Era Nora", "Teatro de Cordel", "Cordel 2", "Greta Garbo Quem Diria, Acabou no Irajá", além dos espetáculos musicais "Depoimento", "As Divinas Maravilhosas", "Poesia em Movimento", "É Isso Aí!".
Aliomar Simas, mais como Lili Bolero, participava do Baile dos Artistas, criado por Naron Vasconcelos, o primeiro em 1969, no salão da Sociedade Filarmônica Vitória; Baile das Atrizes e Baile das Estrelas, todos eventos pré-micaretescos.
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