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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Morre jornalista feirense Jorge Magalhães

Mahal também era compositor, escritor e poeta




Fotos: Jorge Bastos Magalhães

O jornalista, compositor, escritor e poeta feirense Jorge Magalhães faleceu na manhã desta segunda-feira, 27, aos 64 anos. Jorge Luiz Magalhães Souza é seu nome completo. Era carinhosamente chamado de Mahal. Deixa viúva a pedagoga Selma Magalhães, mais os filhos Carla Morena, coordenadora pedagógica, e Mahatma, odontólogo, e o neto Arthur.
Quem é
Aos quinze anos, Jorge Magalhães já circulava nas rodas frequentadas por poetas, artistas plásticos, músicos e intelectuais, lia clássicos da literatura. Aos dezoito anos escreveu seu primeiro caderno de poesia e aos vinte ingressou profissionalmente no jornalismo.
Ele atuou como repórter nos jornais "Feira Hoje", "Folha do Norte", "Correio da Bahia", "Tribuna da Bahia", revista "Panorama". Foi produtor de jornalismo da TV Subaé, afiliada da Rede Globo, em Feira de Santana. Mais recentemente, foi diretor do Departamento de Publicidade da Secretaria de Comunicação Social. Detinha vasta experiência jornalística.
Escreveu cerca de duas centenas de discursos políticos, artigos e crônicas sobre uma variedade de temas; roteirizou documentários, um deles, sobre o Mosteiro de São Bento, em Salvador, foi transformado em vídeo pela Bahia, Cinema e Vídeo, vertido para o inglês, o francês e o espanhol, com distribuição dirigida a países da Europa.
Inspirado na dura realidade das populações que habitam as favelas da periferia brasileira, escreveu “Porrada de Polícia”, composição vencedora do Troféu Caymmi, em 1993. Emplacou o primeiro clipe institucional da TV Educativa da Bahia, com a música “Cheiros e Temperos”, em 2003.
Pela Coleção Olhos d'Água teve publicado "Relvas e Espinhos", em 1980. Também tem poemas publicados nas revistas "Atos" e "Sitientibus", da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Participou do Grupo Hera, com poesias editadas em revistas e livros. Deixou inédito o livro de poesias "O Genoma das Pedras".
Em 17 de junho de 2016, lançou em Feira de Santana, em noite cultural memorável promovida pelo Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie E. Poppino, da Fundação Senhor dos Passos, no Mercado de Arte Popular, o livro “A República do Mangue”, romance de estreia, impresso em Lisboa pela Chiado Editora, coleção “Viagens na Ficção”, com distribuição simultânea para os países de língua portuguesa. Depois, no mesmo ano, participou da 14ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), Rio de Janeiro, autografou o livro no Póstudo, no Rio Vermelho, em Salvador. Também participou da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no estande da Chiado Editora.
Jorge Magalhães foi outorgado com a Ordem Municipal do Mérito de Feira de Santana, no Dia da Cidade, em 18 de setembro de 2016, como oficial na área de comunicação.
O corpo está sendo velado no Centro de Velórios Gilson Macedo, na Kalilândia. O sepultamento ocorre nesta terça-feira, 28, às 10 horas, no Cemitério Piedade.

Fotos: Jorge Bastos Magalhães

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