Egberto
Costa, quando secretário de Comunicação Social, em 2002
Foto: ACM
Nesta
quarta-feira, 25, se estivesse vivo, Egberto Tavares Costa
completaria 68 anos. Há 11 anos, em 26 de maio de 2002, ele foi vítima de um
desaparecimento brutal, de um crime absurdo e cruel. Feira de Santana perdeu
uma figura ética e humana.
Está na
lembrança de todos, o homem democrata, íntegro, organizado, sensível, tolerante
e trabalhador que ele era. Como jornalista tinha uma escrita firme e decidida,
tendo desempenhado relevante papel nos meios de comunicação. Quando morreu, era
secretário de Comunicação Social do governo José Ronaldo de Carvalho, desde 1º
de janeiro de 2001.
Egberto
nasceu em Tanquinho, em 1945. Filho de Manoel Ribeiro Costa (falecido) e
Bernadete Tavares Costa. Formado em Licenciatura em Estudos Sociais, pela então
Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santana, precursora da Universidade
Estadual de Feira de Santana (Uefs). Como professor, ele ministrou aulas de
História, Geografia e Estudos Sociais no Colégio Estadual e no Colégio Estadual
Agostinho Fróes da Motta.
Na
atividade de jornalista, ele foi fundador, superintendente e editor do “Feira
Hoje”, tendo trabalhado como repórter no “Diário de Notícias”, redator do
jornal “Situação”, correspondentes dos jornais “IC Shopping News” e “Tribuna da
Bahia”, editor da revista “Panorama da Bahia” e da “Gazeta Feirense”, também
das publicações “Rodentada”, “Endogastro Científico” e “Folha Cultural”.
No rádio,
foi noticiarista da Cultura AM e Antares FM, emissora onde manteve por vários
anos o programa “Um Minuto Com Egberto Costa”, de opinião. Egberto Costa foi
também foi chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Câmara Municipal,
assessor de imprensa do Clube de Campo Cajueiro, Colégio Leonardo Da Vinci e
Estação da Música. Ele foi ainda assessor do então deputado estadual José
Ronaldo.
Editou os
livros “50 Anos de Rotary Clube de Feira de Santana”, em 1991, “Memória
Fotográfica de Feira de Santana”, da Fundação Cultural de Feira de Santana, em
1994, e “Caminhando & Servindo”, em 2001. Era sócio do Rotary Clube de
Feira de Santana, tendo exercido sua presidência no ano rotário 1983-1984.
Na
juventude fez teatro amador e manteve coluna em jornais sobre as artes cênicas.
Fundou o Banco de Olhos de Feira de Santana e a Fundação Comendador Jonathas
Telles de Carvalho. Foi componente do Conselho Permanente dos Jogos Abertos do
Interior, diretor do Clube de Campo Cajueiro, diretor executivo da Associação
Feirense de Assistência Social (Afas).
Homenagens
póstumas foram prestadas em memória de Egberto. O prefeito José Ronaldo
decretou praça no conjunto Wilson Falcão e biblioteca no Ginásio Municipal
Joselito Amorim com seu nome, enquanto o vereador Antônio Carlos Coelho na
época presidente da Câmara batizou as instalações da Ascom de Sala Jornalista
Egberto Costa. A maior homenagem é a nominação da Fundação Cultural Municipal.
Na
Sala José Ronaldo de Carvalho do Casarão Fróes da Mota, foi lançado o livro
“Estrada do Tempo”, uma coletânea de textos de Egberto Costa, organizada pela
jornalista Madalena de Jesus, que idealizou o projeto junto com o secretário de
Planejamento e diretor da Fundação Senhor dos Passos, Carlos Brito. O livro
traz o selo do Núcleo de Preservação da Memória Feirense e se constitui em mais
uma homenagem póstuma a Egberto Costa, um dos mais destacados profissionais de
comunicação de Feira de Santana.
(Texto revisto de postagem anteriores no Blog Demais)
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