A presidenta Dilma pregou
na ONU o "direito à privacidade" contra "espionagem cibernética", mas desde
2009 mantém na gaveta a Política Nacional de Inteligência, que há 4 anos
aguarda assinatura para entrar em vigor. Teria evitado os frequentes casos de
violação de privacidade, escutas ilegais depois "esquentadas" e vazamento de "grampos", sobretudo contra seus adversários alvos de investigação.
Papo furado
Para Romeu Tuma Jr, que
ajudou na criação da Política Nacional de Inteligência, Dilma propôs na ONU o
que nega aos brasileiros.
Ilegalidade
Na era Lula-Dilma, casos
importantes, como da operação Satiagraha, foram anulados na Justiça pela
obtenção de provas por meios ilegais.
Madame amarelou
Dilma reclamou da
espionagem, mas amarelou na ONU: não citou os Estados Unidos e nem sequer a
NSA, agência que a espionou.
Garotão de recados
Um recado conciliador de
Barack Obama, levado pelo ex-presidente Bill Clinton, pode ter feito Dilma
baixar o tom na ONU. Obama não queria ser espinafrado um pouco antes de usar a
mesma tribuna. Conseguiu.
Claque cara
Ignora-se o que faziam o
governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o papagaio de pirata e ministro
Aloizio Mercadante (Educação) em Nova York, ontem, na sessão da ONU em que Dilma
discursou.
Ela exagerou
Dilma falou contra um "esquema internacional de espionagem", mas exagerou, negando que o Brasil
abrigue terroristas: esqueceu do italiano Cesare Battisti, que flana entre nós,
e do ex-padre Cadena Collazos, das Farc, cuja mulher até ganhou cargo no
governo Lula.
Fonte: Cláudio Humberto
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