Neste domingo, 29, às 20 horas, no Teatro da Câmara
de Dirigentes Lojistas (CDL), última oportunidade em Feira de Santana de
assistir Jackson Costa (Fotos: Marcio Lima), um dos mais prestigiados
atores baianos com reconhecimento nacional, encenando o espetáculo "A
Coisa", que foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz.
Com as
de Feira de Santana são dez apresentações com preços populares, até 6 de
outubro, distribuídas entre as cidades de Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari,
e, encerrando a temporada, a capital sergipana, Aracaju.
A
proposta principal do espetáculo é musicalizar textos da rica tradição oral da
poesia brasileira e portuguesa. Gregório de Mattos, Castro Alves, Fernando
Pessoa, Augusto dos Anjos, Carlos Drummond de Andrade, José Delmo e Ramon
Vane, entre outros, terão seus poemas
interpretados e acompanhados por uma banda de música popular contemporânea –
formada por sintetizador, teclado, guitarra, baixo e percussão. Recorrendo a
recursos cenográficos e iluminotécnicos, "A Coisa" estrutura-se como
um gênero polissêmico em que se associam o teatro, a música e a poesia, numa
obra impactante e comunicativa. "O que busco é, justamente, a musicalidade
de cada texto. E o acompanhamento sonoro em cena ajuda a colocar imagens nas
palavras", explica Jackson Costa.
Assim,
experimentando um formato contemporâneo para os tradicionais recitais de
poesia, o espetáculo promove a difusão de poemas importantes e sugere ao
público dois desafios: a apuração de uma percepção mais sensível e a superação
dos modelos rígidos a que estão submetidos os nichos culturais mercadológicos.
Trata-se, ainda, de estimular a aventura das palavras a partir do contato com
uma miscelânea de poemas. Um estímulo, sobretudo, à oralidade, já que esta é a
origem histórica e tradicional da poesia.
Com
direção de Paulo Dourado e produção da Sole Produções, o espetáculo conta com a
participação de um cantor convidado diferente em cada apresentação. Sempre com
um som contemporâneo eletrônico que mescla elementos percussivos e tribais.
"Às vezes os textos parecem rap, mas com uma riqueza sonora e de idéias
que não é comum na maioria dos raps; outras vezes utilizamos bateria solo para
acompanhamento ou castanholas em poemas eróticos", salienta o ator.
Valor
do ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Ficha técnica:
Direção:
Paulo Dourado e Jackson Costa
Ator:
Jackson Costa
Direção
Musical: Tadeu Mascarenhas
Textos: Gregório de Mattos, Castro Alves, Fernando Pessoa, Augusto
dos Anjos, Carlos Drummond de Andrade, José Delmo e Ramon Vane.
Músicos:
Teclado:
Tadeu Mascarenhas
Baixo:
Marcelo Velanes
Percussão:
Sidney Argolo
Bateria:
Thiago Nogueira
Guitarra:
Tico Marcos
Roadie:
Cláudio Tatuzão
Direção de
Produção: Simone Carrera
Coordenação
de Produção: Luciana Müller
Assistente
de Produção: Fernanda Caymmi
Produção
Local Aracaju: Solange Gomes
Fotografia:
Nanci Viegas
Técnico de
Iluminação: Luciano Reis
Técnico de
sonorização: Caetano Bezerra
(Com informações de Gabriel Monteiro)
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