Por Paulo César Bastos
Nas cidades brasileiras de médio
porte existem áreas consideráveis ainda desocupadas, porém já dispondo de
razoável infraestrutura urbana. Em grandes capitais, Salvador, Rio de Janeiro e
São Paulo são exemplos, os vazios urbanos correspondem, também, aos prédios
abandonados em zonas comerciais antigas, áreas portuárias ou como instalações
industriais desativadas. A utilização desses vazios urbanos para incorporar e
edificar novas moradias implicaria em menor custo com a infraestrutura em
relação aos novos conjuntos habitacionais nas periferias aliado à melhoria do
visual das cidades e retrofit de prédios históricos. Apresenta-se, dessa
maneira, uma excelente oportunidade para a redução do custo que resultaria em
menor preço e maior oferta habitacional, além de evitar e/ou reverter a
degradação dos centros tradicionais. Sustentabilidade nos seus três pilares:
econômico, ambiental e social.
Paulo Cesar Bastos é engenheiro civil
Publicado nesta quinta-feira, 3, em O
ESTADO DE SÃO PAULO
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,70002292461
quinta-feira, 3 de maio de 2018
Vazios urbanos
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