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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Lembrando comemoração do fim da II Guerra Mundial

Em 1973, ano em que a Feira de Santana comemorou o centenário de emancipação política (o Dia da Cidade é outra coisa), a coluna "Pois É", do jornalista Helder Alencar, no jornal "Feira Hoje", abordou o fim da II Grande Guerra Mundial, que ocorreu em maio de 1945 e as festividades na cidade ao receber a notícia. Vale a pena ler de novo (Adilson Simas).
FIM DA II GUERRA MUNDIAL - A COMEMORAÇÃO EM FEIRA
Os quase seis anos da II Grande Guerra Mundial, que por pouco não levaram o mundo à destruição, chegaram ao fim em maio de 1945, quando a Alemanha rendeu-se, incondicionalmente, às tropas do mundo livre.
Era o fim da tormenta. E o começo de uma era que se esperava fosse de paz. O mundo inteiro comemorou o fim do pesadelo. Festas foram realizadas.
A Feira de Santana, saudando os pracinhas da FEB, dentre eles alguns feirenses, alegrou-se e engalanou-se para marcar o início da nova era e o fim da longa noite sem estrelas que durou de setembro de 1939 a maio de 1945.
Logo que a notícia do fim da guerra chegou à Feira de Santana a festa começou. As bandeiras foram hasteadas, os foguetes pipocaram e as filarmônicas ganharam as ruas, falando em diversos pontos da cidade, inúmeros oradores.
Mas as comemorações maiores foram fixadas para o domingo posterior, 13 de maio,  quando a Feira renderia suas homenagens  à Força Expedicionária Brasileira e ao fim da Grande Guerra.
Para que os festejos alcançassem êxito invulgar, cinco comissões foram formadas:
Comissão central - Srs. Eduardo Fróes da Motta, Alibert do Amaral Baptista, Augusto Vital Graça, Edelvito Campelo D'Araújo, Carlos Valadares, Quintor Café Nascimento, Mário Lustosa de Aragão, Edelvira Oliveira, frei Fernando Guerise, monsenhor Mário Pessoa, Gilberto Borges da Costa, Jorge Leal, Isaías Mendo, Manoel Mathias de Azevedo, capitão Osvaldo Ferraro, Delorisano Bastos, Manuel Ferreira e Maria Luiza Motta.
Comissão de desfile - Capitão Osvaldo Ferraro, Gastão Guimarães, Áureo Filho, Gilberto Costa e Manuel Matias.
Comissão de convite - Edelvito Campelo D'Araújo, Carlos Valadares, Isaías Mendo, Quintor Café, Delorisano Bastos e frei Fernando Guerise.
Comissão de organização e ornamentação - Áureo de Oliveira Filho, Edelvira Oliveira e Mário Lustosa Aragão.
Comissão de imprensa - Manuel Ferreira, Arnold Silva, Jorge Leal, monsenhor Mário Pessoa e Quintor Café.
Às 8 horas do dia 13 de maio de 1945 aconteceu Missa Campal na praça João Pedreira, com a presença da imagem do Senhor do Bonfim, falando em seguida, o sr. Quintor Café. Logo após a missa, um desfile cívico, com a presença do 18º RI, Escola Normal, Colégio Santanópolis e escolas primárias públicas percorreram as ruas da cidade.
Às 16 horas a imagem do Senhor do Bonfim, em solene procissão, foi levada da Igreja do Senhor dos Passos para a Igreja Matriz, onde realizou-se um te-deum com a comparência de enorme massa popular.
Finalmente, às 20 horas, realizou-se a sessão cívica, na Prefeitura Municipal, em homenagem a Força Expedicionária, falando o sr. Áureo de Oliveira Filho.
Todas as ruas receberam ornamentação, as casas foram decoradas, os foguetes cruzaram os céus, os sinos replicaram em dobres de alegria, as filarmônicas foram às ruas, a imagem de Senhor do Bonfim saiu em procissão, o povo delirou.
Era a Feira de Santana participando, ativamente, das grandes festas que marcaram a liberdade do mundo contra a tirania nazi-nipo-facista que ameaçava engolfar toda a humanidade.
Era a Feira de Santana homenageando os heróis, os que deixaram seu sangue na terra conflitada, para que o mundo não caísse nas mãos da tirania, da desordem, da violência.

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