Lula parece ter
enlouquecido. O repórter Gabriel Castro registrou o que aconteceu hoje em BH,
dia marcante na história das baixarias em campanhas presidenciais, mas, mesmo
tendo sido correto e fiel ao que ocorreu, foi delicado ao evitar escrever que
Lula tinha, na verdade, ares de alucinado ao despejar e/ou insinuar uma
montanha de infâmias contra o candidato do PSDB à Presidência.
Logo ele, Lula, o
arrogante que dizia pretender “ensinar” a FHC como ser ex-presidente quando
deixasse o poder. Lula está, pelo contrário, enlameando o cargo que exerceu e sujando ainda mais sua história política. Confiram e julguem vocês mesmos.
NO PONTO MAIS BAIXO
DA CAMPANHA, LULA COMANDA SHOW DE BAIXARIAS EM MINAS
Por Gabriel Castro,
de Belo Horizonte, para VEJA.com
Em um comício realizado em
Belo Horizonte neste sábado - sem a presença de Dilma Rousseff -, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou os limites da
inconsequência e comandou um show de baixarias e ofensas desmedidas contra
Aécio Neves.
Foi o ponto mais baixo da
campanha até aqui. E não apenas desta campanha: desde 1989 o Brasil não
assistia a um festival de ataques como os que o PT hoje protagoniza em uma
campanha.
Lula não apenas se utiliza
das mesmas armas de que foi alvo na campanha contra Collor, como vai ainda mais
longe. No comício, o ex-presidente citou o nome de Aécio muito mais que o de
Dilma, que se tornou personagem secundário dos discursos.
A ordem era atacar, sem
tréguas.
Em um discurso precedido
por insultos pessoais ao tucano, Lula disse que Aécio usa violência contra as
mulheres, por "experiência de vida", e a tática de "partir para cima
agredindo".
Ao comentar a estratégia do
tucano contra Dilma Rousseff, o ex-presidente insinuou que Aécio costuma bater
em mulheres. "A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu
negócio com mulher é partir para cima agredindo", afirmou Lula.
O ex-presidente também classificou
Aécio de "filhinho de papai" e "vingativo". E o comparou a Fernando Collor. O
mesmo Fernando Collor que hoje divide palanques com Dilma, como há uma semana,
em Alagoas. Lula ainda voltou a mencionar o episódio em que o adversário deixou
de soprar o bafômetro em uma bliz no Rio de Janeiro.
Tática é
transformar Dilma em "vítima"
O ato deste sábado deixou
claro que a tática do PT na reta final da campanha, após o revés de Dilma
Rousseff no debate do SBT, na quinta-feira, será a de expor a presidente Dilma
como uma vítima das "grosserias" de Aécio.
Foi o que fez Lula neste
sábado. "O comportamento dele não é o comportamento de um candidato (…) . É o
comportamento de um filhinho de papai que sempre acha que os outros têm de
fazer tudo para ele, que olha com nariz empinado. Eu não sei se ele teria
coragem de ser tão grosseiro se o adversário dele fosse um homem", disse o
ex-presidente.
O ex-presidente comparou
Aécio a Fernando Collor porque, segundo ele, a eleição do ex-presidente (aliado
do PT) foi fruto da pressão da mídia e de um falso discurso do "novo". "Em
1989, com medo de mim, com medo do Ulysses, do Brizola, com medo do Mário
Covas, muitas vezes instigado pela imprensa, este país escolheu o Collor como
presidente da República dizendo que era o novo. E vocês sabem o que aconteceu
neste país."
Lula também disse que Aécio
age como Carlos Lacerda, o estridente líder da oposição a Getúlio Vargas, ao
mencionar o "mar de lama" para "esconder o próprio rabo".
O petista afirmou que,
quando governou Minas Gerais, o tucano perseguiu professores de forma mais
intensa do que a ditadura. "Não conheço, em nenhum momento da história, nem no
regime militar, um momento em que os professores foram tão perseguidos como
foram em Minas Gerais", afirmou Lula. No vale-tudo, Lula tentou até subverter o
tempo: indagou o que Aécio fazia quando Dilma foi presa por enfrentar a
ditadura - ignorando que, na época, o tucano tinha apenas dez anos de idade.
Inacreditavelmente, Lula
tentou definir o adversário com uma frase que resume de forma precisa a tática
do PT: "É muito grave, porque as pessoas se acham no direito de desrespeitar os
outros com muita facilidade e depois ir para a imprensa se passar de vítima.
Não é possível."
Mais ataques
Mais cedo, antes de Lula
entrar no palanque, o mestre de cerimônias do comício leu uma carta de uma
psicóloga petista que atribui a Aécio a prática de espancar mulheres e de uso
de drogas, além de classificá-lo como "ser desprezível", "cafajeste" e "playboy
mimado". Ela afirma que o tucano tem um "transtorno mental".
Depois, o rapper Flávio
Renegado, que discursou já na presença de Lula, do governador eleito Fernando
Pimentel e de parlamentares petistas, disse que Aécio costumava fazer festinhas
regadas a "pó royal", uma gíria para cocaína. Durante o discurso de Lula,
grande parte da militância presente emplacou um grito de "Aécio cheirador", sob
a complacência de Lula - o mesmo que, minutos antes, se orgulhara de nunca ter
agido de forma desrespeitosa em nenhuma das campanhas eleitorais das quais
participou.
COMENTÁRIO
ADICIONAL DO BLOG
São inacreditáveis o
cinismo e a desfaçatez de Lula quando, utilizando contra Aécio as mesmas
táticas sórdidas de que Collor lançou mão contra ele em 1989, consegue fingir
que critica Collor em seu discurso de alucinado.
Está realmente valendo
tudo, vale "fazer o diabo" para derrotar Aécio.
LULA É FALSO, HIPÓCRITA, ao
fazer isso! O mesmo Collor que demonizou Lula de todas as formas em 1989 é hoje
um aliado precioso do lulopetismo - alguém que Lula, agredido em sua vida
pessoal de forma sórdida pelo adversário nas eleições daquele ano, acolheu
depois com carinho no rebanho de apoiadores dos governos petistas. Tal como fez
em 2012, com o vergonhoso beija-mão a Maluf - alvo de denúncias e críticas do
PT de toda uma vida - em busca de segundos de tempo na TV para seu apadrinhado
Fernando Haddad, na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
LULA MENTE ao fingir que se
dissocia de Collor. Sua pupila, Dilma Rousseff, cometeu o despautério, dias
atrás, de criticar a corrupção num comício em Alagoas em que tinha Collor, de
um lado, e Renan Calheiros, de outro - confirmando plenamente a assertiva do
humorista José Simão de que "eztepaiz" é o país da piada pronta.Fonte: "Coluna do Ricardo Setti"
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