Candidato do PSDB diz que ex-presidente Lula "sai menor" da campanha "mais sórdida" desde a redemocratização
O candidato do PSDB à
Presidência da República, Aécio Neves, reagiu nesta quinta-feira com confiança
à divulgação de pesquisa Datafolha em
que aparece com 47% dos votos válidos, seis atrás da presidente-candidata Dilma
Rousseff (PT). É o primeiro levantamento em que a petista aparece com vantagem
acima da margem de erro. Para o tucano, porém, a presidente "já é uma derrotada
pela campanha que se permitiu fazer".
"As pesquisas servirão de
entusiasmo para os companheiros que achavam que a coisa caminhava com
naturalidade. A candidata oficial já é uma derrotada independentemente do
resultado eleitoral, pela campanha que se permitiu fazer", afirmou Aécio em
entrevista no comitê de campanha do Rio de Janeiro.
Ao abordar os últimos
episódios de baixaria contra a candidatura do PSDB, como as mensagens
telefônicas enviadas para aterrorizar beneficiários do Bolsa Família e
panfletos apócrifos com acusações injuriosas, Aécio ressaltou que é alvo de uma "campanha sórdida e criminosa" promovida pelo PT. "A responsabilidade vai
vencer as informações caluniosas e criminosas que vem sendo disseminadas. Quem
age de forma tão sórdida não está preparado para a democracia e teme o resultado
das eleições. O Brasil não merece ter uma disputa desse nível", afirmou.
Aécio lamentou a atuação do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passou a promover atos de campanha
para proferir as mais baixas apelações contra o candidato tucano. O presidenciável
do PSDB avalia que o ex-presidente termina a campanha "como uma figura menor da
política brasileira".
"O ex-presidente Lula sai
dessa campanha como uma figura menor da política brasileira. Pelo que ele dizia
de outros adversários, essas acusações são elogios, mas apenas o apequenam. É
lamentável ver o ex-presidente da República se sujeitando a cumprir esse papel
em uma campanha sórdida e criminosa", afirmou.
Aécio pediu aos eleitores
que se vistam com as cores do Brasil no domingo e disse ter certeza de que o "sentimento de mudança vai ser efetivado". "Nas próximas 48 horas da reta vamos
estar com os companheiros mobilizados. O sentimento de mudança vai ser
efetivado no dia 26 de outubro", afirmou.
Diante da artilharia
petista, Aécio pretende se defender de acusações caluniosas, mas promete ficar
concentrado na apresentação de propostas até o fim da campanha. Nesta
quinta-feira, ele reiterou compromissos com as mulheres e a educação no país.
Prometeu manter creches abertas até 20h e garantir em lei que a
licença-maternidade seja contabilizada somente a partir da data de alta de
recém-nascidos que tenham de ficar hospitalizados.
Fonte: http://veja.abril.com.br/
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