O deputado
Carlos Gaban (Foto: Divulgação), Democratas, em discurso proferido na sessão ordinária da Assembleia
Legislativa da Bahia, nesta segunda-feira, 27, analisou a eleição
presidenciável deste domingo, e destacou a expressiva votação do candidato
Aécio Neves (PSDB), que teve 51 milhões de votos, o equivalente a 48% dos votos
válidos.
O líder do
Democratas na Casa, afirmou que é preciso refletir o acirramento desse pleito. "Temos que refletir sobre o resultado dessa eleição. Aécio ganhou disparado nos
países em que residem brasileiros, ganhou disparado em São Paulo, que é a
máquina que proporciona o desenvolvimento econômico do nosso país. Temos que
analisar que em Belo Horizonte, Aécio teve 500 mil votos de frente. E quando
chega no Semiárido, acontece o que aconteceu no Norte- Nordeste. Tivemos nessa
eleição uma divisão terrível que nada contribui para a democracia e para a
união de um país", avaliou o deputado.
O
parlamentar disse ainda que a maioria da população que elegeu Dilma Roussef
(PT) teve medo de perder os benefícios sociais. "Os lugares onde as pessoas são
mais politizadas, que têm um nível de informação maior, desejaram a mudança e a
alternância do poder, mudança que não foi confirmada porque aqueles que moram
no Norte-Nordeste e no Semiárido de Minas Gerais tinham medo de perder as
conquistas sociais. Foi o voto daqueles amedrontados, contra aqueles que
queriam mudança, onde venceu a presidente Dilma com menos de 3 milhões de votos
a mais, que não representa nada num país como o Brasil", disse.
Gaban,
criticou o modelo de gestão do atual presidente. "Mas será que é isso que a
gente quer para o nosso país?, apenas assistências sociais sem um treinamento
adequado para dar perspectiva de um emprego, e não só um Bolsa Família.
Queremos uma fábrica de filhos para aumentar o Bolsa Família ou dar uma
perspectiva de dias melhores para a sociedade, sobretudo, nordestina?",
indagou.
O líder do
Democratas na Assembleia pontuou as principais reformas que a presidente eleita
deve fazer. "Temos dois temas de fundamental importância. A reforma
política, pois esse modelo político já esgotou e a reforma monetária, pois não
é justo pagar tantos impostos como pagamos. Temos também que ter combate
efetivo da corrupção do país", ressaltou. Para finalizar, Gaban disse que o
momento é de reestabelecer a paz no país, que foi instalada no período
eleitoral. "A presidente tem que ter uma habilidade política, muito jogo de
cintura, para que o país tenha a paz necessária e essa guerra que foi instalada
nessa eleição, sobretudo no 2º turno, se acalme, e que o Brasil volte a crescer
com todo mundo ajudando nas reformas que devem ser feitas", afirmou.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do Deputado Carlos
Gaban)
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