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O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) decapitou sete homens e três mulheres em uma região curda no norte da Síria, disse um grupo de monitoramento dos direitos humanos nesta quarta-feira. O diretor da entidade civil oposicionista Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdulrahman, afirmou que os assassinatos fazem parte de uma campanha bárbara para atemorizar moradores que resistem ao avanço do grupo extremista.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) decapitou sete homens e três mulheres em uma região curda no norte da Síria, disse um grupo de monitoramento dos direitos humanos nesta quarta-feira. O diretor da entidade civil oposicionista Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdulrahman, afirmou que os assassinatos fazem parte de uma campanha bárbara para atemorizar moradores que resistem ao avanço do grupo extremista.
Segundo o OSDH, os mortos são cinco combatentes curdos que lutavam
contra o EI, incluindo três mulheres, e mais quatro rebeldes árabes sírios. A
outra vítima é um civil curdo que também teve a cabeça arrancada. Eles foram
capturados e decapitados na terça-feira em um local a cerca de 14 quilômetros a
oeste de Kobani, uma cidade curda cercada pelos jihadistas, nas proximidades da
fronteira turca . "Não sei por que essas pessoas foram presas e decapitadas.
Somente o Estado Islâmico sabe", disse Abdulrahman.
O Estado Islâmico, que proclamou um califado em uma região que
abrange parte da Síria e do Iraque, tem praticado várias decapitações de
combatentes inimigos e civis na Síria e Iraque. Tais atos são com frequência
perpetrados em público e acompanhados de uma mensagem de que qualquer oposição,
violenta ou não violenta, não vai ser tolerada.
Escalada de violência no Iraque
Os atos de violência durante o mês de setembro no Iraque tiraram a vida de 1.119 iraquianos e feriram outros 1.946, informou nesta quarta a missão das Nações Unidas no Iraque (Unami, na sigla em inglês). O número de civis mortos chegou a 854, o de feridos a 1.604, e a 265 entre os membros das forças de segurança (incluídas as tropas curdas, as forças especiais e as milícias que apoiam o exército iraquiano), além de 342 feridos, indicou a Unami em comunicado.
Os atos de violência durante o mês de setembro no Iraque tiraram a vida de 1.119 iraquianos e feriram outros 1.946, informou nesta quarta a missão das Nações Unidas no Iraque (Unami, na sigla em inglês). O número de civis mortos chegou a 854, o de feridos a 1.604, e a 265 entre os membros das forças de segurança (incluídas as tropas curdas, as forças especiais e as milícias que apoiam o exército iraquiano), além de 342 feridos, indicou a Unami em comunicado.
Na nota não foram especificadas as circunstâncias de morte dos
integrantes das forças de segurança, nem números sobre o número de mortos ou
feridos nas fileiras do grupo jihadista EI. Os números também não incluem as
baixas nas operações registradas na província de Anbar, no oeste do país, por
causa da dificuldade de verificar alguns fatos e elaborar um relatório sobre as
vítimas. A ONU informou em seu texto da impossibilidade de verificar informações
sobre um grande número de vítimas dos efeitos secundários da violência, como a
falta de água, de alimentos, remédios e de cuidados básicos de saúde. Por isso,
insistiu que "os números apresentados têm que ser considerados como o mínimo
absoluto".
Fonte: “Blog
Reinaldo Azevedo
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