Os documentos da Odebrecht apreendidos pela
Polícia Federal durante a Operação Acarajé (23ª fase da Operação Lava Jato),
divulgados nesta terça-feira (22), citam também os codinomes pelos quais alguns
dos mais de 200 políticos citados nas planilhas como beneficiários de valores
- ainda não é possível confirmar se são doações legais de campanha ou recursos
de caixa 2.
Os apelidos estão relacionados diretamente ao nome da pessoa
envolvida. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é
conhecido como "Carangueijo" (sic), enquanto o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), é apelidado de "Atleta". O ex-governador do Rio de Janeiro,
Sérgio Cabral (PMDB), é identificado como "Proximus"; e o prefeito da capital
fluminense, Eduardo Paes (PMDB), como "Nervosinho".
O chefe do Gabinete Pessoal
da Presidência, Jaques Wagner, tem codinome "Passivo"; o presidente da Assembleia
Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), é o "Rio" - outras referências menos
cifradas também são a do deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), o "Comuna"; e do senador José Sarney (PMDB), o "Escritor".
Os
vereadores de Salvador Edvaldo Brito e Paulo Magalhães são, respectivamente, "Candomblé" e "Goleiro". Mário Kertész é citado como "Roberval". A deputada
estadual Manuela D'Ávila (PCdoB) é conhecida como "Avião". O deputado federal
Arthur Maia (SD-BA) tem como apelido "Tuca" e o senador Romero Jucá,
"Cacique". Filho do deputado federal Jarbas Vasconcelos, Jarbas
Vasconcelos Filho (PMDB) foi denominado como "Viagra". Deputado estadual e secretário
no Rio Grande do Sul, Fábio Branco é apelidado como "Colorido". Jorge Picciani,
presidente da Assembleia Legislativa do Rio, é o "Grego" e o deputado federal
Raul Jungmann (PPS-PE) é o "Bruto".
Fonte: "Bahia Notícias"
Nenhum comentário:
Postar um comentário