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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

quinta-feira, 24 de março de 2016

Como era o cinema na semana santa

Com a Sexta-Feira da Paixão, a lembrança dos anos 50 e 60, com a visão anual do filme “Nascimento, Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Foto: Reprodução), ou simplesmente “Vida de Cristo”, de Ferdinand Zecca, 1905, com as mesmas cópias estragadas que pareciam pertencer aos cinemas de então - Madrid, Íris, Plaza, Santanópolis e Santo Antônio. Eram sessões praticamente contínuas, a partir das 14 horas, que atraíam muita gente às salas - tanto o Íris como o Santanópolis possuíam mais de 1.000 lugares.
Assistir ao filme religioso fazia parte da tradição do dia santo, antes de participar da procissão do Senhor Morto. O filme era mudo, sem créditos (de elenco, direção, roteiro), mas causava comoção no público, mesmo sem mostrar a face de Cristo na crucificação.
De quando em vez um filme como "A Canção de Bernadete" (The Song of Bernadette) , sobre a adolescente francesa que tem uma visão e os moradores consideram que a imagem é da Virgem Maria. Com direção de Henry King, Jennifer Jones ganhou o Oscar de Melhor Atriz em sua estréia no cinema. O filme também ganhou o prêmio nas categorias Melhor Fotografia, Trilha Sonora e Direção de Arte, em 1943, que foi visto na Sexta-Feira da Paixão de 1962, no Cine Íris; e "O Beijo de Judas", sem outras referências.
A tradição foi quebrada em 1972, há 42 anos, com o Santanópolis passando a ser Cine Timbira. Na primeira semana santa, a programação de “O Passageiro da Chuva”, um filme com Charles Bronson. Desde então, quase que nunca mais um filme religioso como antigamente.
Nesta semana, no país, estão sendo exibidos os filmes "Ressurreição" (Risen), de Kevin Reynolds, e "O Jovem Messias" (The Young Messiah), de Cyrus Nowrasten, que tratam sobre Jesus, mas ainda não foram programados em Feira de Santana - os trailers estão sendo exibidos.

Um comentário:

Unknown disse...

Risen é uma espécie de “continuação” de “A Paixão de Cristo”, embora não seja dirigido por Mel Gibson, a comparação vem pela temática bíblica. Este filme Risen ou Ressurreição é uma espécie de sequela do "Paixão de Cristo". Eu não sou um fã deste gênero de filme, mas eu gostei da perspectiva ateísta com uma estrutura narrativa realizada da maneira mais respeitosa, honesta e real. Vale a pena vê-lo como ele é uma adaptação do que acontece depois que Jesus ressuscita.