Os partidos aliados do governo
petista aguardam decisão do PMDB, marcada para terça-feira (29), para seguirem
a linha do rompimento com a presidente Dilma. Chefiado pelo senador Ciro
Nogueira (PB), o PP, por exemplo, se reunirá na quarta-feira (30), um dia após
a provável decisão peemedebista de deixar o governo. "O PMDB tem papel
importante para abrir a porteira", segundo cacique do PP.
Desembarque doméstico
PP e PMDB estão de malas prontas
para desembarcarem do governo. PR e PSD, que continuam no muro, também cogitam
abandonar Dilma.
É o desespero
O governo tenta, em vão, ameaçar
parlamentares com exoneração de afilhados políticos alocados em estatais e
empresas públicas.
Reforço ao impeachment
A saída dos peemedebistas da base
aliada do governo pode significar uma perda de 66 votos no processo do
impeachment de Dilma.
Barco furado
“Estamos convencidos de que não há como
permanecer apoiando o governo”, afirma o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS),
sobre a discussão que deve sacramentar o abandono do partido ao governo.
Passou um boi?
Apoiadores do impeachment dizem que
uma ampla vantagem pela perda do mandato inibirá o Senado de derrubar a
cassação. Até os petistas acham difícil segurar o processo após aprovação na
Câmara.
Empurrando com a barriga
O Palácio do Planalto decidiu
judicializar todas as derrotas do governo Dilma, seja no plenário do Congresso
ou na comissão processante de impeachment. A estratégia oficial é "complicar
para postergar".
Fonte: Cláudio
Humberto
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