O impeachment da presidente Dilma
Rousseff será votado na Câmara dos Deputados no feriado de 21 de abril, uma
quinta-feira, segundo garantem os principais líderes partidários. A intenção do
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era pôr o assunto em votação no
domingo 17 ou 24 de abril, com o povo na rua, mas a tendência é que seja
realizado mesmo no Dia de Tiradentes. Com o povo na rua.
A cobra vai fumar
Como restam poucos dias, haverá
intensificação dos conchavos para garantir votos pró-impeachment (e pró-governo
Temer) ou pró-Dilma.
Fiel da balança
A vitória do impeachment ou de Dilma
passará pelo entendimento com as bancadas de 140 votos do PP, PR, PSD e PRB, o
fiel da balança.
Tome lá, companheiro
O Planalto tenta convencer PP, PR,
PSD e PRB a aceitarem a "herança" de sete ministérios e 600 cargos abandonados
pelo PMDB.
Dilma tem pressa
O Planalto quer pressa na votação do
impeachment, temendo as articulações, já iniciadas, com vistas a eventual
governo Michel Temer.
PP não decide tão cedo se rompe com
o governo
Documento assinado por um terço dos
deputados federais do PP, como mandam seus estatutos, convoca reunião da
executiva nacional do partido para discutir o rompimento com o governo Dilma.
Mas faltou combinar com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que é
quem marca a data da reunião. E isso não acontecerá nesta quarta-feira (30),
como muitos imaginam.
Bancada dividida
Ciro Nogueira reafirma que o PP é
aliado do governo, mas admite que há dificuldades: boa parte da bancada na
Câmara é hostil a Dilma.
Lado vencedor
O senador Ciro Nogueira está
convencido de que o PP estará no lado vencedor, seja qual for. "Eu não vou
conduzir o PP à derrota", avisa.
Depende dos ventos
Ciro reconhece que se houver uma
tendência nítida pelo impeachment ele não conseguirá garantir nem mesmo 5 votos
pró-Dilma.
A vez da eficiência
Em mensagem enviada a evento
internacional de Direito em Portugal, o vice Michel Temer deixou clara a
estratégia de seu eventual governo, ao afirmar que o Brasil passou por uma
democracia liberal, uma social e é hora de viver a "democracia da eficiência".
Com ele na presidência.
Boquinhas aliciantes
Dos 49 deputados do PP, 30 defendem
o impeachment. Outros acham que é a oportunidade de garantir no governo cargos
que "furem poço", como definiu certa vez Severino Cavalcanti, antigo filiado ao
partido.
Largada do impeachment
A oposição comemorou o rompimento do
PMDB com o governo. "O impeachment ganha força", afirma o presidente nacional
do PPS, deputado Roberto Freire (SP). A debandada deve se alastrar.
É o fim do caminho
O governo achou que está mesmo no
fim diante da manifestação do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) apoiando o
impeachment. Raupp é conhecido pelo estilo conciliador e de ser "extremamente
governista".
Pensnado bem...
...agora, mais que nunca, Dilma bem
que precisava de marqueteiro.
Fonte: Claudio Humberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário