A plateia da quinta
edição do Festival de Filarmônicas Princesa do Sertão saiu enlevada na segunda
e última noite do evento, na sexta-feira, 18, com o repertório apresentado pela Escola de Música
Estevam Moura, Sociedade Filarmônica 25 de Março e Filarmônica 24 de Junho, esta de
Jeremoabo. Todas deram espetáculo de deleite musical, na promoção exitosa da
Fundação Senhor dos Passos, através do Núcleo de Preservação da Memória
Feirense. O Festival contou com apoio da Prefeitura de Feira de Santana,
através do Pró-Cultura e patrocínio da Paraguassu Veículos.
No Festival, uma demonstração de como a música
pode ser um instrumento de inclusão e transformação social.
Estevam Moura
Dezessete alunos da Escola de Música Maestro
Estevam Moura com idades entre oito e 14 anos, do bairro das Baraúnas e
adjacências, mais a sustentação de três músicos da Sociedade Filarmônica 25 de
Março formaram o grupo regido pelo maestro Antonio Carlos Batista Neves Júnior,
o Tony Neves, feirense e integrante da Filarmônica da Universidade Federal da
Bahia (Ufba), recém-formado em Música.
Eles executaram "Crazy Clock", de autoria
desconhecida; "Aura Lee - Love Me Tender", de George R. Poulton, conhecida na
interpretação de Elvis Presley; "Sonho de Amor", do repertório de Zezé Di
Camargo & Luciano; e "Asa Branca", de Luiz Gonzaga.
O objetivo da Escola de Música é primordialmente a formação
de músicos para a necessária revitalização da secular Filarmônica, patrimônio
cultural de inestimável valor para Feira de Santana.
25 de Março
Sete peças compuseram a apresentação da Sociedade
Filarmônica 25 de Março. Contando com 23 músicos e sob a regência do maestro
Tony Neves, a quase sesquicentenária filarmônica desfiou o seu Hino, autoria de
João Manoel Dantas, os dobrados "Antonio Carlos", de Heráclio Guerreiro, "João
e Íris", de José Gomes de Assis”, "Tusca", de Estevam Moura, "Girassol", de
Osvaldo Cabral, mais a marcha "Ana Maria", de Lulu Nerega, e por fim o "Hino a
Feira", de Georgina Erismann, para os entusiásticos aplausos dos presentes.
24 de Junho
Para encerrar o quinto
Festival de Filarmônicas Princesa do Sertão, a apresentação da Filarmônica 24
de Junho, de Jeremoabo, que está perto de completar 122 anos.
Com
35 músicos - a maioria de adolescentes e quase a metade de garotas - e sob a
regência do maestro Mário da Silva, iniciou sua tocata com "As Rosas Não Falam", de
Cartola, passou por "Menina Veneno", de Ritchie, e enveredou pelas
internacionais "Fascinação", de Maurice de Feraudy e Dante Pilade, "La Paloma", de Iradier e Salaverri, "Summertime", de
George Gershwin, "Imagine", de John Lennon, "Yesterday", de The Beatles, "I Just Called To Say
Love You",
de Stevie Wonder, do filme "A Dama de Vermelho", "My
Way", de Frank Sinatra, "Eternally", de Charles Chaplin, do filme "Luzes da
Ribalta", atingindo o clímax com "Valsa do Imperador", de Johann Strauss e "Bolero",
de Maurice Ravel, e culminando com os dobrados "Batuta", de Heráclio Guerreiro,
e "As Folhas Murchas", de Virgilino Oliveira dos Santos.
Quem foi ao Teatro Frei Felix de Pacatuba, do Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão, saiu embevecido com tanta música de qualidade, que deixou o gosto de quero mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário