O jornalista e crítico de cinema José
Carlos Avellar (Foto: Reprodução) morreu na sexta-feira, 18, aos 79 anos.
Autor de livros como "Deus e o Diabo na
Terra do Sol", sobre o filme homônimo de Glauber Rocha, "O Chão da Palavra",
sobre cinema e literatura no Brasil, e "A Ponte Clandestina", que
abordava teorias de cinema na América Latina, Avellar estava responsável pela
programação audiovisual do Instituto Moreira Salles (IMS), no Rio de Janeiro.
Nascido em 1936 no Rio, Avellar começou
a escrever críticas de cinema no "Jornal do Brasil", onde trabalhou
durante duas décadas.
Ele comandou a Cinemateca do Museu de Arte
Moderna (MAM) e foi vice-presidente da Associação Internacional dos Críticos de
Cinema (Fripesci), além de curador do Festival de Gramado, de 2006 a 2011.
Nas décadas de 60 e 70, Avellar foi
diretor cultural da Embrafilme, diretor-presidente da RioFilme e professor da Escola
de Cinema Darcy Ribeiro. Também incursionou na carreira de cineasta, tendo dirigido
o curta-metragem "Treiler". No filme "Manhã Cinzenta", realizado
entre os anos de 1968 e 1969, Olney São Paulo utilizou registros de alguns acontecimentos documentados à
época por José Carlos Avellar sobre protestos de rua. O documentário "Triste Trópico",
em 1974, teve fotografia de José Carlos Avelar.
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