Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

quinta-feira, 31 de março de 2016

Fernando Gassmann Figueiredo é novo mestre da Uefs

Especialista em Farmacologia, Fernando Gassmann Figueiredo (na foto com a esposa Amarry Dantas Morbeck) apresentou no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) o trabalho "Avaliação da Atividade Antinociceptiva de Extrato das Folhas de Annona Foetida (Annonaceae) em Modelos Experimentais".   
Ele que teve como orientadora Dra. Flávia Oliveira de Lima e como co-orientador Dr. Emmanoel Vilaça Costa.



Nome de rua com data na história

Nesta quinta-feira, 31, 52 anos da Revolução de 1964 no Brasil, que derrubou o presidente João Goulart, representando a reação dos setores conservadores da sociedade brasileira à manutenção da política populista no país. Com isso, o início do regime militar do marechal Castello Branco, que durou até 1985, quando, indiretamente, foi eleito o primeiro presidente civil desde as eleições de 1960, Tancredo Neves, que morreu antes de assumir.
Em Feira de Santana, existe a rua 31 de Março, na Brasília, transversal da avenida Maria Quitéria, que lembra a data na história.

"De 300 prefeitos, só 8 apareceram no Planalto"



A presidente Dilma enfrenta dificuldade até para reunir representantes da parcela de 10% da população que, segundo o Ibope, ainda a apoia. Em mais um comício no Palácio do Planalto, ontem, a pretexto de lançar a terceira fase do "Minha Casa, Minha Vida", apareceram apenas oito dos cerca de 300 prefeitos convidados, para espanto do cerimonial, que teve de se virar para juntar gente e fazer volume.  
Maioria era do PMDB
A maioria dos 300 prefeitos ausentes eram do PMDB. Neutralizaram a jogada malandra para atribuir a ruptura com Dilma à cúpula do partido. 
Claque acionada
Para preencher as cadeiras vazias, no "comício" do Planalto, foram chamados às pressas sindicalistas da CUT e militantes do PT.
Lorota em coro
De novo acionada para fazer número, a claque petista é que entoa em coro a lorota "não vai ter golpe", já desmentida por ministros do STF.
Repulsa acachapante
Pesquisa do Ibope/CNI, divulgada ontem, indicou que 82% da população reprovam a maneira de Dilma governar.
Fonte: Cláudio Humberto

Poema da Feira de Sant'Ana

Escrito em Salvador, há 90 anos, em março de 1926, "Poema da Feira de Sant'Ana", de Godofredo Filho, foi publicado em livro em 1977, com capa ilustrada por Carybé, sob os auspícios da Fundação Cultural do Estado da Bahia, como parte da edição das Obras Completas do autor.

Trecho do longo poema

Feira de Sant'Ana do grande comércio de gado
nos dias poeirentos batidos de sol compridos
Feira de Santa’ Ana
Das segundas feiras de agitações mercenárias
correrias de vaqueiros encourados
tabaréus suarentos abrindo chapéus enormes
barracas esbranquiçadas à luz
e as manadas pacientes que vêm para ser vendidas
de bois do Piauí de Minas do Sertão brabo
                                    até de Goiás
(meu bisavô Zé carneiro era o bicho em negócio e gado
meus parentes todos ricos que hospedaram o Imperador
quando ele foi à Feira ver a feira
seu Pedreira
meu tio Cerqueira)
ali eu tive tudo
meus cinco anos
meus brinquedos todos
o automovinho que papai trouxe quando veio na Bahia
a roça de meu avô com os carneiros as cabras os tanques
[...]
meus tios engraçados
casa da Rua Senhor dos Passos da minha meninice
que fontes eu cavei nos fundo do teu quintal
[...]
também a casa da minha tia Pombinha com corredor escuro
lá eu morei
a vizinha era D. Olívia professora
o sobrinho dela Genaro
tinha um outro que esqueci do nome
[...]
minhas primas filhas de meu tio que eu tinha medo dele
deslumbramento do meu primeiro beijo escondido
                          gostinho quente da primeira namorada
                                                                  prima
foi numa volta de picula
                           você lembra?
Feira de Sant'ana
a de hoje tão diferente
também é boa
riscadinha de eletricidade
torcida esticada retesada de fios aéreos longos
Fords estabanados raquíticos
levando no bojo viajantes de xarque
ó Fords arados desvirginadores de sertão
horizontes da minha terra que me educaram
Ainda quero ser limitados por eles
minha terra boa boa
minha terra minha
É lá que eu quero dormir ao acalento daquele céu tão manso
dormir o meu grande sono sem felicidade ou tortura de
                                                                   sonho

Feira de Santana no pretérito

Detalhe da então praça da Matriz (hoje, praça Monsenhor Renato Galvão) e rua Conselheiro Franco, nos anos 1930

Charge de Sponholz



Fonte: Roque Sponholz 

quarta-feira, 30 de março de 2016

Filmes em Exibição no Orient Cinemas Boulevard



Período até 6 de abril 
CONTINUAÇÕES
BATMAN VS. SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA (Batman Vs. Superman: Dawn of Justice), de Zack Snyder, 2016. Com Ben Affleck, Henry Cavill, Gal Gadot, Amy Adams e Jesse Eisenberg. Ação, aventura e fantasia. Temendo as ações não controladas de um super-herói quase deus, o vigilante de Gotham City assume o reverenciado papel de salvador de Metrópolis, enquanto o mundo argumenta sobre o tipo de herói que realmente precisa. E enquanto Batman e Superman estão em guerra, uma nova ameaça surge rapidamente, colocando a humanidade em um perigo que jamais imaginou. Em segunda semana. Não recomendado para menores de 12 anos. Duração: 151 minutos. Horários: 14h40 e 17h50, com cópia dublada, e às 20h50, com cópia legendada. Sala 1 (240 lugares).
ZOOTOPIA: ESSA CIDADE É O BICHO (Zootopia), de Byron Howard e Rich Moore, 2016. Animação. A moderna metrópole de mamíferos chamada Zootopia é uma cidade diferente de todas as outras. Composta de bairros-habitat como a elegante Sahara Square e a gelada Tundratown, é uma grande mistura onde animais de todos os ambientes vivem juntos. Mas quando a otimista policial Judy Hopps chega, ela descobre que ser a primeira coelha numa força policial de animais grandes e fortes não é nada fácil. Cópia dublada. Em terceira semana. Classificação: Livre. Duração: 108 minutos. Horários: 14 horas, 16h20, 18h40 e 21 horas. Sala 2 (158 lugares).
KUNG FU PANDA 3 (Kung Fu Panda 3), de Jennifer Yuh, 2016. Animação. Quando o pai sumido de Po reaparece, a dupla parte em uma viagem a um secreto paraíso dos pandas e conhece dezenas de novos personagens. Mas quando o vilão sobrenatural Kai começa a varrer da existência todos os mestres de kung fu da China, Po treina uma aldeia cheia de irmãos desajeitados para torná-los definitivos Kung Fu Pandas. Em quinta semana. Classificação: Livre. Duração: 95 minutos. Horários: 14h30 e 16h40. Sala 3 (165 lugares).
A SÉRIE DIVERGENTE: CONVERGENTE (The Divergent Series: Allegiant), de Robert Schwentke, 2016. Com Shailene Woodley e Theo James. Ficção-científica. Após a mensagem de Edith Prior ser revelada, Tris, Quatro, Caleb, Peter, Christina e Tori deixam Chicago para descobrir o que há além da cerca. Ao chegarem lá, eles descobrem a existência de uma nova sociedade. Em quarta semana. Cópia dublada. Não recomendável para menores de 12 anos. Duração: 121 minutos. Horários: 18h50 e às 21h20. Sala 3.
OS DEZ MANDAMENTOS - O FILME, de Alexandre Avancini, 2016. Com Guilherme Winter, Sergio Marone, Camila Rodrigues e Gisele Itié. Drama. A saga de Moisés, desde seu nascimento até a chegada de seu povo à Terra Prometida, passando pela fuga do Egito através do Mar Vermelho e o encontro com Deus no Monte Sinai. Em décima semana. Não recomendável para menores de 12 anos. Duração: 120 minutos. Horários: 13h30, 16 horas, 18h30 e 21 horas. Sala 4 (261 lugares).
ENDEREÇO E TELEFONES
Orient Cinemas Boulevard - Multiplex do Boulevard Shopping, telefax 3225-3185 e telefone 3610-1515 para saber informações sobre programas e horários.
(Com informações do Departamento de Marketing de Orient Cinemas)

"Missão Integral: o manifesto da blasfêmia"


Por Fabio Blanco

Cansei de, ao denunciar o esquerdismo escancarado dos componentes da Teologia da Missão Integral (TMI), ter de ouvir impropérios de seus defensores, principalmente tentando me convencer de que a TMI se trata apenas de um movimento voltado para uma nova forma de apresentar o Reino de Deus.
Apesar das diversas manifestações de minha parte e de tantos outros cristãos, atentos para os perigos que representa a Missão Integral para a Igreja brasileira, mostrando como seus integrantes são claramente tomados de ideologia de esquerda e agem, incessantemente, no sentido de inoculá-la no seio da comunidade cristã, tínhamos que, constantemente, nos deparar com contestações cheias de evasivas, que possuíam, como único objetivo, a dispersão, fazendo com que as pessoas não percebessem o radicalismo de suas propostas e continuassem aceitando-as como se meramente fossem obras de caridade, aplicadas por almas puras e bem intencionadas.
Para quem, porém, já adquiriu certo traquejo na identificação dos macetes ideológicos, a névoa de palavras lançadas por eles não engana. Ainda que negassem, jurando pelo sangue de Cristo, que não eram socialistas, os fatos insistiam em negar-lhes a razão.
Agora, diante dos últimos acontecimentos na República, onde vemos o partido governista ser acusado de todo tipo de atrocidades e corrupção, comovendo grande parte do povo brasileiro em favor de sua retirada da direção do país, os integrantes da Missão Integral começam a mostrar sua face verdadeira.
E ela se escancara com um MANIFESTO, assinado por nomes como Ariovaldo Ramos, Ed René Kivitz e Paulo Cappeleti, lançado no dia 21 de março de 2016, que, apesar de manter aquele linguajar típico, que sempre tenta desvirtuar o cerne dos fatos, deixa muito claro de que lado o pessoal da TMI está.
Repetindo o que o próprios petistas têm dito diuturnamente, eles falam em apoio às investigações, em defesa da democracia, mas deixam muito claro que são contra o impeachment ou a destituição da presidente de qualquer outra maneira.
Isso quer dizer que, apesar de todas as provas de que o governo que se encontra no Planalto seja o mais corrupto da história do Brasil, quiçá, da história universal, ainda assim, permanecem convictos que de que ele deve ser defendido contra tudo e todos.
Chegam ao absurdo de comparar as manifestação do povo brasileiro contra o governo e contra a nomeação ao ministério do ex-presidente, aos gritos daqueles que pediram a crucificação de Cristo, fazendo uma clara alusão a Lula como o Messias.
Com isso, deixam à mostra seu lado mais sombrio, que consegue, com uma facilidade que assusta, comparar Jesus com um homem que já deu mostras de baixíssimo nível moral e que age como um tiranete megalomaníaco.
Se apresentam como os verdadeiros defensores do Evangelho, mas, na verdade, não passam de blasfemadores.
Que os integrantes da Missão Integral sejam petistas, comunistas, esquerdistas ou carreguem a ideologia que bem entenderem é o que menos importa. O que deve ser colocado às claras, é que sua obra não tem nada e inocente, como eles costumam apresentar diante da Igreja no Brasil. Muito menos apolítica ou apartidária.
As pessoas precisam saber que, ao se associarem a eles, permitirem que seus integrantes falem em suas comunidades, divulgarem suas ideias, estão, de fato, apoiando esquerdistas fanáticos, socialistas radicais, e até petistas inveterados.
Eu acredito que as pessoas devem ter liberdade de expor suas ideias, e até defender suas ideologias, por mais esdrúxulas que elas sejam. No entanto, o perigo aqui é o diversionismo. Que os integrantes da Missão Integral sejam esquerdistas radicais, tudo bem. Mas que, pelo menos, eles deixem isto claro sempre que abrirem suas bocas.
O problema é que esperar essa honestidade de gente tomada de mentalidade revolucionária talvez seja inocência demais.
http://www.fabioblanco.com.br
Fonte: "Mídia Sem Máscara"

Aleluia representa contra Boulos na Procuradoria da República


O deputado federal José Carlos Aleluia (Democratas-BA) entrou com representação na Procuradoria da República no Distrito Federal contra o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente do Povo Sem Medo, Guilherme Boulos. Na ação, o parlamentar baiano pede apuração de prática de infrações penais.
"Em entrevistas à imprensa, o senhor Boulos vem incitando o crime. Com os movimentos que se diz liderar, ele ameaça tirar a paz do país, incendiando-o com greves, ocupações e mobilizações, se houver o impeachment da presidente Dilma e for decretada a prisão de Lula", diz Aleluia.
Para o deputado democrata, a conduta do coordenador do MTST se constitui em grave atentado à paz pública ao incitar, estimular e instigar publicamente a prática de ato criminoso. "O senhor Boulos já anuncia atos desta natureza criminosa em várias cidades do país. Ele não pode ficar impune. O delito de incitação ao crime, de acordo com o Código Penal, prevê pena de três a seis meses de detenção ou multa".
Na representação, Aleluia requer que o Ministério Público Federal instaure inquérito para apuração da conduta criminosa prevista nos artigos 286 e 288-A do Código Penal. "O Brasil não pode virar o paraíso dos foras da lei, como pretende esse senhor Boulos, que, desrespeitando as leis de nosso país, quer estabelecer sua vontade no grito, de maneira violenta, ilegal e autoritária. Ele precisa entender que vivemos sob o estado democrático de direito. O Brasil não é a Venezuela", assinala o deputado.
(Com informações de imprensa.josecarlosaleluia@gmail.com)

"Impeachment já tem data marcada: 21 de abril"



O impeachment da presidente Dilma Rousseff será votado na Câmara dos Deputados no feriado de 21 de abril, uma quinta-feira, segundo garantem os principais líderes partidários. A intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era pôr o assunto em votação no domingo 17 ou 24 de abril, com o povo na rua, mas a tendência é que seja realizado mesmo no Dia de Tiradentes. Com o povo na rua.
A cobra vai fumar
Como restam poucos dias, haverá intensificação dos conchavos para garantir votos pró-impeachment (e pró-governo Temer) ou pró-Dilma.
Fiel da balança
A vitória do impeachment ou de Dilma passará pelo entendimento com as bancadas de 140 votos do PP, PR, PSD e PRB, o fiel da balança.
Tome lá, companheiro
O Planalto tenta convencer PP, PR, PSD e PRB a aceitarem a "herança" de sete ministérios e 600 cargos abandonados pelo PMDB.
Dilma tem pressa
O Planalto quer pressa na votação do impeachment, temendo as articulações, já iniciadas, com vistas a eventual governo Michel Temer.
PP não decide tão cedo se rompe com o governo
Documento assinado por um terço dos deputados federais do PP, como mandam seus estatutos, convoca reunião da executiva nacional do partido para discutir o rompimento com o governo Dilma. Mas faltou combinar com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que é quem marca a data da reunião. E isso não acontecerá nesta quarta-feira (30), como muitos imaginam.
Bancada dividida
Ciro Nogueira reafirma que o PP é aliado do governo, mas admite que há dificuldades: boa parte da bancada na Câmara é hostil a Dilma.
Lado vencedor
O senador Ciro Nogueira está convencido de que o PP estará no lado vencedor, seja qual for. "Eu não vou conduzir o PP à derrota", avisa.
Depende dos ventos
Ciro reconhece que se houver uma tendência nítida pelo impeachment ele não conseguirá garantir nem mesmo 5 votos pró-Dilma.
A vez da eficiência
Em mensagem enviada a evento internacional de Direito em Portugal, o vice Michel Temer deixou clara a estratégia de seu eventual governo, ao afirmar que o Brasil passou por uma democracia liberal, uma social e é hora de viver a "democracia da eficiência". Com ele na presidência.
Boquinhas aliciantes
Dos 49 deputados do PP, 30 defendem o impeachment. Outros acham que é a oportunidade de garantir no governo cargos que "furem poço", como definiu certa vez Severino Cavalcanti, antigo filiado ao partido.
Largada do impeachment
A oposição comemorou o rompimento do PMDB com o governo. "O impeachment ganha força", afirma o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP). A debandada deve se alastrar.
É o fim do caminho
O governo achou que está mesmo no fim diante da manifestação do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) apoiando o impeachment. Raupp é conhecido pelo estilo conciliador e de ser "extremamente governista".
Pensnado bem...
...agora, mais que nunca, Dilma bem que precisava de marqueteiro.
Fonte: Claudio Humberto

Como mentem...

O colunista social Oydema Ferreira – com 40 anos de jornalismo, ética e integridade -, em sua coluna semanal no jornal "Folha do Estado", nesta quarta-feira, 30, escreveu a nota "Como mentem...":
Essa gente do PT na administração pública. Na semana passada, fui em companhia do amigo Wedson Souza ver de perto o andamento das 'obras' da Lagoa Grande e as do bairro Caseb. Uma decepção! Tudo parado ou quase assim. Elas tiveram início no governo de Jaques Wagner e fala-se em milhões gastos, mas, a realidade é desoladora. No Caseb o esgoto jorra sobre as ruas com perigosos focos para o mosquito Aedes Aegypti e outras doenças. A visita do governador Rui Costa há poucos meses no local com repórteres, não passou de pirotecnia de marketing. Realmente, é trabalho para muito tempo, se for séria.
Nenhuma arborização, nada que se possa acreditar de estar pronta no segundo semestre como foi prometido. Dinheiro gasto, muito, mas trabalho de verdade, nada. Peço à mídia independente para fazer uma visita e constatar o que narro aqui. Como eles enganam o povo com publicidade e promessas, tudo pelo poder...
Lava Jato neles.

terça-feira, 29 de março de 2016

Futebol brasileiro é ruim demais



Se as Eliminatórias acabassem hoje, o Brasil estaria fora da Copa do Mundo 2018 na Rússia. A selecinha é tão ruim que está em sexto lugar entre as dez seleções da América do Sul, à frente de Paraguai, Peru, Bolívia e Venezuela, a reborréia do futebol sulamericano.
Uruguai ganhou e está em primeiro. Colômbia perdeu mas está em segundo. Argentina venceu e alcançou a terceira posição. Chile goleou e está em quarto. A Colômbia também ganhou e está em quinto. Com o empate contra o Paraguai, o Brasil está em sexto.
Com Alison, Daniel Alves, Gil, Miranda Filipe Luiz, Luiz Ricardo, Fernandinho, William, Douglas Costa, Ricardo Oliveira, Hulk e Jonas, além de Dunga como técnico, não se pode esperar resultado melhor, não é mesmo?

"Adeus, PT! 'Nós' sempre fomos bons, com todos os nossos defeitos. 'Eles' sempre foram maus, com todas as suas qualidades"



Por Reinaldo Azevedo
O PT, Lula muito particularmente, dividiu o mundo em dois grupos: aqueles a que chamava "nós" - que são os petistas - e "eles", que era o restante dos brasileiros, os que não estavam afinados com as teses do partido.
Ora, meus caros, desde sempre, o grupo dos não petistas era uma esmagadora maioria, certo? Desde sempre, houve mais não petistas do que petistas no Brasil. Mas, durante um largo período, sempre pareceu o contrário. A minoria se impunha na base do berro, da formação de verdadeiras milícias - físicas, mesmo, ou nas redes sociais - e do assédio moral.
Alguém poderia indagar: "Ora, Reinaldo, se eles ganharam quatro eleições, como você pode chamá-los de minoria?".
Pois é, desde sempre, é preciso não confundir o eleitor com o militante. O fato de a maioria ter dado ao PT quatro mandatos não implica que o partido tenha obtido nas urnas o direito de roubar, de extorquir, de chantagear, de assaltar o estado de direito, de fraudar as regras da democracia, de desmoralizar as instituições.
E isso, com efeito, os petistas nunca entenderam. Afinal, eles, que chamavam a si mesmos de "nós", eram a fonte de onde emanava todo bem, pouco importava o que fizessem, crime ou não. E "nós", que eles designavam como "eles", éramos, ao contrário, a morada do capeta.
Hoje, alguns imbecis falam no clima de perseguição que haveria contra os petistas e num tal "preconceito". Evidentemente, repudio qualquer forma de perseguição política, até porque eu soube o que é enfrentar esses caras quando estão por cima. Imodestamente, eu antevia os desastres do PT quando o governo Lula tinha 86% de ótimo e bom. O arquivo do blog está à disposição.
Pediram a minha cabeça nas redes sociais.
Cobraram a minha demissão.
Atribuíram-me vínculos que nunca tive.
Não me dedicarei a prática semelhante. Nunca quis silenciá-los. Sempre quis vencê-los pela força do argumento.
À medida que as falcatruas apuradas pela Lava Jato vão vindo à luz, o que é que se constata, de maneira assombrosa?
Os tais "eles", que chamavam de "nós", não eram pessoas boas. Ao contrário. Eles assaltavam a Petrobras. Eles cobravam propina. Eles usavam o patrimônio público em proveito próprio. Eles fraudavam as regras do estado de direito. Eles transformaram toda crítica honesta em sabotagem. Eles nos convidavam a deixar o país se estávamos descontentes.
E, no entanto, com todos os nossos defeitos, com todas as nossas falhas, com todas as nossas distrações, somos boas pessoas, não é?
Lutamos dia a dia para ganhar a vida. Pagamos os nossos impostos. Esforçamo-nos para não invadir os direitos alheios. Tentamos planejar o futuro. Não metemos a mão no que não nos pertence. Não usamos o fruto do trabalho de terceiros em benefício próprio. Procuramos seguir as leis.
Muitos de nós, dessas pessoas boas, votaram no PT. E não o fizeram para ser roubadas. Ao contrário: deixaram-se encantar pela retórica das promessas. Deixaram-se levar pela mentira de que eles eram mais morais do que os outros. Deixaram-se enredar pela história do homem de origem pobre que viria para redimir os oprimidos.
Não! A esmagadora maioria das pessoas que votaram no PT não o fez por maus motivos. Ao contrário: as demandas a que o partido prometia responder existiam e eram justas.
E é por isso que o partido vai deixar o poder pela porta dos fundos, por mais que suas milícias tentem impedir.
Quando o PT falou mal de nós, os maus eram eles.
Quando o PT enveredou para o mundo do crime, traiu seus eleitores.
Quando o PT tentou fraudar a democracia, encontrou a resistência da sociedade. E resistimos todos: tanto os que nunca votaram no partido como os que foram traídos.
Adeus, PT! Já vai tarde.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

Semana sem novidade



Nenhuma novidade nesta semana, a décima-quarta do ano, a partir de quinta-feira, 31, no Orient Cinemas Boulevard, Multiplex do Boulevard Shopping.
Pela segunda vez no ano, somente continuações nas telas. Em segunda semana, o filme de ação, aventura e fantasia “Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça”, o primeiro encontro no cinema dos heróis dos quadrinhos. A produção da DC registrou a melhor estreia de todos os tempos no Brasil Foram 2,4 milhões de espectadores entre quinta-feira, 24, e domingo, 27. Contando as pré-estreias, Batman Vs. Superman” chega a 2,6 milhões.
Também continuam em cartaz a animação "Zootopia: Essa Cidade É o Bicho", em terceira semana;  o filme de ficção-científica "A Série Divergente: Convergente”, em quarta semana; e a animação "Kung Fu Panda 3", em quinta semana.
Por fim, "Os Dez Mandamentos - O Filme", de Alexandre Avancini, chegando em décima semana e ainda atraindo grande público. A produção quebrou recorde de renda entre os filmes nacionais, alcançando R$ 109.741 milhões, até domingo, 27 de março.

Morre atriz Patty Duke

A norte-americana Patty Duke (à esquerda, ao lado de Anne Bancroft), que ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 1963 por "O Milagre de Anne Sullivan", morreu aos 69 anos.
Ela tinha 16 anos quando ganhou a estatueta da Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood. Na época, foi a mulher mais jovem a ganhar o prêmio de coadjuvante. Depois foi superada por Tatum O'Neal, premiada aos 10 anos, por "Lua de Papel".
A atriz também se destacou no filme "O Vale das Bonecas", em 1967, junto com Barbara Perkins e Sharon Tate.
Filmografia
Fonte: IMDb




Evento sobre CPC na Fiesp tem presença de Sergio Carneiro

Sérgio Carneiro ladeado por Marcos Vinicius Neder e Sydney Sanches

O feirense no plenário da reunião na Fiesp
Fotos: Divulgação

Como um dos relatores do novo Código de Processo Civil (CPC), o ex-deputado federal Sérgio Barradas Carneiro, atualmente secretário de Relações Interinstitucinais, participou na segunda-feira, 28, em São Paulo-SP, de reunião do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos da Fiesp (Conjur), presidido por Sydney Sanches, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), na época do impeachment de Fernando Collor.
O encontro teve como tema "Os Efeitos do Novo Código de Processo Civil Sobre o Processo Administrativo", com exposição a cargo do conselheiro Marcos Vinicius Neder, que destacou as novidades em relação à área tributária.
O feirense Sergio Carneiro foi o único nordestino presente ao encontro. Ele lembrou que esse foi primeiro código a ter a participação do mundo jurídico e acadêmico em sua elaboração. Sérgio disse que "ficou sujeito a imperfeições, mas era necessário". Frisou ainda que novo CPC "eliminou os embargos infringentes, que tinha como pressupostos dar celeridade à Justiça, considerar a jurisprudência e demandas repetitivas". Ele explicou que "trata-se de uma tentativa de gerar segurança jurídica, que incentiva conciliação, mediação e arbitragem em qualquer fase do processo". 


"Quem agora ataca Moro antes insultava Barbosa"




Os que hoje atacam o juiz Sérgio Moro e o ministro Gilmar Mendes, por decisões contrárias aos interesses do governo e do PT, na gatunagem investigada pela Lava Jato, foram os mesmos que há quase dois anos, em junho de 2014, divulgaram manifesto denunciando "arbitrariedades" do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, por manter na Papuda os ladrões transitados em julgado do mensalão.
Em defesa de ladrões
O manifesto era contra o regime fechado do chefe da quadrilha, José Dirceu, e de José Genoino e Delúbio Soares, cúmplices no esquema.
Militância cega
O documento exigindo que o STF pegasse leve com aqueles corruptos era firmado por "juristas", "intelectuais", artistas e porraloucas do MST.
Coitadinhos
Os defensores da ladroagem no PT acusaram Joaquim Barbosa de levar "caos ao sistema prisional" e "angústia e desespero" aos ladrões.
Mesma ladainha
Como hoje fazem, tentando intimidar a Justiça e blindar o "inimputável" Lula, em 2014 citaram "afronta ao Estado de Direito", Corte de Haia etc.
Fonte: Cláudio Humberto


Vídeo "Ele Vive"


Fonte: Internautas Cristãos

segunda-feira, 28 de março de 2016

Morre artista plástica Yedamaria


A artista plástica baiana Yedamaria (Yeda Maria Correia de Oliveira), de 84 anos, foi encontrada morta no apartamento onde morava, no bairro da Pituba, em Salvador, na noite de domingo, 27. Yeda morava sozinha. 
Ela era conhecida internacionalmente e tem obras expostas em museus dos Estados Unidos e Europa. 
Yedamaria era bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e fez mestrado em Arte pela Universidade do Estado de Illinois, Estados Unidos. 
Em Feira de Santana participou de exposições individuais no então Museu Regional, por duas vezes, em 1967 e 1974. No mesmo local, expôs em 1980 juntamente com o artista plástico Pedro Roberto (29.06.1950-01.01.2006)
Ainda em Feira de Santana, participou da exposição coletiva "Oito Mulheres", que teve vernissage no dia 10 de julho de 1987, na Galeria de Arte Raimundo de Oliveira, juntamente com Ana Rosário, Denise Pitágoras, Graça Ramos, Márcia Magno, Maria Adair, Nanja e Sonia Rangel.

"Os Dez Mandamentos" bate recorde de renda

Guilherme Winter como Moisés em "Os Dez Mandamentos"
Foto: Divulgação

O filme "Os Dez Mandamentos", de Alexandre Avancini, em exibição no país, inclusive em Feira de Santana, no Orient Cinemas Boulevard, há nove semanas, dois meses, desde 28 de janeiro, quebrou recorde de renda entre os filmes nacionais, alcançando R$ 109.741 milhões, até domingo, 27.

"Virei petista"



Por Diogo Mainardi

O pai chega em casa vestido numa novíssima camisa do PT, entra no quarto do filho e beija o retrato de Che Guevara na parede.
O rapaz espantado pergunta:
- Que é isso pai? Ficou maluco? Logo você que é o maior "coxinha", "reaça" de primeira vestindo a camisa do PT?
- Que nada filho! Agora sou petista! Conversamos tanto sobre o partido que você me convenceu! PT! PT! VIVA O PT! - grita o velho.
O rapaz, membro do DCE da universidade onde já faz um curso de quatro anos há oito anos e fiel colaborador da JPT não se aguenta de tanta alegria!
- Senta aí companheiro! Vamos conversar! O que foi que te levou a essa decisão?
O pai senta-se ao lado do filho e explica:
- Pois é… cansei de discutir contigo e passei a achar que você tem razão. Por falar nisso, lembra do Luís, aquele que te pediu dois mil reais da tua poupança emprestado para dar entrada numa moto?
- O que tem ele? Pergunta o filho…
- Pois é… Liguei pra casa dele e perdoei a dívida. E fiz mais! Falei que ele não precisa se preocupar com as prestações, pois vou usar oitenta por cento da sua mesada para pagar o financiamento!
-  Pai!!! Você ficou louco? Pirou?
- Filho, lembre-se que agora nós somos petistas. Perdoar dívidas e financiar o que não é nosso com o que não é nosso é a nossa especialidade! Temos que dar o exemplo! E tem mais! Agora 49% do seu carro eu passei para sua irmã. Vendi pra ela quase a metade do seu carro! Dessa forma você continua majoritário mas só podendo usá-lo em 51% do tempo!
- Mas o carro é meu, papai! Não podia fazer isso! Não pode vender o que não é seu!
- Podia sim! Nossa presidenta fez isso com a Petrobrás e você foi o primeiro a apoiar! Só estamos seguindo o caminho dela! O garoto, incrédulo e desolado entra em desespero, mas o pai continua:
- Outra coisa! Doei seu computador, seu notebook e seu tablet para os carentes lá do morro. Agora eles vão poder se conectar!
- Pai! Que sacanagem é essa?
- Não é sacanagem não, filho! Nós petistas defendemos a doação do que não é nosso, lembra? Doamos aviões, helicópteros, tanques… O que é um computador, um tablet e um note diante disso? Prestes a entrar em colapso, o garoto recebe a última notícia:
- Filho, lembra daquele assaltante que te ameaçou de morte, te espancou e roubou teu celular? Vou agora mesmo retirar a queixa e depois vou para a porta da penitenciária exigir a soltura dele, dizendo que ele é inocente!
- Pai… pelo amor de Deus… Você não pode fazer isso… O cara é perigoso!
- Perigoso nada! É direitos humanos que nós pregamos, filho! Somos petistas com muito orgulho!
- Mas o cara me espancou! Me roubou, pai!
- Alto lá! Não há provas disso! Isso é estado de exceção! O rapaz é inocente! Nós fizemos a mesma coisa com os companheiros acusados no mensalão!
- Mas ele estava armado quando a polícia chegou!
- E daí??? Ele estava armado mas quem prova que a arma era dele? A revista "Veja"? Isso é coisa de reaça, filho!
- Papai, você ficou doido! E o pai finaliza:
– Fiquei doido, ô seu filho da p...? Na hora de defender bandido que roubou uma nação você é petista, mas se roubarem você, deixa de ser. Na hora de doar, perdoar dívidas e fazer financiamentos com o que é dos outros, você é petista. Mas se fizer o mesmo com você, deixa de ser. Na hora de dilapidar o patrimônio nacional, vendendo o que é mais precioso e não pertence ao PT e sim ao povo, você é petista, mas se vender metade do que é seu, você deixa de ser! Dito isso, tirou o cinto de couro grosso e mandou a cinturada no moleque!
- TO-MA IS-SO SEU FI-LHO DA P... CRE-TI-NO PRA APRENDER A SER HOMEM E ASSUMIR SUAS IDEIAS! VAGABUNDO ORDINÁRIO! SALAFRÁRIO! PEGA AS SUAS COISAS E SUMA DAQUI!
- Vou pra onde, papai? Perguntou chorando…
- F...-SE! Agora você é um dos sem-teto que você defende, seu moleque cagão! E vai se consultar com médico cubano, porque eu cancelei teu plano de saúde!
Dois dias depois o moleque bateu na porta curado. Não era mais petista e não havia mais DCE ou JPT. E nem chamava o pai de "reaça".
E o milagre da educação aconteceu.

"O espírito das ruas - Quem vai abreviar o mandato de Dilma Rousseff para o bem do Brasil"

Por Reinaldo Azevedo
Renan Santos é um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre. MBL e Vem Pra Rua - em companhia de outros grupos - respondem pela convocação e organização das maiores manifestações da história do país. Foram eles os primeiros a ter a coragem de apontar que o rei - ou a rainha, se indelicado não parecer - estava nu. Quando convocaram a primeira manifestação em favor do impeachment, em março do ano passado, boa parte do establishment político olhou aquilo com incredulidade. Eis Dilma Rousseff por um fio, que vai se romper.
No excelente artigo que escreve para este blog, abaixo, Renan trata do espírito que anima os brasileiros que ocuparam os espaços públicos para pedir, de forma ordeira e pacífica, que Dilma deixe a Presidência da República.
Renan trata da crise de representatividade, da descrença do homem médio nas soluções tradicionais e da forma como o PT se tornou um agente verdadeiramente reacionário da vida pública. E constata que é preciso recuperar, sobre novas bases, a confiança na política.
Eis outra novidade que os tolos se negam a ver. Os jovens que hoje compõem a linha de frente do combate aos males que o PT faz ao Brasil são capazes de pensar com qualidade. Os esquerdistas adoram supor que têm o monopólio não apenas da bondade, mas também da reflexão. E, hoje, eles se tornaram monopolistas apenas da justificativa do roubo virtuoso.
Leiam o artigo de Renan.
*
A improvável Revolução de Pessimildo
O fenômeno responsável pela queda de Dilma Rousseff encontra alguma similaridade com outras ocorrências mundo afora, mas também é único. A crise de representatividade política, a ojeriza ao establishment, os movimentos descentralizados e o uso da política em rede são fatores comuns, mas não explicam de maneira acurada o momento atual.
Antes de tudo, nosso movimento representa uma rearticulação de setores médios da nossa sociedade, que se encontravam dispersos em meio a um mar de informações e anseios conflitantes, a que esses setores se mostravam incapazes de dar expressão.
O aparelhamento de instâncias representativas da sociedade civil, tais como a OAB, sindicatos, entidades estudantis e igrejas, determinou o isolamento político do cidadão médio, que, ensimesmado, resmungava consigo mesmo e para os próximos seu desconforto com a corrupção, a taxação, os impostos escorchantes, os serviços públicos pífios - em suma, o "estado das coisas".
Surgia ali o "Pessimildo", o brasileiro médio que representava 40% dos votos em todas as eleições presidenciais desde 2006, mas que era incapaz de reunir dez pessoas numa praça para se fazer ouvir. Pior: era esconjurado em verso e prosa por Lula em sua cantilena anticlasse média, carinhosamente convertida em "elite branca, de olhos azuis, como o capeta encarnado, suposto empecilho no caminho da glória, entre copas do mundo, olimpíadas e ufanismos".
Pessimildo lutava uma guerra sem quartel. Votava em gente que tinha nojo de seus valores; era chamado de burro, reacionário, chato e cafona. Seus filhos aprendiam que Pessimildo era uma categoria histórica a ser superada. E convinha aos jovens de bom gosto olhar com desdém para suas aspirações.
Na condição de empresário, convivi muito com Pessimildo. Assitia a suas constantes reclamações com os juros, os impostos e a legislação trabalhista. Sabe como é… Ele trabalha no setor privado, o pobre!. Já em 2012, podia prever que a vaca iria para o brejo. Setores como o automotivo e a construção civil demonstravam estagnação desde essa época. Indústrias fechavam aos montes. Mas  era proibido ouvir Pessimildo.
A falência do modelo econômico lulista se deu ao mesmo tempo em que falia seu projeto político. O "programa de transição" petista se dava na aliança entre o dito "proletariado", então representado pelo PT, e o nosso "Ancien Régime", materializado nos velhos coronéis políticos do Nordeste, donos de empreiteiras e empresários convertidos em aristocracia no capitalismo sem riscos do BNDES.
O impasse, segundo os petistas, se resolveria apenas com uma reforma política que concentrasse poderes e verbas nas mãos do partido e com o silêncio bovino do cada vez mais desacreditado Pessimildo. Cumpre lembrar: a pauta política artificial que emergiu do cada vez menos espontâneo "Junho de 2013" foi a bizarra reforma política petista, capitaneada por "movimentos sociais" e pela "intelectualidade" uspiana de esquerda.
Tal reforma, baseada no financiamento público de campanhas e na lista fechada, representava uma mão na roda para o beneficiário maior do, nas palavras da Odebrecht, "sistema ilegítimo e ilegal de financiamento do sistema partidário-eleitoral" brasileiro: o Partido dos Trabalhadores.
Essa era a única maneira de romper com os parceiros de ocasião, que se aliavam, mas com rebeldia crescente, à coalizão governista liderada por Dilma. Segundo o modelo petista, tais aliados deveriam ser "dialeticamente" usados e superados pela concentração de poder e recursos nas mãos de um partido que detinha o controle total da maior fonte de financiamento político do país. Era pra dar certo. Mas o encanto se quebrou.
Quebrou porque "os companheiros" não contavam com o esgotamento do modelo gastador implementado por Lula e Mantega. Quebrou porque não poderiam imaginar que algo como a Operação Lava Jato pudesse existir. E, principalmente, quebrou porque as "Jornadas de Junho de 2013" representaram um enorme fracasso para a esquerda do PT. Ao invés de assustarem Pessimildo,  levaram-no às ruas. E ele gostou da brincadeira.
As manifestações de 2013 eram, sim, críticas à gestão Dilma, mas não aos fundamentos da elite dirigente. Suas reivindicações, se atendidas, culminariam inevitavelmente em mais Estado e mais governo. Seus idealizadores, o "Movimento Passe Livre", continuam batalhando pelos cantos em conformidade, agora em conformidade com a estratégia diversionista do Planalto. Sem sucesso! Foi outra a catarse de 2013. A classe média, ainda que desarticulada e enfurecida, tomou das esquerdas o comando. Ainda que incapaz, então, de estabelecer uma agenda, impôs seus sentimentos e frustrações.
Foi assim que se criou a cultura de resistência que está na nas ruas. A iconografia e as palavras de ordem de 2015-2016 surgiram em 2013: "sem violência, sem partido, sem bandeira, camisetas verde-amarelas, MASP, ojeriza à corrupção..." Estava tudo lá. Já dizia Heráclito: "O ser de uma coisa finita é trazer em si o germe de sua destruição; a hora de seu nascimento é também a hora de sua morte." Junho de 2013 carregava o germe de março de 2015. O PT começou a morrer ali.
Quando o MBL convocou sua primeira manifestação, em 1º de novembro de 2014, sabíamos que iria dar certo. Aprendemos em 2013 quem era o público a ser convocado. Já sabíamos os primeiros cânticos, a linguagem comum a ser observada. Conhecíamos também os erros: sabíamos que era necessário contar com lideranças legítimas e com uma agenda factível.
O surgimento do MBL, do Vem Pra Rua e dos demais movimentos de rua possibilitou a criação de um antes inimaginável tecido político que reagrupou os milhões de Pessimildos espalhados país afora. Tudo aquilo que fora perdido em anos de aparelhamento ilegítimo das instâncias representativas da sociedade civil foi recuperado no prazo de um ano. Mais: ao contrário de fenômenos similares analisados por teóricos do mundo em rede - Occupy Wall Street, Indignados, Primavera Árabe - a revolução do Pessimildo não conta com apoio entusiasmado da academia, da imprensa e do establishment cultural. Muito longe disso, por sinal.
Esse organismo vivo, que tomou corpo ao longo de 2015, impôs derrotas fragorosas a todos os que se colocaram em seu caminho. A oposição vacilante foi atropelada pelas incisivas manifestações de 12 de abril e pela Marcha pela Liberdade, que resultou em um posicionamento pró-impeachment, na Câmara, das bancadas do PSDB, DEM e PPS. Manifestações pelegas dos outrora temidos "movimentos sociais" viraram motivo de chacota na Internet. Declarações oficiais eram convertidas em memes e piadas. Fases da Operação Lava Jato eram narradas como se fossem fim de campeonato.
Nem setores da grande imprensa escaparam. A tentativa de transformar o fenômeno em um Fla x Flu entre Cunha e Dilma naufragou, assim como a cobertura ultrajante que fizeram das aspirações dos brasileiros que saiam às ruas.
Muito a contragosto, tiveram de se render à agenda de Pessimildo: levamos o impeachment ladeira acima e unificamos um país disperso e deprimido. O monumental 13 de Março serviu como pá de cal para a luta inglória do jornalismo militante.
O combate à corrupção deixou de ser "moralismo pequeno burguês" da classe média e entrou na agenda do dia de todas as classes sociais. Ricos e pobres querem um país livre da corrupção - e não surpreende que o tema, pela primeira vez, tenha virado a maior preocupação dos brasileiros, conforme pesquisa recente da CNI.
Gostem ou não nossos intelectuais de esquerda, mas essa inédita articulação dos setores produtivos da nossa sociedade - assalariados e pequenos empresários - converteu-se numa força política sem paralelo em nossa história recente. É sólida, pois se baseia na consolidação institucional de valores já presentes na sociedade civil; é poderosa, pois comunica-se em rede numa velocidade jamais imaginada por qualquer Marina Silva.
A Revolução do Pessimildo é o fenômeno político mais excitante do mundo no momento. Seu sucesso dependerá de sua capacidade de converter tal impulso transformador em representação política, seja no Congresso Nacional, seja nos aparelhos da educação e da cultura que articulam os valores da política. Será um longo e árduo trabalho.
Mas, como a gente sabe, isso não assusta mais o Pessimildo.
Ele gosta de trabalhar.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"