Primeiro trabalho publicado pela Uefs Editora, o livro “A Paisagem Urbana e o Homem: Memórias de Feira de Santana”, de Eurico Alves Boaventura, será lançado às 20 horas do próximo dia 20 de junho, no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). A publicação é fruto de textos recolhidos dos guardados do escritor feirense, um dos intelectuais mais importantes da Bahia no século XX.
“Não conheço nenhuma narrativa que possa prestar-se tão bem para descrever a Feira de outrora como estes textos de Eurico, marcados por uma relação intensa de contemporaneidade com o vivido historicamente”, observou Maria Eugênia Boaventura, filha do escritor, na apresentação do livro.
Conforme revela, a atualidade e o pioneirismo dos temas desta antologia são impressionantes. “Assuntos variados, na moda hoje, e preocupação obsessiva da reflexão do escritor desde os anos 30. Esses escritos de juventude e de maturidade se articulam por um traço comum: a paixão pelo homem nordestino e sua paisagem”, disse.
Com introdução, pesquisa, organização e notas de Maria Eugênia, a publicação, como bem define o professor Aleilton Fonseca, que integra a Academia de Letras da Bahia, “é um rico painel do pensamento de Eurico Alves sobre Feira de Santana de seu tempo, suas impressões sobre aspectos da cultura, da paisagem, da história e dos costumes feirenses, tratados com a sensibilidade do poeta, a exatidão do observador crítico e a ternura de quem ama sua terra e sua gente”.
Com 266 páginas, projeto gráfico e capa de Frederico Jayme Nasser, o livro tem posfácio do artista plástico feirense, Juraci Dórea. Ele lembra que Eurico Alves foi um dos participantes da “Arco & Flexa”, revista liderada pelo crítico Carlos Chiacchio e que circulou em Salvador, no final dos anos 20, contribuindo para a introdução do ideário modernista na Bahia. “Sua presença em ‘Arco & Flexa’ e publicação esparsa em periódicos diversos (inclusive de outras capitais do Nordeste) já lhe reservava um lugar de destaque no cenário das letras na Bahia.”, completou Juraci Dórea.
Afinidade temática
Os textos são apresentados em seis blocos, conforme a afinidade temática: Festas Religiosas, onde ele descreve a Festa de Senhora Santana, com toda a pompa e esplendor que merecia a padroeira; A Feira de Ontem; Cartas da Serra; Propostas de História; Desenho de Sertão e Paisagens Pessoais.
Bacharel em Direito, Eurico Alves Boaventura fez carreira na magistratura. Foi um dos principais poetas do grupo modernista baiano. Um homem singular, na visão do professor José Maria Nunes Marques, “de temperamento difícil. Mas o difícil, aquilo que o crítico ocasional não entendia, era o sinal da sua grandeza como homem e como poeta”. Eurico Alves deixou muitos textos inéditos, alguns deles publicados postumamente, como “Fidalgos e Vaqueiros”, pela Universidade Federal da Bahia, em 1989, e “Poesia”, pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, em 1991.
“A Paisagem Urbana e o Homem: Memórias de Feira de Santana”, também será lançado em Salvador, no dia 27, a partir das 18 horas, na Academia de Letras da Bahia, numa iniciativa conjunta da Academia, da Universidade Estadual de Feira de Santana e do Centro Universitário de Cultura e Arte.
“Não conheço nenhuma narrativa que possa prestar-se tão bem para descrever a Feira de outrora como estes textos de Eurico, marcados por uma relação intensa de contemporaneidade com o vivido historicamente”, observou Maria Eugênia Boaventura, filha do escritor, na apresentação do livro.
Conforme revela, a atualidade e o pioneirismo dos temas desta antologia são impressionantes. “Assuntos variados, na moda hoje, e preocupação obsessiva da reflexão do escritor desde os anos 30. Esses escritos de juventude e de maturidade se articulam por um traço comum: a paixão pelo homem nordestino e sua paisagem”, disse.
Com introdução, pesquisa, organização e notas de Maria Eugênia, a publicação, como bem define o professor Aleilton Fonseca, que integra a Academia de Letras da Bahia, “é um rico painel do pensamento de Eurico Alves sobre Feira de Santana de seu tempo, suas impressões sobre aspectos da cultura, da paisagem, da história e dos costumes feirenses, tratados com a sensibilidade do poeta, a exatidão do observador crítico e a ternura de quem ama sua terra e sua gente”.
Com 266 páginas, projeto gráfico e capa de Frederico Jayme Nasser, o livro tem posfácio do artista plástico feirense, Juraci Dórea. Ele lembra que Eurico Alves foi um dos participantes da “Arco & Flexa”, revista liderada pelo crítico Carlos Chiacchio e que circulou em Salvador, no final dos anos 20, contribuindo para a introdução do ideário modernista na Bahia. “Sua presença em ‘Arco & Flexa’ e publicação esparsa em periódicos diversos (inclusive de outras capitais do Nordeste) já lhe reservava um lugar de destaque no cenário das letras na Bahia.”, completou Juraci Dórea.
Afinidade temática
Os textos são apresentados em seis blocos, conforme a afinidade temática: Festas Religiosas, onde ele descreve a Festa de Senhora Santana, com toda a pompa e esplendor que merecia a padroeira; A Feira de Ontem; Cartas da Serra; Propostas de História; Desenho de Sertão e Paisagens Pessoais.
Bacharel em Direito, Eurico Alves Boaventura fez carreira na magistratura. Foi um dos principais poetas do grupo modernista baiano. Um homem singular, na visão do professor José Maria Nunes Marques, “de temperamento difícil. Mas o difícil, aquilo que o crítico ocasional não entendia, era o sinal da sua grandeza como homem e como poeta”. Eurico Alves deixou muitos textos inéditos, alguns deles publicados postumamente, como “Fidalgos e Vaqueiros”, pela Universidade Federal da Bahia, em 1989, e “Poesia”, pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, em 1991.
“A Paisagem Urbana e o Homem: Memórias de Feira de Santana”, também será lançado em Salvador, no dia 27, a partir das 18 horas, na Academia de Letras da Bahia, numa iniciativa conjunta da Academia, da Universidade Estadual de Feira de Santana e do Centro Universitário de Cultura e Arte.
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