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quarta-feira, 27 de junho de 2007

Mídia fascista e o "sem-limite"

Postagem do Blog Reinaldo Azevedo, que transcrevemos:
E o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), segue firme na tática aprendida com os companheiros: é tudo culpa da mídia. Não de toda a mídia. Só daquela que noticia as coisas de que ele não gosta. Ele a chama de "fascista”. É um troço formidável. Segundo diz, ele apresentou todas as provas. Ocorre que as “provas” só complicaram a sua vida. Por que não explica a verdadeira devastação que seu caso provocou no Conselho de, digamos assim, Ética? Se tudo é tão claro, por que os governistas, que têm a maioria, não votam logo e o inocentam? Seria só por medo da “mídia fascista”? Renan diz outra coisa interessante: “O que for necessário fazer eu faço para que a verdade prepondere, eu não tenho limites, o meu limite é esse. Não vou permitir ser assassinado moralmente sem provas. Não vou permitir calúnias, maledicências, vou mostrar ao Brasil que não tenho nada a ver com isso". Não sei direito o que quer dizer "não ter limites" - todo mundo tem -, mas posso imaginar. A mídia precisa mesmo parar de acusar homens honrados “sem provas”. Primeiro foi José Dirceu; agora, é Renan Calheiros. O jornalismo tem esse antigo hábito de pegar no pé de reputações sólidas e inquestionáveis. Paulo Maluf, Orestes Quércia e Fernando Collor, por exemplo, já foram vítimas das mesmas armações, dos mesmos “fascistas”.

3 comentários:

Anônimo disse...

O que você faria se tivesse R$ 11.545,04 para gastar por minuto? Pensou? É muito dinheiro?

Saiba que este é o valor que o Congresso Brasileiro gasta a cada minuto.

Levantamento exclusivo feito pela Transparência Brasil mostra que o País possui o congresso que mais pesa no bolso da população comparando com os parlamentos de onze países.

Fale com seu representante no Congresso Nacional
Salários dos Parlamentares: como definir? Opine!
Gastos com o Legislativo são o custo da democracia, dizem parlamentares

“Da comparação entre os países resulta que, levando-se em conta os diferentes níveis de riqueza dos países, tanto em termos de renda per capita quanto do nível do salário mínimo, o Brasil é, entre os estudados, o país em que o congresso mais onera o cidadão”, conclui o estudo.

A Transparência Brasil comparou o orçamento do Congresso Brasileiro - que neste ano é de R$ 6.068.072.181,00 - com os da Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, México e Portugal. A pesquisa mostra que o mandato de cada um dos 513 deputados federais custa R$ 6,6 milhões por ano; no Senado, onde existem 81 senadores, o custo é de R$ 33,1 milhões. Em outras palavras, a média do custo por parlamentar no Brasil é de R$ 10,2 milhões, enquanto nos países europeus mais o Canadá essa média é de R$ 2,4 milhões. Para se ter uma idéia, se o Brasil gastasse um valor compatível com o europeu e considerando o mesmo orçamento, o congresso deveria ter 2556 parlamentares.

"Gastamos muito mais, em proporções elevadíssimas, do que países europeus. Estamos gastando de mais em um parlamento que tem problemas muitos sérios para se controlar. A relação custo-benefício não está sendo favorável. Isso é muito ruim porque o parlamento é importante para a democracia. Há uma grande falta de resposta à sociedade", afirma Claudio Abramo, diretor-executivo da ONG Transparência Brasil.

O Brasil perde apenas para os Estados Unidos, onde cada congressista custa em média R$ 15,3 milhões. Hoje, cada parlamentar custa, em média, o equivalente a 2068 salários mínimos anuais – mais do que o dobro do México, cerca de 37 vezes superior ao da Espanha e 34 vezes maior do que o Reino Unido. “Mesmo se o Senado deixasse de existir e se considerasse apenas a Câmara dos Deputados, o custo de cada mandato ainda seria o segundo maior da lista”.

Enorme descompasso

O estudo também mostrou que não apenas o congresso é caro como o gasto que cada parlamentar consome diretamente. Antes do aumento de cerca de 28%, que os senadores e deputados concederam a eles mesmos, cada integrante da Câmara dos Deputados gastava R$ 101 mil, por mês, entre salários, auxílios diversos e verba indenizatória. Na Câmara dos Comuns Britânica, esta quantia é de 600 mil, mas por ano. Ou seja, apesar de viver em um país em que a renda per capita e o custo de vida são superiores ao do Brasil, os britânicos gastam menos do que a metade de um parlamentar brasileiro.

“O presente levantamento reforça a percepção de que os integrantes das Casas legislativas brasileiras perderam a noção de proporção entre o que fazem e o País em que vivem”, destaca o relatório, acrescentando que “tudo isso só colabora para o desgaste da representatividade política, ao que se soma a perda de prestígio da atividade parlamentar derivada do repetido envolvimento de políticos em escândalos de corrupção”.

Custo por habitante

Apesar de não ser a melhor forma de avaliar, por não levar em conta os diferentes níveis de riqueza dos países, outro dado interessante do levantamento feito pela Transparência Brasil é o custo do Parlamento no orçamento de cada habitante. No Brasil, por ano, cada pessoa desembolsa R$ 32,49 – ocupando o terceiro lugar da lista, atrás apenas da Itália, onde a conta de cada habitante é de R$ 64,46 e da França, R$ 34. "Custar R$ 32 no Brasil é uma coisa, na França é outra. Pesa muito menos no bolso daquele cidadão do que pesa no Brasil, porque a renda aqui é muito mais baixa", avalia Abramo.

Em relação ao salário mínimo anual, que seria um modo melhor de avaliação, segundo a Transparência Brasil, essa parcela atinge 0,66%, sendo a porcentagem mais alta entre todos os países estudados. O número é 10 vezes superior ao Reino Unido ou Alemanha, cinco vezes maior do que os Estados Unidos e três vezes mais do que a Argentina.

Esferas estaduais e municipais

O gasto excessivo, segundo o levantamento, repete-se nos Estados e municípios brasileiros. De acordo com a pesquisa, 15 Estados apresentam um custo por mandato superior ao da Itália, que hoje tem um Parlamento que consome quase R$ 4 milhões, perdendo apenas para os Estados Unidos e Brasil. Em Tocantins, que é o Estado brasileiro que menos se gasta com parlamentar, o custo por deputado - pouco mais de R$ 2 milhões - é maior do que os Parlamentos da Espanha e Portugal.

No Rio de Janeiro e em São Paulo, o mandato de um único vereador é mais caro do que o do Congresso norte-americano. Aqui, gasta-se mais de R$ 5 milhões por ano com os vereadores destes Estados. O mandato municipal mais barato no Brasil foi registrado em Rio Branco, no Acre, onde cada vereador custa por volta de R$ 715 mil.

Anônimo disse...

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2007/06/27/296534896.asp

Lula desabafa diante de protesto:

'Eu vou regulamentar a greve'
Publicada em 27/06/2007 às 15h27m

Chico de Gois - O Globo; Agência Brasil; O Globo Online

BRASÍLIA - Diante de grevistas do Incra, que levaram faixas de protesto a uma solenidade cobrando equiparação salarial com funcionários de outras autarquias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou a democracia, que permite protestos até mesmo dentro do Palácio do Planalto. Lula fez um desabafo e voltou a defender a regulamentação do direito de greve para o funcionalismo público, com a possibilidade de descontar do salário os dias parados.


- Eu não sou contra a greve, eu vou regulamentar a greve. Ninguém pode ficar 70 dias sem trabalhar e depois receber o dia que não trabalhou - disse Lula, durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2007/2008.

O presidente, que já havia iniciado o discurso falando em democracia, perguntou:

- Quando companheiros do Incra imaginavam que entrariam no Palácio para fazer protesto? Enquanto eu for presidente, o Incra pode gritar aqui, ou pode gritar lá fora. Na hora de fazer acordo, tem que sentar na mesa de negociação e fazer o acordo que é possível fazer - discursou o presidente, enquanto os servidores da autarquia levantavam uma faixa na qual se podia ler: "Lula não cumpriu os acordos". (Ouça o desabafo de Lula)


A segurança tentou retirar, mas os funcionários resistiam. Por pouco não houve um confronto em pleno Salão Oeste do Palácio. Depois os manifestantes acabaram cedendo e baixaram a faixa.

Lula disse que, quando o governo federal dá aumento para uma categoria, todos passam a querer o reajuste. Ele sugeriu que os grevistas negociem com o Incra, mas observou que a folha de pagamento tem um limite.

- A folha de pagamento tem um limite, porque, se eu gastar tudo com folha de pagamento, eu não tenho dinheito para fazer o plano safra, para assistência técnica, para fazer os assentamentos. Nesta coisa de negociação, pode ter igual, mas melhor que eu não tem.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, chegou a ser vaiado durante seu discurso, quando afirmou que houve um reforço no Incra, com a criação de 4.500 cargos, nomeação de 1.800 servidores e recuperação de salários. Cassel disse, então, que existem diferenças salariais entre os trabalhadores do Incra e de outras autarquias, que precisam ser corrigidas.

- Quero aqui, mais uma vez, manifestar a disposição do nosso governo de iniciar já um processo de negociação, de superar esse problema, recuperar essas perdas e de nos encaminharmos positivamente para uma nova situação.

Durante a cerimônia foi retirada também uma faixa de apoio ao Plano Safra trazida por agricultores.

No último dia 22, os trabalhadores do Incra completaram um mês de greve.

Agora imagina se o Lulla fosse contra a greve... me poupem viu?

Anônimo disse...

O Descaso com a Educação no Brasil
Segundo os institutos de pesquisas, em torno de quase 85% dos brasileiros são analfabetos ou semi-analfabetos, sendo que, 16,30 milhões são totalmente analfabetos, incapazes de ler ou escrever pelo menos um bilhete simples; 18,5% dos adolescentes entre as idades de 15 a 17 anos, não freqüentam escola. Segundo a “Câmara Brasileira de Livros”, a cada ano são produzidos no Brasil, em média, entre 300 e 320 milhões de livros, mesmo assim, cerca de 23% da população - algo em torno de 40 milhões de pessoas - nunca leram um livro; 10% dos que já leram, não passaram do primeiro capitulo; do restante, poucos chegaram ao final da leitura. Esse índice é alarmante e assustador. Para os pesquisadores, uma pessoa deve ser considerada alfabetizada, não só se, necessariamente, ler e escrever corretamente como, também, ter senso crítico: capacidade de emitir um comentário ou criticar.

Os investimentos na área da educação, principalmente no setor público, são muito escassos. É necessário que haja investimentos de peso, para resgatar a qualidade do ensino publico, que, a tempos passados, foi considerado, como muito eficiente.

É preciso que atitudes, urgentes, sejam tomadas com relação à recuperação não só da estrutura física das escolas, como também, na qualidade do ensino, através da capacitação dos professores e federalização dos seus salários, elaborando um projeto de ensino com tempo integral do aluno na escola, desenvolvendo atividades educativas paralelas ao seu turno de estudo normal, com um programa de assistência alimentar adequado para o desenvolvimento físico e mental dos cidadãos que terão a responsabilidade de gerir os interesses e o futuro deste Pais.

www.antonioalberto.com.br
apeixoto@antonioalberto.com.br

J. Feira Hoje