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sexta-feira, 15 de junho de 2007

Quadro negro

Professores da rede estadual já estão com saudades do ex-governador Paulo Souto e da ex-secretária da Educação Anaci Paim. Eles tinham um melhor tratamento no governo anterior. Agora, admitem que o quadro da educação na Bahia é negro. São 38 dias de greve e ameaça de ponto cortado pelo governo do ex-sindicalista Jaques Wagner.

2 comentários:

Anônimo disse...

15/06/2007 - Wagner decide cortar ponto de professores.


Fundação Luís Eduardo Magalhães
Assessoria de Comunicação



A Tarde
15 de junho de 2007



Wagner decide cortar ponto de professores

AMÉLIA VIEIRA E JOSIANE SCHULZ


O governador JaquesWagner (PT) decidiu que irá cortar o ponto dos professores da rede estadual que não retornarem ao trabalho. Segundo ele, a decisão deve-se à intransigência da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB-Sindicato) e à necessidade de tentar resolver o impasse. 'São 36 dias de greve. Ou eu tomo uma atitude ou os pais dos alunos vão dizer que eu estou omisso com relação à greve', argumentou.
'Eu sou sindicalista e sempre disse que greve não é férias, custa um preço para as pessoas também.
Eu dei 10, 15, 20 dias. Paguei um salário completo no final do mês, quando eles já estavam há 25 dias em greve. Agora, se não há sensibilidade deles, eu tenho que usar um instrumento para mostrar que não dá para ficar em casa a custo zero', assinalou.
Wagner informou que não avançará na proposta que foi feita, que varia entre 4,5% a 17% de reajuste, e que aguarda o fim da greve para retomar as negociações em torno de carreiras. De acordo com ele, é difícil chegar agora a um índice maior. 'Achar que eu resolveria a questão salarial da categoria, no primeiro ano de governo, com o orçamento do ano passado, com a Cesta do Povo quebrada, com o Estado quebrado, com R$ 800 milhões de restos a pagar. Eles queriam que eu fizesse o quê? Não dá para vender ilusão, e eu nunca vendi ilusão. Eu sempre disse que ia valorizar aos poucos'.
O governador criticou, ainda, a posição adotada pela APLB-Sindicato.
'Radical e intransigente tem sido a posição do sindicato, não dos professores. Nós estamos negociando desde março, eles começaram uma greve dia 6 de maio, quando a gente ainda estava negociando.
O mesmo sindicato aceitou na prefeitura 4,5% ou 5%. O sindicato da rede privada aceitou 4% ou 4,5%, e eu ofereço, na média, 11%, então, eu estou querendo entender o porquê, neste caso, não estão aceitando', afirmou.

MANIFESTAÇÃO – A notícia de que o governador vai mandar cortar o ponto dos professores transformou o seminário organizado pela Comissão de Educação da Assembléia Legislativa para discutir o Fundo deManutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em uma manifestação dos docentes. A categoria aproveitou a presença do secretário estadual de Educação, Adeum Sauer, e lotou, na manhã de ontem, o auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, no Centro Administrativo da Bahia, onde o secretário foi recebido sob vaias e protestos.
O clima de constrangimento se prolongou durante toda a manhã.
Enquanto a deputada federal Fátima Bezerra (PT-RN), convidada para palestrar, expunha os principais aspectos do projeto de lei que institui o Fundeb, os grevistas, em burburinho, ficaram com os braços erguidos segurando cartazes improvisados em folhas de papel ofício com desabafos do tipo: 'Wagner é o novo Malvadeza', 'Contra o corte de ponto' e 'PT e PC do B, nunca mais'.
Após meia hora de iniciado o evento, o presidente da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, ingressou no recinto. Os participantes, ignorando a fala da palestrante, irromperam em aplausos e levantaram-se para saudar o líder do movimento.
Mediante a situação, o deputado estadual Zilton Rocha, organizador do seminário e coordenador dos trabalhos, convidou-o a compor a mesa.
Ao terminar a exposição da deputada, os grevistas passaram a reivindicar um pronunciamento do secretário de Educação, especialmente para esclarecer as declarações do governador .
O presidente da APLB foi o primeiro a falar e criticou a posição de Wagner, especialmente quando defendeu que não há distorção entre os salários dos professores de acordo com o nível (de 1 a 4, conforme tenha magistério, licenciatura curta, licenciatura plena e pós-graduação).
'Os professores não estão de férias, estão dando aula de cidadania.
Queremos que o governo deixe a truculência de lado e opte pelo diálogo. Queremos que parem com a pedagogia da punição para não conhecer a pedagogia dos oprimidos. Queremos o diálogo', pleiteou. Quando o assunto foi o corte de ponto, o sindicalista foi taxativo: 'Se cortar o ponto, não terá reposição'.
Após as palavras de algumas pessoas que compunham a mesa, como o reitor da Universidade de Feira de Santana (Uefs), José Carlos Santana, do secretário de Formação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Manoel Messias do Vale, e das deputadas federais Fátima Bezerra e Alice Portugal (PCdoB-BA), o secretário de Educação se pronunciou.
Ele salientou a disposição do governo de superar o impasse buscar o diálogo. Acrescentou que, a exemplo das demais categorias, os professores devem negociar em mesas setoriais, mas, para tanto, devem retornar à atividade. O convite para a volta às salas de aula provocou manifestações dos professores, culminando com o fim do evento, sob o protesto de diversos sindicalistas, que reclamavam que fosse aberto o microfone.
Quanto ao corte de ponto, Sauer afirmou que todos os estabelecimentos de ensino devem computar a freqüência dos docentes a fim de que sejam 'adotadas as medidas administrativas cabíveis.
Isso é uma obrigação do gestor público', disse.
Questionado sobre se esta posição do governo irá acirrar o impasse, tendo em vista que os grevistas garantem que não irão repor as aulas caso haja corte, o secretário preferiu apostar num consenso futuro.
'Espero que a greve acabe antes e a negociação considere reposição'.

Anônimo disse...

11/06/2007 - Corrupção aparece na educação, diz pesquisa.


Fundação Luís Eduardo Magalhães
Assessoria de Comunicação

A Tarde
07 de junho de 2007

Corrupção aparece na educação, diz pesquisa

AGÊNCIA ESTADO E EFE Brasília e Paris

De licitações irregulares para compra de material a cobrança de matrículas que não existem, a corrupção aparece nos sistemas educacionais dos países como em outras áreas de governo, mas têm o efeito cruel de inibir o acesso das pessoas mais pobres ao ensino ou piorar a educação que elas recebem.

Um estudo de seis anos preparado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), dos analistas Jacques Hallak e Muriel Poisson, do Instituto Internacional de Planejamento Educacional (IIPE), afirma que o desvio de recursos usado pelos governos para a Educação, descontando pagamento de salários, pode chegar a 80% em certos casos.

O Brasil é citado em alguns casos.

Um deles, o pagamento de comissões, especialmente na região Nordeste, para que professores tomem posse das funções – algo que, segundo o relatório, prejudica a qualidade dos professores selecionados.

O estudo, no entanto, não dá mais detalhes sobre onde e como esses casos acontecem.