Estevão Moura (Foto) foi um grande maestro compositor e professor, que "além de ensinar a música e a arte dos instrumentos musicais, ainda compunham músicas das mais diversas categorias", como relata o historiador Antonio Moreira Ferreira, o Antonio do Lajedinho.
Neste sábado, 3, 112 anos do nascimento de Estevam Pedreira de Moura, ocorrido em 1907. Assim, uma data para celebrar um dos maiores mestres de banda brasileiros.
Iniciou sua carreira na Filarmônica 26 de Dezembro que estava em formação em Santo Estevão do Jacuípe, atual município de Santo Estevão, sua terra natal, e da qual ele foi regente. Sua primeira obra foi o dobrado "Alício Cerqueira". Aos 18 anos, ele transferiu-se para Bonfim de Feira, para reger a Filarmônica Minerva. Também foi regente da banda de Afonso Pena, hoje Conceição do Almeida, e da Filarmônica 25 de Março, entre os anos 30 e 50. Foi professor de Música e Canto Orfeônico no Colégio Santanópolis.
O dobrado "Tusca", sua mais complexa e elaborada composição, foi dedicado ao seu filho, que tinha este apelido. Durante o Movimento Modernista, Estevam trocou cartas com o compositor Heitor Villa-Lobos. Morreu aos 43 anos, em 9 de março de 1951.
Outras composições, os dobrados "Deputado Arnold Silva", "Magnata", "João Almeida", "Vida e Morte" e "Verde e Branco", mais as marchas "Constelação" e "Phase de Noivado", bem como o fox "Reveillon".
Em 7 de agosto de 2014, a Sociedade Filarmônica 25 de Março promoveu a abertura oficial das atividades da Escola de Música Maestro Estevam Moura, no Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão, no bairro das Baraúnas.
Segundo o professor e memorialista Carlos Brito, "a Escola de Música estimular a formação de jovens músicos".
O músico e professor Antônio Carlos Batista Neves Júnior, o Tony Neves, feirense é o regente da Sociedade Filarmônica 25 de Março e responsável pela formação de músicos, na mais que secular Filarmônica, que é um patrimônio cultural de inestimável valor para Feira de Santana.
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