Auditoria em 18 contratos com ongs, no valor de R$ 252,2 milhões, revela que grande parte desses recursos do Fundo Amazônia acabou no bolso de pessoas ligadas aos projetos. Um caso é exemplar: dos R$ 14,2 milhões entregues à ong Imazon, R$ 12,4 milhões (87% do total) foram pagos a seus próprios integrantes. "Consultorias" etc. levaram R$ 3,7 milhões (26,5%). O caso está entregue ao Tribunal de Contas da União (TCU), que já definiu relator: o ministro Vital do Rêgo.
Apoio caro, hein?
O objeto do projeto de R$14,2 milhões da Imazon sugere enrolação: "Apoiar a adequação ambiental de imóveis rurais na Amazônia Legal".
Auditoria acusa
A ong Imazon faturou R$ 36,6 milhões em três contratos com o Fundo Amazônia. E o BNDES liberou dinheiro sem prestação de contas.
Contribuição milionária
A Imazon recebeu R$ 9,7 milhões para "contribuir" na "mobilização de atores locais", blábláblá, torrando 85% do total em custeio e pessoal.
Boca de siri
Solicitada a explicar gastos tão significativos com seu próprio pessoal, a Imazon não respondeu ao pedido até o fechamento desta edição.
Fonte: Claudio Humberto
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