Muito se tem comentado em Feira de Santana - com o resultado
das eleições - sobre a falta de representatividade na Câmara Federal. O deputado
Colbert Martins (PMDB) não conseguiu passagem para permanecer no Parlamento,
com seus 46.642 votos na cidade - foi o mais votado. O candidato Zé Chico não
logrou êxito. Obteve em Feira 32.905 votos. O deputado Fernando Torres (PSD)
obteve 26.856 em sua terra e está como primeiro suplente da coligação
"Mais Mudanças, Novas Conquistas".
O único candidato ligado a Feira - mora aqui há dez anos e
tem vários empreendimentos na cidade - que se elegeu foi Irmão Lázaro (Foto),
do PSC, com seus 25.965 votos no município.
Interessante que o PT não lançou nenhum candidato da terra
para deputado federal. Com a votação que obteve para a Assembleia - 41.991
votos locais e mais de 88 mil em todo o Estado -, o deputado estadual José Neto
se elegeria para a Câmara dos Deputados.
Mas, ele, o outro candidato, Ângelo Almeida (14.512 votos em
Feira), entre outros petistas e comunistas, pediram e conquistaram votos para
10 candidatos "de fora", os chamados "paraquedistas". Tanto
do PT como do PC do B, ajudando a eleger Jorge Solla (3.995 votos), Valmir
Assunção (3.813), Moema Gramacho (2.483), Josias Gomes (1.608), Daniel Almeida
(1.289), Luís Caetano (1.013), Alice Portugal (828), Nelson Pelegrino (700),
Afonso Florence (330) e Waldenor Pereira (49 votos), além dos que não foram
eleitos, como Robinson Almeida (6.020), Yulo (5.548 votos), Davidson Magalhães
(1.282), Luiz Alberto (1.250), Emiliano José (859) e Amauri Teixeira (574). O
total de votos dados a quem nunca fez nada por Feira de Santana soma 31.641.
Fica a questão: Com dez deputados federais do PT e PC do B
eleitos tendo votação em Feira, qual o retorno de mais de 30 mil votos?
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