Por César Maia
1. A
imprensa tem destacado o caso da deputada - líder e presidente do PSOL-RJ - a
partir da denúncia de funcionários de seu gabinete que queriam receber por
isso. São dois pontos em investigação. Um deles não é novo. Comissionados dos
poderes executivo e legislativo contribuírem para seus partidos não é algo
ilegal, desde que seja formal. Quando não o é, temos duas situações: entrega-se
o dinheiro para aumentar a renda de seu chefe, o que é grave, ou entrega-se
informalmente ao partido o que é irregular, mas não é imoral. Suponhamos que é
nesse segundo caso que se enquadra o caso da deputada.
2. Mas esse não é o ponto mais grave do caso. Segundo depoimentos, registros e
gravações, a deputada teria desviado recursos do caixa do sindicato do qual era
diretora financeira para seu partido e para as atividades políticas do mesmo,
até em outros Estados. Esse é um caso grave, que pela primeira vez se
identifica.
3. Que sindicatos são muitas vezes usados como massa de manobra de partidos políticos, se sabe. Que montam claques de apoio a seus deputados, é evidente. Que empregam partidários, também. Mas que desviam dinheiro do caixa para transferir ao partido ou deputado que o lidera, é a primeira vez que se consegue demonstrar. Isso se dizia, mas não se provava.
4. E olha que os caixas das centrais sindicais são robustos. Mas seja por cuidado contábil, seja por procedimento adequado, o fato é que até aqui não se conseguia provar tais desvios.
5. O caso da deputada do PSOL - nesse sentido - demonstra o desvio da contribuição dos trabalhadores a seu sindicato para atividades político-partidárias - trabalhadores que não têm a menor ideia que suas contribuições são para a política-partidária. Um caso de extrema gravidade, que pela primeira vez se demonstra no Brasil.
3. Que sindicatos são muitas vezes usados como massa de manobra de partidos políticos, se sabe. Que montam claques de apoio a seus deputados, é evidente. Que empregam partidários, também. Mas que desviam dinheiro do caixa para transferir ao partido ou deputado que o lidera, é a primeira vez que se consegue demonstrar. Isso se dizia, mas não se provava.
4. E olha que os caixas das centrais sindicais são robustos. Mas seja por cuidado contábil, seja por procedimento adequado, o fato é que até aqui não se conseguia provar tais desvios.
5. O caso da deputada do PSOL - nesse sentido - demonstra o desvio da contribuição dos trabalhadores a seu sindicato para atividades político-partidárias - trabalhadores que não têm a menor ideia que suas contribuições são para a política-partidária. Um caso de extrema gravidade, que pela primeira vez se demonstra no Brasil.
Fonte: "Ex-Blog do César Maia"

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