No jornal "A Tarde", edição de domingo, 22, uma matéria, de duas páginas, no "Caderno 2", sobre a primeira exibição pública de "Batatinha - Poeta do Samba", de Marecelo Rabelo, como parte da Mostra Competitiva do V Panorama Internacional Coisa de Cinema, no Espaço Unibanco de Cinema Glauber Rocha. No texto, nenhuma alusão ao filme "Samba Não Se Aprende no Colégio", de Tuna Espinheira, 1978, sobre o músico Batatinha.
O cineasta baiano Tuna Espinheira (Foto: Celia Aguiar) não escondeu sua indignação contra a omissão do seu trabalho, que ele vê como ação do secretário de Cultura Márcio Meireles, o "coronelete". Por e-mail, ele enviou seu desabafo:
O cineasta baiano Tuna Espinheira (Foto: Celia Aguiar) não escondeu sua indignação contra a omissão do seu trabalho, que ele vê como ação do secretário de Cultura Márcio Meireles, o "coronelete". Por e-mail, ele enviou seu desabafo:
Hoje li uma extensa e inócua matéria sobre um filme (Batatinha). Como se trata de um material de divulgação do “Panorama” (do “coronelete”), meu nome, junto com o meu filme “Batatinha... Samba Não Se Aprende no Colégio”, foi omitido, no desenrolar da história. Ora, caso o assunto se restringisse apenas à fita em questão, tudo bem. Mas, são citadas outras, poucas na verdade, homenagens a este maravilhoso compositor baiano, e é muito sintomática a exclusão do meu trabalho.
Fiz um filme que ganhou o Certificado de Exibição Obrigatória do (então existente) Concine, sendo exibido em todo país. Nesta gloriosa época, o curta metragem tinha vôos Brasil afora. Considero uma forma mesquinha de tapar o sol com a peneira.
Um dos meus projetos, entre outros, é acoplar algumas imagens que tenho em outra filmagem de minha lavra, onde figuram Batatinha, Riachão e o maestro Vivaldo Conceição, ampliando um pouco a versão original, desta vez em uma fita HD.
Escrevo apenas a título de registro.
Abraço, Tuna
Fiz um filme que ganhou o Certificado de Exibição Obrigatória do (então existente) Concine, sendo exibido em todo país. Nesta gloriosa época, o curta metragem tinha vôos Brasil afora. Considero uma forma mesquinha de tapar o sol com a peneira.
Um dos meus projetos, entre outros, é acoplar algumas imagens que tenho em outra filmagem de minha lavra, onde figuram Batatinha, Riachão e o maestro Vivaldo Conceição, ampliando um pouco a versão original, desta vez em uma fita HD.
Escrevo apenas a título de registro.
Abraço, Tuna
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