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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Revisão de "Aníbal, O Conquistador"



Nesta sexta-feira, 2, revisão de "Aníbal, O Conquistador" (Annibale), de 1959. Trata-se de uma das várias produções épicas italianas - chamadas de "espada e sandália" -, com a supervisão de diretores de Hollywood. O diretor é Carlo Ludovico Bragalia, com a supervisão de Edgar G. Ulmer. 

"O que meus elefantes não conseguem conquistar, eu conquistarei sozinho", foi o selogan do filme em seu lançamento. Contém ação, aventura, drama e história. Foi visto no Cine Íris, em meados dos anos 60.

A história conta que Aníbal foi um general cartaginês púnico que viveu entre 247 aC e aproximadamente 181 aC. Os antigos cartagineses eram uma civilização semítica da cidade-estado fenícia de Cartago, localizada no norte da África, na atual Tunísia. Roma e Cartago travaram várias guerras, pois Roma via Cartago como um rival pelas suas ambições territoriais e comerciais.  

Na trama, depois de fazer a travessia dos Alps com elefantes transportando homens e alimentos, Aníbal (Victor Mature) marcha sobre Roma numa guerra de vingança. Durante seu avanço, ele captura Silvia (Rita Gam), sobrinha do senador romano Quinto Fabio Massimo (Gabrielle Ferzetti). Mas, em vez de mantê-la prisioneira, mostra seu poderoso exército e elefantes, antes de libertá-la. Aníbal acha que ela relatará aos romanos o que viu. Ele derrota os inimigos na batalha de Trebbia e envia mensagem a Silvia de que está a caminho de Roma. Ela sucumbe ao amor por Aníbal e eles se encontram. Mas, são surpreendidos por uma patrulha. Ele escapa e ela é confinada no tempo da deusa Vesta. Aníbal manda que seu irmão Asdrúbal (Rik Battaglia) vá para Cartago para assumir o comando dos reforços que se preparam para se juntar a ele. A esposa de Aníbal, Danila (Milly Vitale) chega de surpresa a Roma, enquanto que Silvia é julgada por traição e é condenada à morte. O cartaginês continua a lutar, mas sabe que não conseguirá destruir Roma.

Uma curiosidade: Trata-se do primeiro filme em que Terence Hill e Bud Spencer atuaram juntos - sem compartilhar cenas, então com os nomes de Mario Girotti e Carlo Pendersoli. Oito anos depois, em 1967, iniciaram a dupla com o western spaghetti cômico "Deus Perdoa... Eu Não" 

Ainda no elenco: Franco Silva, Mirko Ellis, Andrea Aurelli, Andrea Fantasia, Pina Bottin, Renzo Cesana, Remo De Angelis, Mario Pisu, Enzo Fiermonti e Benito Stefanelli.

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