Nesta quarta-feira, visão do interessante e acima da média, "Quem Matou Vicky" (I Wake Up Screaming), de H. Bruce Humberstone, 1941. Trata-se do primeiro film noir produzido pela 20th Centrury Fox. Originalmente, era intitulado "Hot Spot" (Ponto Quente). A tradução do título original é "Eu Acordo Gritando". Como transformar uma pessoa simples em celebridade? É o que o filme propõe.
Na trama do drama criminal, tem mistério e romance em ritmo de thriller. Em Nova York, 1940, o promotor de eventos Frankie Christopher (Victor Mature), especialista em promover pessoas, sendo interrogado pela polícia pelo assassinato da modelo Vicky Lynn (Carole Landis), relembra em flashback: Ao conhecê-la como garçonete, Frankie decide aproveitar sua beleza para obter aceitação social e uma carreira lucrativa. Ele consegue muito bem e ela está prestes a abandoná-lo e ir para Hollywood. Só que alguém a mata. Frankie tem a sensação de que o obsessivo inspetor Ed Cornell (Laird Cregar) está determinado a incriminá-lo. E a única pessoa a quem ele pode pedir ajuda é Jill Lynn (Betty Grable), irmã da vítima.
A atriz Betty Grable - em seu único film noir -, que também era cantora, tem um momento musical no filme, quando sua personagem cantarola balada baseada em Tchaikovsky, "The Things I Love", com música e letra de Harold Barlow e Lewis Harris), durante um passeio de carro com a irmã e Frankie.
Ainda na trilha sonora, duas melodias famosas são ouvidas: "Over the Rainbow", de "O Mágico de Oz" (1939), e "Street Scene", tema de Alfred Newman para "No Turbilhão da Metrópole" (1931), utilizada em vários filmes.
Uma curiosidade: Frankie e Jill entram duas vezes numa sala de cinema, onde está sendo exibido o filme "Flames of Passion", de 1928.
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