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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

"Tá na hora, capitão!"

Por José Maurício de Barcelos

Recebi de uma assídua leitora, muito ativa e atilada do alto de seus oitenta anos, um vídeo que trás um pedaço de um programa de entrevistas com uma dessas cativas do "Sistema Goebbels" - sempre parte da podre campanha dos "Barões da Comunicação" contra o Executivo - no qual pontificou o professor de direito constitucional fulano de tal da Fundação Getúlio Vargas, a grande instituição de ensino e de pesquisa que teve alguns de seus setores muito desmoralizados, depois das revelações do bandidaço Sérgio Cabral. Falou, então, o babilaca com uma estrela dos "petralhas" carimbada na testa, se referindo aos novos tempos que se instauraram nesta Terra de Santa Cruz, de janeiro de 2019 para esta parte: "o pior de tudo e o mais inaceitável é que se está comprometendo a dignidade e a liturgia das funções públicas e com isto deixando evidenciado que o governo atual não tem programa algum e muito menos qualquer projeto para o Brasil, bem como que o País se encontra sem rumo, com as instituições sendo achincalhadas, a começar pelo Executivo liderado por um presidente que vai para a ONU praticar a 'anti-diplomacia' e, que sem a menor compostura, envergonha o cargo que ocupa todo dia, isto sem falar no Supremo Tribunal Federal (STF) que acaba de se desmoralizar completamente perante o povo, salvando-se apenas o Congresso Nacional que ainda defende a Nação e o estado de direito democrático".
Espremo o que disse aquele intelectual da impostura e do sumo se tem o seguinte: "disse que o presidente e seus ministros não têm a menor condição pessoal, moral e intelectual para ocupar os cargos nos quais foram legitimamente empossados, daí porque o Brasil está à deriva e, posto que se encontre impedido de ser salvo pelo Judiciário que se degradou inteiramente, resta-lhe a esperança advinda do Congresso Nacional que ainda se encontra firme em defesa desta Nação".Se seu pensamento fosse oriundo de uma voz isolada; se tal entendimento fosse fruto de uma ação patriótica qualquer; se aquela concepção resultasse de uma honesta luta por um Brasil melhor, tudo de per si, ainda que "esquizoide", haveria de ser respeitado. Mas, a rigor, não é mesmo nada ou coisa alguma e nem mesmo minimamente crível. A esta altura bem poderia defender os tempos atuais o comparando com o que tivemos nos últimos trinta anos (de FHC a Temer), porém temos que olhar para frente. Não dá para comparar.
Podem acusar o capitão de qualquer coisa, mas não podem chamá-lo de ladrão, como posso chamar oitenta por cento da abjeta classe política nacional. Podem criticar Bolsonaro por conta de muitos defeitos, mas não porque lhe falte caráter, bons princípios e valores morais ou muita coragem. Podem tentar escarnecer da inteligência e da experiência política do presidente eleito, mas ficam sem resposta quando são confrontados pelo fato de ter sido eleito contra tudo e principalmente contra o establishement corrupto, enraizado no poder por décadas a fio, que sempre se julgou erudito e genial.  Falar inconsequentemente que o atual governo não tem um projeto para o Brasil não é só uma estultice é revelar um despeito e uma inveja sem par. O que de moderno ou atual, além de eficiente, de avançado ou de ousado, se poderia ter a mais do que consta do programa econômico apresentado pelo professor Paulo Guedes?
Na área da saúde, da educação, da agricultura, da infraestrutura que medidas mais eficientes já se tinham visto antes no Brasil e, com honestidade, quem pensou que fosse alcançado tanto em tão pouco tempo de governo? A tudo isso se some o esforço que o novo governo vem desenvolvendo para desaparelhar o Estado, para acabar com a corrupção e com o crime organizado, para retirar o dinheiro público das mãos da vermelhada e de suas malditas corporações. Não é pouca coisa e não há cidadão do bem que deixe de reconhecer. Tudo hoje está muito exposto pelas redes sociais.
A maioria do povão, mormente quem votou em Bolsonaro, não pode ser mensurada por aquele professor idiota. A parcela que ele representa sem dúvida minoritária, eu arrisco dizer que é bem pequenina. Os maus nunca são muitos. Todavia são atuantes, estridentes e por serem covardes - sempre covardes - são perigosos. São os tais que compõem a banda podre do STF e vejam o estrago que estão fazendo no Brasil. Se tolerarmos um pouco mais vão soltar todos os bandidos do colarinho branco. São os mesmos que infestam o Congresso Nacional e se permanecemos inertes vão tungar mais e mais o erário e aprovar todas as leis que blindem os corruptos e corruptores, chantageando o executivo, despudoradamente, ao se aproveitar da votação das necessárias reformas estruturais, tal como na da Previdência em que o Senado acabou de roubar 74 bilhões do caixa da União. São justos aqueles que ainda estão homiziados na máquina governamental e se o capitão não os defenestrar com urgência, quando acordar eles terão destruídos as obras e as realizações que a duras penas está conseguindo ultimar.
Quem quer que pense que essa gente do mal vai parar está redondamente enganado. Eles só descansarão quando estiverem no poder novamente. E não se pense também que estão sozinhos. Dissimulada debaixo do crepe negro da maldade, do "impatriotismo", da traição à Pátria está a "jornadalha" odienta, em relação à qual o filósofo Olavo de Carvalho sempre recomenda ao capitão que urgentemente organize uma militância atuante para detoná-la, que inclua uma boa centena de advogados aguerridos e que a processe judicialmente todas as vezes que mentirem, falsearem a verdade ou injuriarem e difamarem o governo. Camufladas igualmente estão as viúvas do antigo, bom e generoso BNDES, isto é, a caixa de vantagens e privilégios dos empresários corruptos, dos banqueiros safados e vorazes, dos artistas famosos com "nariz de velho usurário" ou dos velhos amigos da petralhada. Emparedados pela nova ordem, mas bem vivos ainda lutando pelos contras estão os mandarins e nababos da máquina governamental, sempre prontos para engendrar novas manobras para sangrar o Tesouro Nacional. Qualquer coisa que façamos para extinguir de vez com esta gente nefasta e nefanda já será muito bom, somente não podemos deixá-la em paz. Temos que caçá-la todos os dias, pelas redes sociais, até que a revolta popular ecloda novamente. E vai eclodir.
A campanha soez e vil dos Conglomerados da Comunicação ou da extrema imprensa há muito que começou e suas consequências já se fazem sentir por todo Brasil. Está na hora de acabar com isto. É a pancada forte que mata a cobra. Cada um de nós tem um motivo especial e determinante para pegar a canalha ignóbil. Os alvos agora estão bem definidos. São a) a banda podre do STF; b) o lado negro do Congresso Nacional; c) os presidentes do Legislativo e do Judiciário; d) as benesses e as vantagens dos chupins da máquina pública, começando por Brasília-DF e depois se espraiando pelos Estados da Federação e pelos Municípios ainda reféns do PT e seus puxadinhos, PCdoB, Psol etc.
Por razões de Estado o presidente da República não pode ele próprio liderar essa luta, mas nos podemos e devemos porque é de nós - o povão - que todo poder emana. Bolsonaro pode e deve incentivar e indiretamente prestigiar os verdadeiros brasileiros que o elegeram e que agora lutam para livrar seu governo da sanha dos vermelhos. Para isso basta nos inunde de força e de coragem demonstrando e provando, mais esta vez, que nosso líder está muito acima da tal canalha que derrubamos. 
Assim se faz urgente que o Mito venha a público, convocando o Brasil em cadeia nacional para definitivamente destruir a tal campanha insidiosa da mídia esquerdista e provar que: 1) apoia incondicionalmente Sérgio Moro e sua luta contra os corruptos e o crime organizado; 2) que seu filho Flavio Bolsonaro não praticou o crime de peculato nem incorreu em qualquer falcatrua denunciando especialmente quem do "Mistério Público Vermelho" o está acusando falsamente; 3) que não se dispõe a intervir em favor dos corruptos na Polícia Federal; no Coaf ou na Receita Federal, revelando o que há de falso nesta versão explorada pela extrema imprensa; 4) que não fez e jamais fará qualquer acordo lesivo à Nação com Toffoli, Alcolumbre ou Rodrigo Maia; 5) que jamais levantará um dedo contra a vontade do povo quando rebelado exigir a prisão e o julgamento dos traidores da Nação Verde e Amarela. Faça isto Senhor capitão e deixe o resto por conta dos patriotas, os mesmos que carregaram nos braços e dentro do peito sua campanha vitoriosa.
Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado.

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