Presidente
defende penas mais duras contra o terrorismo
O presidente da República Jair Bolsonaro (Foto: José Dias/PR) afirmou nesta
quarta-feira, 23, que as Forças Armadas estão preparadas para agir em caso de
ações terroristas em manifestações violentas, como as do Chile.
Em visita ao Japão, o presidente afirmou ter
conversado com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, para que as
Forças Armadas estejam em alertas para caso haja atos como os do Chile,
convocados pelo Foro de São Paulo.
Quando questionado sobre a possibilidade de o
Brasil viver turbulências como as que ocorrem em outros países da América
Latina, ele afirmou que está pronto para usar o artigo 142 para restabelecer a
lei e a ordem.
"Nos preparamos. Conversei com o ministro de Defesa
sobre a possibilidade de ter movimentos como tivemos no passado, parecidos com
o que está acontecendo no Chile, e logicamente essa conversa, ele leva a seus
comandantes, e a gente se prepara para usar o artigo 142 (sobre as Forças
Armadas), que é pela manutenção da lei e da ordem, caso eles venham a ser
convocados por um dos três poderes", disse.
Bolsonaro também lembrou a intenção do grupo por
trás das ações, destacando que eles foram financiados com dinheiro do Banco
Nacional do Desenvolvimento Econômica e Social (BNDES).
"Não podemos ser surpreendidos, temos que ter a
capacidade de nos antecipar a problemas. A intenção deles é atacar os Estados Unidos e se
auto ajudarem para que seus partidos à esquerda tenha ascensão. Dinheiro nosso
brasileiro, do BNDES, irrigou essa forma de fazer política", disse mais.
Além disso, o presidente falou sobre a lei
antiterrorismo, afirmando que é preciso deixar a pena mais dura para inibir
ações violentas. Bolsonaro usou o caso do Ceará como exemplo.
"Conversei com Camilo, que está na segunda crise de
violência em seu estado (Ceará), e chegamos á conclusão de que, se lá no
passado, aqueles que tocaram fogo em viaturas, depredando patrimônio, fossem
enquadrados numa lei de terrorismo, estariam presos. E quase todos que
participaram daqueles atos no passado foram postos em liberdade, e alguns
ainda estão presos, fazem parte desses grupos que anteriormente praticaram
esses atos. Então, é preciso colocá-los na cadeia", disse.
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