Assista ao filme
José Umberto e Robinson Roberto (com a Câmara)
Segundo os autores, trata-se de "bestiário simples e poético do urubu e a sua relação cósmica. Pássaro preto, contraditório, habitante da vida na esperança da morte. Enfim, uma homenagem àquele que resume a ânsia do desespero humano: POESIA & MORTE."
"Urubu" foi premiado como Melhor
Fotografia no Festival de Curitiba em 1977; e como Melhor Filme, Melhor
Fotografia e Melhor Trilha Sonora no Festival de Aracaju em 1978. Na trilha
sonora, músicas de Pixinguinha e Antonio Carlos Jobim.
Sobre as locações, Robinson Roberto conta que "foram dois fins de semana no antigo aterro de Canabrava, em Salvador, que nos deixou, eu e Zé Umberto, fedendo a lixo por uns 30 dias. No primeiro dia colocamos o tripé no meio da lixeira e deixamos os urubus se familiarizando com o objeto estranho; dia seguinte, já conseguimos nos aproximar deles com certa naturalidade, inclusive fazendo acompanhamento com a câmara na mão".
Disse mais que "a locação em Feira de Santana, no Campo do Gado e Matadouro, onde chegamos às cinco horas da manhã, para esperar a hora deles beberem no rio de sangue; inclusive, tem aquela cena dos urubus na ponte, quando fiz uma aproximação com a câmara na mão, com Zé Umberto me guiando pelos ombros enquanto eles voavam; também captamos aquela espécie de balé, quando os urubus vão trocando de posição na disputa por pedaços de carne junto ao fogo espontâneo provocado pelos gazes do próprio lixo."
Robinson ainda lembra que a ideia para o filme surgiu quando os dois trabalhavam na Coordenação de Imagem e Som (CIS), atual Departamento de Imagem e Som (Dimas). "Acabara de sair o novo LP de Tom Jobim, chamado 'Urubu' e Zé Umberto lembrou que Pixinguinha também já havia feito uma homenagem musical àquelas aves. E me convidou para também prestarmos homenagem a elas, através da imagem em movimento. Daí nasceu 'Urubu', que o crítico André Setaro gostava de chamar a "Urubuzada" de Robinson e Zé Umberto."
As imagens de abertura e encerramento do filme são "aquelas divulgadas pela Nasa, que foram muito veiculadas na época", conta Robinson.
Sobre as locações, Robinson Roberto conta que "foram dois fins de semana no antigo aterro de Canabrava, em Salvador, que nos deixou, eu e Zé Umberto, fedendo a lixo por uns 30 dias. No primeiro dia colocamos o tripé no meio da lixeira e deixamos os urubus se familiarizando com o objeto estranho; dia seguinte, já conseguimos nos aproximar deles com certa naturalidade, inclusive fazendo acompanhamento com a câmara na mão".
Disse mais que "a locação em Feira de Santana, no Campo do Gado e Matadouro, onde chegamos às cinco horas da manhã, para esperar a hora deles beberem no rio de sangue; inclusive, tem aquela cena dos urubus na ponte, quando fiz uma aproximação com a câmara na mão, com Zé Umberto me guiando pelos ombros enquanto eles voavam; também captamos aquela espécie de balé, quando os urubus vão trocando de posição na disputa por pedaços de carne junto ao fogo espontâneo provocado pelos gazes do próprio lixo."
Robinson ainda lembra que a ideia para o filme surgiu quando os dois trabalhavam na Coordenação de Imagem e Som (CIS), atual Departamento de Imagem e Som (Dimas). "Acabara de sair o novo LP de Tom Jobim, chamado 'Urubu' e Zé Umberto lembrou que Pixinguinha também já havia feito uma homenagem musical àquelas aves. E me convidou para também prestarmos homenagem a elas, através da imagem em movimento. Daí nasceu 'Urubu', que o crítico André Setaro gostava de chamar a "Urubuzada" de Robinson e Zé Umberto."
As imagens de abertura e encerramento do filme são "aquelas divulgadas pela Nasa, que foram muito veiculadas na época", conta Robinson.
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