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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

"Votos de Marina: 64% para Aécio; 18% para Dilma, diz Ibope. Quem precisa de apoio? Um abraço, ex-ministra!"



Por Felipe Moura Brasil
Eu sei: ninguém mais acredita no Ibope. Mas talvez seja o caso de dizer que "ATÉ" o Ibope reconhece o óbvio: a maioria do eleitorado brasileiro votou pela mudança. E o mais natural, se as mentiras do PT não colarem, é que a maioria dos eleitores de Marina Silva declare voto em Aécio Neves (PSDB).
Já comentei o papelão da candidata derrotada no artigo: Marina quer perder ganhando. Petismo nunca saiu dela. Agradeço a ex-ministra por mostrar que sempre estive certo. Apoios são bem-vindos, é claro, mas não nas condições que ela apresentou. E por que Aécio haveria de ceder?
A pesquisa Ibope divulgada na noite de quinta-feira mostra que 64% dos eleitores que declaram ter votado na ex-ministra do Meio Ambiente no primeiro turno já pretendem votar em Aécio, e apenas 18% deles dizem que votarão em Dilma Rousseff (PT). Além disso, 31% dos que votaram branco ou nulo afirmam que vão votar em Aécio, enquanto somente 13% em Dilma. Outros 47% continuam dispostos a anular ou votar em branco e, entre os que dizem que ainda podem mudar o voto, há 19% dos que anulam ou votam em branco, e 11% de apoiadores de Dilma e Aécio.
Somando e arredondando os votos obtidos por cada candidato apenas com os de Marina que migrariam para eles, ficamos assim (com M de milhões):
Aécio 35M + 64% da Marina 14,1M = 49,1M
Dilma 43M + 18% da Marina 4,4M = 47,4M
Ainda restaria somar os votos dos demais candidatos, lembrando que Eduardo Jorge (PV), Pastor Everaldo (PSC) e Levy Fidelix (PRTB), assim como o próprio PSB de Marina, apoiam Aécio, enquanto o PSOL de Luciana Genro ficou "neutro", mas com "veto" ao candidato do PSDB.
É absolutamente improvável que Marina resolva apoiar Dilma em meio a tantos escândalos de corrupção que ela mesma denunciou e após o terrorismo eleitoral petista que sofreu, de modo que sua neutralidade no segundo turno tende a deixar as coisas no caminho em que estão.
Um interlocutor ainda teria dito que, "na campanha, ela [Marina] terminou de romper todos os vínculos com o partido [PT], inclusive os emocionais." Todos, eu duvido, como de hábito, mas entendo o que ele quis dizer. E se, no caso de apoiar Aécio, Marina já decidiu que não subirá em palanque tucano nem irá à TV, como informa Mônica Bergamo na Folha, que falta afinal - pergunto eu – fará o seu apoio?
Com exigências drásticas ao PSDB, ela quis amenizar o desgaste que sofreria com parte do seu eleitorado (uma parte menor, segundo o Ibope) por apoiar o partido do qual foi adversária por três décadas, mas a única coisa que está conseguindo deixar clara, assim como em 2010, é que está mais preocupada com a própria imagem do que com o país.
Sem perder a elegância, nem fechar as portas para um acordo, nem abrir mão da proposta de seu vice de reduzir a maioridade penal em casos de crime hediondo, Aécio foi triplamente certeiro na reação à listinha de Marina.
Sobre quem conduz o processo, falou:
"O essencial hoje é a mudança. O caso não é de abrir mão de propostas. É aprimorarmos. Se formos reconstruir o projeto desde o início, não estamos fazendo uma aliança. Aliança tem que acontecer em torno do essencial. O essencial hoje é a mudança. E eu, pela vontade de grande parte dos brasileiros, tenho a responsabilidade de conduzir essa mudança".
Sobre abdicar do que acredita:
"Nosso programa tem muita inserção social, educação e sustentabilidade. Mas, quando se busca um apoio no segundo turno, isso não pode nos levar também a abdicar daquilo que acreditamos que seja essencial para o país. Vejo muito mais convergências entre o que tenho ouvido das propostas da candidata Marina do que divergências".
Sobre os objetivos maiores:
"As mudanças não são uniformes. As pessoas que esperam mudanças se distinguem em determinados aspectos ou temas. Na articulação em torno de Tancredo Neves, tinha desde partidos comunistas à Frente Liberal, considerados por alguns da ‘direita conservadora’. Fizeram isso porque Tancredo representava a possibilidade de reencontrarmos a democracia no Brasil. Uma aliança no segundo turno se dá em torno de objetivos maiores: um governo eficiente e ético".
Se não for assim: um abraço, ex-ministra! Seu apoio já caducou. Ou, parafraseando Xuxa:
Aham, Marina, senta lá.
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