Gilberto se faz de coitadinho com o que
chama de ódio contra o PT
Leiam só o que disse, ontem, no
Recife, o ministro-chefe da Secretaria da Presidência da República, Gilberto
Carvalho.
- Atravessamos um momento
delicadíssimo da nossa campanha.
Candidato que acredita na
vitória - ou mesmo aquele que não acredita - jamais admite que sua campanha
atravessa um momento delicadíssimo. Isso significa que a derrota está logo ali
na esquina.
Gilberto não é candidato a
nada. Mas desfruta da autoridade de ministro de Estado e de secretário da
presidente da República. Não é pouca coisa.
Ele não parou por aí. Afirmou:
- Plantou-se um ódio enorme em
relação a nós. Eu não sei o que foi aquilo. Em São Paulo, estava muito difícil
andar com o broche ou a bandeira da Dilma. Em Brasília, a cidade estava
amarela, sem vermelho. O ódio tem sido construído com a gente sendo chamado de
ladrão. Com frequência, a gente vem sendo chamado de um grupo de petralhas que
assaltaram o governo.
Se a intenção de Gilberto foi
atrair a solidariedade dos representantes de movimentos sociais que o
escutavam, é possível que o efeito produzido sobre eles tenha sido outro.
Por que em São Paulo a aversão
ao PT chegou ao ponto de tornar arriscada a vida de quem se exibe com o broche
do partido ou a bandeira de Dilma?
Por que em Brasília, cidade de
funcionários públicos, onde por duas vezes o PT governou, o vermelho
simplesmente desapareceu das ruas?
Dá para pensar.
Gilberto se faz de coitadinho
com o que chama de ódio contra o PT. O correto seria chamar de cansaço. Ou de
decepção. Profunda.
De resto, Dilma faz um governo
medíocre. A inflação voltou. E o país parou de crescer.
Quanto aos petistas serem
chamados de assaltantes...
A maioria dos petistas não
merece ser tratada assim. A maioria dos filiados de qualquer partido não merece
ser tratada assim.
Os que roubaram e deixaram
roubar, esses devem ser presos e condenados.
Fonte: "Blog do Noblat"
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