Por Julio
Severo
As
recentes eleições mostraram que o povo brasileiro decidiu ampliar o número dos
deputados que se identificam com o conservadorismo, que em termos gerais é a
defesa da vida e da família contra as agendas esquerdistas, abortistas e
homossexualistas; a remoção da impunidade para criminosos abaixo de 18 anos e a
garantia de defesas pessoais para os cidadãos, inclusive o porte legal de
armas.
Marco Feliciano: exemplo do que o Brasil quer
As esquerdas causaram maldosa confusão na Câmara dos Deputados no ano passado quando o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) foi escolhido para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara. Acusado levianamente de racismo e "homofobia", o pastor assembleiano foi alvo de diversas manifestações e ataques em todo o Brasil, tanto de esquerdistas seculares quanto de esquerdistas evangélicos.
Os
ataques, porém, não prejudicaram a imagem de Feliciano. Pelo contrário, ele
saiu muito mais fortalecido. Se na eleição de 2010 ele ganhou uns 200 mil
votos, em 2014 ele recebeu o dobro.
Essa
vitória representa muito bem a preferência dos eleitores por candidatos
conservadores.
Brasileiros estão cansados do elitismo da
política brasileira
O
grande número de deputados eleitos que se identificam com os valores
pró-família e rigorosas políticas de segurança reflete que os brasileiros
decidiram dar um basta nas políticas que são contra eles. Afinal, o povo está
cansado de propaganda anti-família, seja através de louvores ao aborto ou à
agenda gay.
O
povo está também cansado de relaxadas leis de segurança pública que são benéficas
para criminosos e maléficas para a população em geral.
Embora
a elite que tem farta e bem armada segurança pessoal exija o desarmamento dos
cidadãos de bem e a impunidade dos criminosos, inclusive assassinos e
estupradores de menos de 18 anos, a população mais vulnerável aos criminosos
discorda veementemente desse pensamento elitista.
Contudo,
o povo está se libertando das elites. Graças à decisão dos eleitores, a bancada
evangélica do próximo ano será maior do que a atual.
Com
essa mudança, o próximo Governo Federal, seja do PT ou do PSDB, terá
dificuldade de avançar a descriminalização do aborto, a criminalização da "homofobia" e a legalização das drogas.
O
efeito da preferência conservadora dos eleitores terá também impacto nas
bancadas homossexuais, que terão uma redução.
O
povo deixou claro: eles querem deputados pró-vida e pró-família. Eles querem
também parlamentares comprometidos com a segurança da população, inclusive
favorecendo leis que façam com que assassinos, estupradores e outros criminosos
com menos de 18 anos paguem por seus crimes, exatamente como acontece em países
desenvolvidos como os EUA, e leis que garantam o pleno direito dos cidadãos
portarem armas para defesa pessoal e de suas famílias.
As queixas de Zé Dirceu
No
entanto, a esquerda, como sempre, não está contente com as escolhas eleitorais
do povo. O Blog do Zé Dirceu disse: "O quadro é preocupante para os
progressistas porque, de acordo com as previsões, a tensão já criada no país
pelo debate de temas como a legalização do casamento de parceiros do mesmo sexo
e a descriminalização do aborto e das drogas deve se acirrar no Congresso."
Dirceu,
que é considerado o principal cérebro mafioso do PT, também diz em seu blog: "Com a redução das bancadas progressistas, o aborto, o casamento entre pessoas
do mesmo sexo e a descriminalização das drogas - temas que permearam debates no
1º turno da disputa presidencial - têm poucas chances de serem abordados pelo
Congresso eleito."
Eu
só posso dizer: "Aleluia!" Talvez pela primeira vez o Congresso vai poder
passar por cima das obsessões pró-aborto e pró-homossexualismo não só do PT,
mas também do PSDB e outros partidos de esquerda.
O desgosto do PT
O
deputado petista Nilmário Miranda se queixou: "Os conservadores estão
eufóricos!" Ele acredita que o grande número de conservadores eleitos reflete o "apodrecimento" do sistema político brasileiro. E o site oficial do PT, em seu
mal-estar, publicou um artigo contra essa euforia debochando: "Novo Congresso
será Jurassic Park ideológico."
Bancada evangélica: imperfeita e esquerdista,
mas conservadora quando sob pressão
Evidentemente, o PT não está certo. O conservadorismo da
bancada evangélica não é perfeito. A aprovação da infame Lei da Palmada, por exemplo, contou com acordo do deputado Paulo Freire, presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE). Sem pressão de seus eleitores evangélicos, a tendência da
FPE é seguir a orientação da maioria de seus membros, que pertencem a partidos
de linha socialista. Apesar de posturas mais conservadoras do que gostariam as
elites, a bancada evangélica também se alinha a interesses esquerdistas.
Por
isso, o povo que elegeu os deputados evangélicos precisará fazer um
acompanhamento persistente dos eleitos para que não se desviem das aspirações e
interesses conservadores dos eleitores, a fim de que o vergonhoso episódio de
negociação da Lei da Palmada nunca mais se repita. Pelo contrário, é preciso
lutar por uma reversão desse mal contra as famílias brasileiras.
Nas
urnas, o povo mostrou que quer mudança pró-vida e pró-família. A FPE e outros
movimentos com potencial conservador precisam dar atenção e respeito a essa
aspiração dos brasileiros.
Com
o aumento da força do conservadorismo cristão no Congresso Nacional, tudo o que
restará ao movimento homossexual, abortista e esquerdista é recorrer ao
ativismo judicial dos tribunais para avançar suas agendas que, mais do que
nunca, estão ganhando a antipatia do povo brasileiro.
Fonte: www.juliosevero.com
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