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domingo, 7 de junho de 2009

"Platitudes e asnices"

Coluna de Diogo Mainardi, na revista "Veja":
"Barack Obama apela a um passado remoto do islamismo, um passado mítico, que só se encontra nas salas de aula da Universidade Colúmbia"
Giotto era do Hamas?
Barack Obama, em sua viagem ao Egito, tentou reconciliar o mundo maometano com os Estados Unidos. Em vez de bombardear os terroristas com um Predator, ele os bombardeou com platitudes: "O ciclo de suspeita e desentendimento tem de acabar... Estou aqui em busca de um recomeço... Baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo... Em princípios comuns – princípios de justiça e de progresso, de tolerância e de dignidade para todos os seres humanos". Dá até para imaginar um carrasco pashtun, subitamente iluminado pelo discurso de Barack Obama, largando suas pedras, um instante antes de apedrejar uma adúltera.
E onde entra Giotto nisso tudo?
Barack Obama, a certa altura de seu pronunciamento, disse: "Como estudante de história, eu aprendi que foi o islamismo – em lugares como a Universidade Al-Azhar – que conduziu o lume da sabedoria por séculos e séculos, pavimentando o caminho na Europa para o Renascimento e o Iluminismo". Ele só pode ter aprendido isso com Edward Said, em seus tempos de estudante na Universidade Colúmbia. Os árabes, na Idade Média, tinham grandes conhecimentos de álgebra e de caligrafia, como citou o próprio Barack Obama, num trechinho tirado diretamente da Wikipédia. Mas o principal papel do islamismo para o estabelecimento do Renascimento e do Iluminismo – está igualmente na Wikipédia – foi o massacre de milhares de cristãos em Constantinopla, que obrigou os helenistas bizantinos a se refugiarem na Europa, com seus clássicos gregos e latinos. O Oriente revitalizou o Ocidente perseguindo-o, aterrorizando-o, assassinando-o.
Barack Obama realmente acredita em sua capacidade de seduzir e desarmar os fanáticos religiosos e os tiranos genocidas que prometem destruir Estados Unidos e Israel. Apesar dos aplausos entusiasmados de editorialistas do mundo inteiro, seu discurso é de uma asnice assustadora: ele apela retoricamente para um passado remoto do islamismo, um passado mítico, que só se encontra nas salas de aula da Universidade Colúmbia. Foi o que ele fez quando se referiu à Universidade Al-Azhar, aquela que teria conduzido "o lume da sabedoria por séculos e séculos". A Universidade Al-Azhar tem uma história antiga e gloriosa. Mas a realidade é que, nos últimos 100 anos, ali se formaram o fundador do grupo terrorista Mão Negra, o fundador do grupo terrorista Irmandade Muçulmana e o fundador do grupo terrorista Hamas. Barack Obama procurou instaurar um diálogo com o islamismo que produziu o Renascimento – que produziu Giotto. Como se Giotto, depois de pintar afrescos numa capela, fosse fabricar um foguete Qassam. É melhor Barack Obama clicar o nome de Giotto na Wikipédia.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu ainda acho que o melhor seria termos no máximo 4 patidões (DEM,PSDB,PMDB e PT).Prá que mais? Impossível que os pequenos partidos não se encaixem entre estes...afinal, ficam num troca troca tão grande. Acho que seria mais fácil principalmente para o povo conhecer melhor o programa de cada um, poder cobrar após eleitos e por aí. Há partidos por aí que nem eu nem ninguém consegue saber a que vieram. Mariana

Anônimo disse...

Dimas, esta é uma situação nada confortável prá mim e prá quem pensa como eu. Náo aprovo em hipótese alguma a violência, motivo pela qual eu sempre tive zilhões de restrições a essa gente terrorista. O papo de Obama em relação ao retôrno de paz é tudo o que se tem feito a muito tempo e nada...porque os islâmicos o achariam mais confiável,se foi eleito pelos mesmos que elegeram os que os terroristas odiavam? O povo é o mesmo e a cabeça dos terroristas também NÃO SEI. Mariana

Thomas disse...

Os objetivos declarados desse pessoal, escrito no papel, gravado em voz alta, filmado, transmitido via rádio, TV e até cinema, se eles conseguem fazer algum, é destruir o ocidente. Isso não vai ser demovido com discursos de Obama. E eles só não fizeram isso até hoje porque não dispõem de recursos para tal. Pusessem as mãos numa bomba atômica, usariam com certeza. Contra os Estados Unidos primeiro, depois Europa, depois sobrariam os infiéis menos importantes da América Latina. E nós, no entanto, somos complacentes com tudo isso. Um dia nos arrependeremos, é certo.

Anônimo disse...

Meu primeiro comentário está no local errado,desculpe. Refere-se ao post "pulando do barco".Mariana