Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Orient CinePlace Boulevard 14 a 20

Orient CinePlace Boulevard 14 a 20
15 - 18 - 21 (Dublado)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Balão sem perpetuação

Soltar balão, junto com bandeirinhas, fogueira, milho assado e forró não podia faltar numa festa de São João. Bastava um papel de seda, barbante, talisca de bambu, tesoura, cola e uma bucha acesa para uma pessoa fazer e soltar um balão. "Balão beijo!" era uma brincadeira entre namorados quando quem via um balão primeiro pedia o beijo. Balões não enfeitam mais o céu do Nordeste nas noites frias de junho.
Em Feira de Santana e região não deve exisitir registro de ocorrência como incêndio provocado por balões. Quando o balão caía era porque estava com a bucha apagada. Mas, hoje é crime. Segundo a Lei de Crimes Ambientais, além de soltar balões, também é crime fabricar, vender ou transportar o lúdico artefato. Quem for pego em uma dessas situações será detido de um a três anos ou receber multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Balão era parte do folclore, de raízes do passado. Uma tradição que não tem perpetuação por causa de uma lei equivocada.
É certo que os festejos juninos, principalmente na zona rural, permanecem fiéis à tradição, com canjica, milho assado, pamonha, bolo de milho, de puba e de aipim, milho cozido, milho assado, amendoim cozido. Forró. Mas, também já não se fazem fogueiras como antigamente, de onde eram retirados tições para acender fogos de artifício.
As festas juninas modernas são com música pornográfica, bebedeira, bombas, guerra de espadas, assaltos, estupros e outros crimes, sem que nada disso seja proibido ou contido.

2 comentários:

Thomas disse...

Sei não, Dimas, acho que é um artefato realmente perigoso e a lei está correta nesse caso. Quem solta balão não tem como controlá-lo depois, e o simples fato de ele cair em uma residência, incendiando-a ou não, já é um grande inconveniente. Eu mesmo não quero balões acesos ou apagados caindo no meu telhado.

Anônimo disse...

Dimas,não sei se meu comentário chegou, mas também eu,não aprecio certos balões. Onde eu estou morando,no Rio,tenho muito verde ao redor e os baloeiros daqui são insaciáveis em relação ao tamanho dos balões,que a cada dia,são muito maiores que os anteriores.Voce deve estar saudoso daqueles pequenos, os japoneses,não? Os que sempre caem apagados e pequeninos, não chegam a sujar sequer as casas das pessoas,muito menos queimá-las. Mas tenho saudades mesmo, é daquelas festinhas de rua ou de iggreja,com danças de quadrilha,não destas com músicas eletrônicas e com coreografias, dignas de uma Débora Cocker(escreve-se assim?), E dos bolos de aipim com côco? do cuscus de côco? Adooooro! Bom final de São João prá voces! Mariana