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domingo, 28 de junho de 2009

"Budapeste" é filme chato demais

Leonardo Medeiros e Gabriella Hámori em "Budapeste"
Foto: Divulgação

Não esperava coisa boa, já pelo trailer visto. O certo é que apesar de toda boa vontade, o filme "Budapeste" decepciona. Tanto que não atraiu na sessão das 19 horas de sábado, 27, mais que 20 assistentes - não foi diferente nas outras sessões.
Um filme sobre a palavra, metáforas, "Budapeste", trata sobre choque cultural. O personagem principal, o ghost writter (escritor fantasma) José Costa ou Zsoze Kósta (Leonardo Medeiros), é melancólico, anda vagando pelas ruas do Rio de Janeiro e de Budapeste. O filme baseado em livro homônimo de Chico Buarque é chato, arrastado. E muito apelativo: toda personagem feminina que entra em cena tira a roupa (Giovanna Antonelli, Débora Nascimento, Paola Oliveira e Gabriella Hámori, nesta ordem). Escrita no corpo - um livro no filme tem o nome de "O Ginógrafo" (aquele que escreve sobre uma mulher), também é tema.
Nem ser co-produção com Hungria e Portugal salva o filme, muito menos Chico Buarque aparecer como ele mesmo, pedindo autógrafo para o José Costa. O filme ainda tem uma cena sem sentido - com estátua de Lênin desmontada sendo levada por um barco não se sabe para onde.
Sobre escrever em corpo de mulher, o cinema já deu o filme "Livro de Cabeceira (The Pillow Book), de Peter Greenaway, 1996, com Ewan McGregor e Vivan Wu, de melhor qualidade.

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