Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

domingo, 28 de junho de 2009

59 anos de Pedro Roberto se estivesse vivo

Pedro Roberto, ao lado do quadro "Rapsódia em Setembro", trabalho em tinta acrílica que ficou inacabado
Álbum de Família



Se estivesse vivo, o artista plástico Pedro Roberto faria 59 anos nesta segunda-feira - na quarta-feira, 1º de julho, três anos e meio de sua morte, em São Paulo.
Pedro Roberto Boaventura de Oliveira nasceu em 29 de junho de 1950, em Angico, distrito de Mairi, na Bahia. Filho da professora Hilda Pereira Boaventura de Oliveira (já falecida) e do comerciante Carlos Simões de Oliveira, sendo o oitavo filho do casal. Aos dois anos de idade veio morar em Feira de Santana e, desde criança mostrou muito interesse por trabalhos manuais, desenhos e um conhecimento especial sobre cinema, na época, o grande divertimento da garotada.
Aos 16 anos, com incentivo de sua mãe, foi trabalhar com o arquiteto Amélio Amorim, então, o mais renomado da cidade, onde aprendeu desenho técnico, tornando-se logo, um dos mais requisitados nessa área. Com a dupla de arquitetos José Monteiro Filho e Juraci Dórea continuou desenhista até o início dos anos 70, quando prestou vestibular em Salvador, cursando Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia (Ufba), até 1976.
Em 1973, realizou sua primeira exposição individual, no Clube de Campo Cajueiro, em Feira de Santana, denominada “Realismo Fantástico”, que obteve repercussão imediata, tanto na parte comercial como na mídia especializada, recebendo citação em matéria da conceituada crítica Matilde Matos, do “Jornal da Bahia”. Paralelamente, em Salvador, trabalhou com vários arquitetos, entre eles Itamar Batista, Geraldo Gordilho, Luiz Humberto Carvalho e Neilton Dórea.
Até o final dos anos 80, realizou dezenas de exposições individuais, participou de salões e coletivas, criou cartazes (duas vezes para a Micareta de Feira de Santana) e figurinos para teatro, decoração para eventos, murais, além de cenários para desfiles de moda e peças teatrais.
Aos 30 anos de idade foi morar no Rio de Janeiro e, em 1982, mudou-se para São Paulo, onde abriu o atelier “Garagem 957” juntamente com a designer de jóias Jeanette Pires.Em 1988, foi convidado pelo estilista Ney Galvão para mostrar seusquadros no programa “Veja o Gordo” e indicado pelo mesmo para ser cenógrafo no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
Ele trabalhou dezesseis anos na emissora, até 2004, exercendo os cargos de assistente de Cenografia, cenógrafo, chefe de Cenografia, gerente de Contra-Regra, gerente de Cenografia & Contra-regra, gerente de Cenografia & Figurino e como coordenador de Cenografia & Figurino.
Vitimado por um câncer, ele voltou para Feira de Santana em dezembro de 2004, depois de ter se submetido a uma delicada cirurgia. Nesta cidade, fez tratamento de quimioterapia e radioterapia. Realizou a que seria sua última exposição, “Faces”, de desenhos, na Galeria de Arte Carlo Barbosa. Em setembro de 2005, com o recrudescimento da doença, ele voltou para São Paulo, onde faleceu em 1º de janeiro de 2006. Seu corpo veio para Feira de Santana, onde foi sepultado no dia seguinte, 2 de janeiro, no Cemitério Piedade. No período em que se restabelecia em Feira, ele construiu seu loft e atelier, que em 30 de novembro de 2006 foi aberto como Acervo Pedro Roberto, que contém seus trabalhos, livros, discos e filmes, entre outras peças.

2 comentários:

Anônimo disse...

Com a carência de pessoas boas e competentes, quando alguém como Pedro Robeerto deixa este mundo, ficamos realmente mais pobres de cultura e boas energias.Mas Deus sabe o que faz,não é? Nestes tres dias, tenho ficado até meio incomodada,quando muitos que me cercam,querem me impor um pesar histérico,maluco mesmo,pela morte de um cantor e dançarino,Michael Jackson, que quando ainda vivia,eu já não me importava com suas músicas e principalmente com suas loucuras.Tenho estado já,cheia de tanta idolatria a alguém que,tirando o fato de ter tido uma boa voz e bom dançarino,nada de bom deixou prá ninguém,que possa servir de exemplo.Mariana

Anônimo disse...

ah q saudade do meu tio querido... até hoje ele está presente em minha vida/história... Tio Beto eu te amo... pena q ele não esteja vivo pq era tão assertivo e positivo que muita coisa errada não estaria acontecendo... mas é a vida... ela segue inexorável... e as máscaras vão caindo pouco a pouco...
Bjs e saudades eternas de sua sobrinha paterna Isabella Dantas de Oliveira & família...