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terça-feira, 5 de junho de 2007

Como Lula agüenta tanta traição?

Texto postado nesta terça-feira, 5, no Blog Reinaldo Azevedo:
Eu tenho pena de Lula. É incrível como o presidente é mal cercado, coitado. Um dos presos na Operação Xeque-Mate, o tal Dario Morelli Filho, assessor de José de Fillipi Jr. (prefeito de Diadema e caixa de campanha do Apedeuta), é também seu compadre. Assim não é possível. O presidente, vocês se lembram, foi “traído”, como ele disse, por toda a cúpula do PT no episódio do mensalão - e todo mundo continua, é claro, no PT. Depois foi “traído” por figurões do partido no episódio do dossiê fajuto. E, agora, deve estar se sentindo traído também pelo compadre. É claro que Lula não sabia que o homem tinha uma casa de jogos em Santos. Eu peço encarecidamente aos amigos íntimos de Lula e mesmo a seus parentes que parem de traí-lo. A continuar assim, restará ao Babalorixá escorar-se nos ombros honrados dos deputados Jader Barbalho (PMDB-PA) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) e do senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

4 comentários:

Anônimo disse...

Repetimos a questão: Como é que Lula agüenta tanta traição? É que ele é sempre o último a saber e não quer saber de nada.

Anônimo disse...

O burro sacrificial
por Carlos Reis em 31 de maio de 2007

Resumo: Lula deu o maior tapa na cara que o professorado brasileiro já recebeu em toda a sua história.

2007 MidiaSemMascara.org


Eu pretendia fazer uma consideração mais profunda sobre a tentativa (já frustrada?) do Lula de remunerar alunos que passarem à 8a série. Por enquanto me animo a escrever umas poucas linhas. De início, entretanto, é de se salientar como a idéia de jumento do Supremo Apedeuta foi abafada tão rapidamente pelos próprios professores, pelo menos na mídia. A mim pareceu que ela tinha cara de confissão, de rendição assinada, de reconhecimento da mais absoluta falência da Educação no Brasil. Nunca o Presidente dos Tolos foi tão infeliz com uma frase-idéia como essa. Nem o aborto, que ele agora diz não apoiar, foi tão inoportuno e indelicado de dizer.


Lula deu o maior tapa na cara que o professorado brasileiro já recebeu em toda a sua história. Ameaçar tornar o professorado agente pagador de uma propina ideológica e demagógica de duzentos reais, fazendo dos professores e das professoras correios da diligência lulista, é um insulto grave à inteligentzia brasileira, e até à própria burritzia brasileira mais vaidosa e cúmplice. Nem esta merecia tanto. E, de quebra, ainda há o caráter safado dessa medida que exporia os professores a grave risco de vida. É deles que partiriam os critérios de remuneração e não-remuneração. Os professores dessas séries, se aprovada essa burrice, teriam poder remunerante. É assim que eles seriam vistos pelos alunos, enfatize-se, cada vez mais selvagens nas salas de aula. Assaltariam o que eles pensam ser a diligência do ouro. Os professores seriam ameaçados e chantageados, e por meios violentos, por alunos e seus pais, o que, aliás, já acontece.


Principalmente, os conflitos gerados por essa distinção tomariam inevitáveis contornos jurídicos, com os terríveis e abomináveis Conselhos Tutelares sendo chamados a todo o momento para impor o delírio lulista a vítimas já esgotadas com tanta humilhação. A idéia é catastrófica sob todos os ângulos. O pior, porém, é o relaxamento moral completo; o mérito, já desmoralizado pela educação socialista, seria totalmente desacreditado.


Vocês já pararam para imaginar que classe de alunos teríamos? E que conflito é esse? Ora, ela é ou seria uma legítima luta de classes dos sonhos dos comunistas de Lula e sua caterva. Essa idéia talvez não seja apenas idiota, ela pode ser também maligna: a instituição da luta de classes entre alunos, remunerados contra os não-remunerados, sob um critério que somente os professores podem adotar, geraria uma dissonância cognitiva brutal na sociedade jovem (mais do que ela já sofre), comprometendo irremediavelmente o nosso futuro. Isso desnortearia os já não tão brilhantes alunos brasileiros, e ainda produziria uma inversão brutal e contraditória na propaganda de um governo que prega o relaxo dos costumes acreditando que faz o besteirol da “Justiça Social”. O efeito dissolvente sobre a agregação social atrapalharia ao próprio governo e sua ideologia emburrecedora.


A vitimização de alunos cresceria aos olhos dos psicólogos que fazem a vontade do politicamente correto e do regime – haveria uma gritaria contra a perda intolerável da auto-estima dos pobrezinhos dos alunos discriminados, reforçando assim a cadeia ideológica do coitadismo debilóide (créditos a José Dacanal) do aluno que não estuda, nem a isso é cobrado; o professor que nada ensina, mas pode pagar a incompetência; e o Estado chantagista comprador de dignidades.


Por último, o povo brasileiro foi ficando burro acreditando que a escola é uma mesa de almoço e um refúgio seguro para a marginália juvenil protegidos pela mesma espécie de lei que dá mole para a bandidagem na cadeia. Pois agora está sendo convidado a pensar na escola como guichê do Estado, como uma banca; como uma oferta fácil e negociável de dinheiro para vários fins: o comércio, o lazer, algum vício, e que deixaria uma insofismável e infeliz certeza de que a Educação se prostituiu finalmente. A educação brasileira é o burro sacrificial no altar sagrado da ignorância ungida. Lula é apenas sua vestal mais sensual e erótica. Mas para ser completamente justo eu deveria lembrar que nesse altar da deusa burritzia e da sem-vergonhice está a vestal mais culta que a República já teve: FHC. Ninguém, nem mesmo Lula, conseguiria destruir a Educação sem o concurso dessa Tarpéia.

Anônimo disse...

“método Lula” de resolução de conflitos: a quem favorece?
por Destaque Internacional em 27 de abril de 2007

Resumo: Além do desgaste das estruturas sociais e políticas brasileiras, a política vacilante do presidente Lula gerou a apatia da população, com a conseqüente sensação de que são tantos os problemas, que pouco ou nada se ganha enfrentando-os.

© 2007 MidiaSemMascara.org


Recentemente, enquanto o presidente Lula, do Brasil, voava aos Estados Unidos para retribuir a visita de seu aliado e amigo, o presidente Bush, estourou um motim de sub-oficiais da Força Aérea brasileira que trabalham como controladores de vôo dos aeroportos desse país. A crise vinha se arrastando desde fins de 2006, com paralizações quase totais dos aeroportos promovidas pelos tais sub-oficiais, que durante semanas atrasaram vôos nacionais e internacionais, e semearam o caos na vida profissional e familiar de incontáveis brasileiros. Por analogia com a crise energética de alguns anos atrás, foram batizados como “apagões” aéreos.

O presidente Lula anunciou várias vezes que a solução da crise dos controladores de vôo era iminente e seu braço direito, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, chegou a afirmar que não havia problema mais fácil de resolver. Longe de solucionar-se, a crise se agravou coincidindo com a referida viagem do presidente brasileiro e chegando ao motim militar.


Em Brasília, oficiais superiores da Força Aérea deram voz de prisão aos amotinados; porém, o presidente Lula, desde o avião presidencial, em nome da conciliação e do diálogo, desautorizou tais oficiais, impedindo que os sublevados fossem detidos.

Tal ordem presidencial quebrou dois dos principais fundamentos das Forças Armadas brasileiras e, diga-se de passagem, de qualquer país, que são o respeito à hierarquia e à disciplina. A atitude presidencial, cedendo à chantagem dos sargentos da Aeronáutica, abriu também um perigoso precedente, a partir do qual fala-se de um possível “efeito dominó” em outras categorias de sub-oficiais das Forças Armadas brasileiras. Com efeito, os controladores de vôo não são os únicos sub-oficiais capazes de paralizar o país. Na Força Aérea existem outros 23 grupos de sargentos especialistas, com postos estratégicos, como os operadores de radar e os que se encarregam da manutenção de todos os sistemas de informática. Também poderiam seguir os passos dos sargentos da Força Aérea, membros da Polícia Federal, cabos do Exército, sub-oficiais da Marinha, etc.


O prejuízo moral e psicológico foi considerável, com o conseqüente mal-estar em diversos âmbitos da vida brasileira. O presidente Lula, diante das repercussões negativas, cancelou um prometido encontro com os sargentos sublevados e passou a acusá-los de “irresponsáveis”.

Esse estilo ziguezagueante do presidente Lula, que vai desde a vacilação inicial, passando por uma atitude concessiva imediatamente posterior, e chegando até a reação tardia que tranqüiliza alguns e anestesia outros, repetiu-se em outros “apagões” de projeção nacional, como os ocorridos em São Paulo e no Rio de Janeiro meses passados. As duas maiores cidades brasileiras foram paralizadas e mantidas como reféns, durante vários dias, por bandos criminosos que demonstraram uma enorme capacidade de articulação, dirigidas desde os próprios presídios, no caso de São Paulo, e desde as favelas periféricas, no caso do Rio de Janeiro. Tais ações de violência, combinadas com ondas de rumores, paralizaram as atividades comerciais e educacionais, e semearam pânico na população, chegando a pôr em xeque os respectivos governos estaduais e ao próprio governo nacional.


Durante as referidas crises, o presidente brasileiro repetiu a seqüência usada nas crises precedentes. Depois de mostrar uma atitude inicial passiva, errática e conciliadora, Lula endureceu um pouco seu discurso, classificando os bandos criminosos como “terroristas” para, na continuação, colocar panos mornos e esboçar uma justificativa alegando que os problemas sociais estariam na raiz de tais graves incidentes.

Além da retórica e dos ziguezagues, as soluções presidenciais permanecem no campo das promessas, enquanto os problemas continuam fermentando, constituindo-se em fatores de insegurança, de falta de rumos e de desgaste emocional, pendendo como espadas psicológicas de Dâmocles sobre a cabeça dos brasileiros.


Similar atitude ziguezagueante presidencial, oscilando entre a dúvida, a conciliação e ímpetos de reação tardia para depois retomar a atitude conciliadora, também ocorreu em relação às ações violentas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) no campo brasileiro; e em situações internacionais, como o caso da chantagem do presidente Evo Morales contra a empresa estatal Petrobras e contra os fazendeiros brasileiros que possuem terras na Bolívia. Também no plano internacional pode-se mencionar, no mesmo sentido, a atitude invariavelmente conciliadora do presidente Lula em relação ao populista presidente Chávez, da Venezuela, deixando-lhe o campo livre para exercer uma liderança latino-americana.

Os resultados psicológicos dos referidos “apagões” foram similares, tanto no plano nacional quanto no internacional; inclusive, além do desgaste das estruturas sociais e políticas brasileiras, o efeito obtido, independentemente das intenções do presidente Lula, foi o desgaste do ânimo e a apatia da população, com a conseqüente sensação de que são tantos os problemas, que pouco ou nada se ganha enfrentando-os...

Existirá um método por trás do estilo Lula de resolução de conflitos? E, se assim for, a quem favorecerá no curto, médio e longo prazo? Os cientistas políticos, sociólogos, outros especialistas e o público em geral, têm a palavra.




Publicado por Destaque Internacional – Informes de Conjuntura – Ano X – nº 215 – São José da Costa Rica – 21 de abril de 2007 – Responsável: Javier González.

Tradução: Graça Salgueiro

Anônimo disse...

O preço do sucesso


Severino Melo (*)

A Polícia Federal começa a pagar o pesado ônus do sucesso! Caíram o seu segundo homem da hierarquia e um Superintendente Regional e ainda um dos Delegados que fora emprestado para chefiar a Polícia Civil da Bahia. Agora o compasso é de espera.

Dizem que a diferença entre uma sociedade desenvolvida e uma não desenvolvida é que, na desenvolvida, quando um cresce todos querem crescer com ele, enquanto na não desenvolvida, quando um cresce, todos tentam derrubá-lo.

O órgão policial federal está doente. Ainda que a maioria de seus quadros esteja a salvo de qualquer acusação, já há na imprensa quem escreva que os excessos só foram criticados quando incomodaram os poderosos de plantão. Enquanto os "massacrados morais" com uso de algemas e alvorada com voz de prisão eram os humildes, os legisladores pouco ou nada se incomodavam.

Os poderes da República estão à beira da UTI. O Executivo com ministro envolvido e demissionário. O Judiciário idem. O Legislativo nem se fala, até porque tem em quantidade. Como se tudo isso não bastasse, agora a Polícia Federal também passa a ocupar as manchetes nacionais e tem três membros afastados das funções pelo Poder Judiciário. Se a moda pega, daqui a pouco serão os "grandes" do DPF que serão acordados de madrugada e seguirão algemados aos próprios locais de trabalho.

Com o recém-criado controle externo da Polícia Judiciária através do Ministério Público, agora encolhe-se, um tanto mais, o arroubo de trabalho dos abnegados policiais que sempre labutaram com o segredo de justiça e também da justiça.

Os homens passam, mas as instituições permanecem. Os governos são efêmeros, mas o povo está aí para acertar ou errar outra vez. A verdade é que o país chamado Brasil adentra este século XXI saudoso dos velhos tempos em que se amarrava cachorro com lingüiça. Como se vê colorido diante de um futuro tão cinzento? Que Deus tenha piedade das futuras gerações!

(*) Severino Melo - Bacharel em Direito, escritor, radialista e agente federal - Recifense nato e Cidadão Honorário de Caruaru