Com prefácio de Almir Medeiros e orelha de Victor Mascarenhas, obra
será lançada em evento gratuito no dia 9
Antonio Miranda é publicitário e compositor
Foto:
Divulgação
Realidades duras e 'causos' memoráveis, todos narrados com humor, é o
que propõe o publicitário e compositor Antonio Miranda, 72 anos, em seu livro
de estreia: "O Que Não Me Sai da Lembrança - Muitas Verdades e Algumas Mentiras
em Desordem Cronológica" (P55 | 95 páginas | R$ 30,00). Com orelha assinada pelo
escritor e roteirista Victor Mascarenhas, prefácio do maestro Almir Medeiros e
contracapa do poeta e publicitário Carlos Sarno, a obra será lançada na quarta-feira, 9, às 18 hiras, na Confraria do França (antigo Extudo), em Salvador, com entrada
gratuita.
Sem se preocupar com a cronologia dos fatos, Miranda compartilha com o
leitor episódios vividos por ele que ambientam a própria história do Brasil.
Estão lá vivências com personalidades como Caetano Veloso, Fernando Faro,
Rogério Duprat, Adoniran Barbosa e Damiano Cozzella, além de participações em
festivais de música e peças de teatro "em um período muito difícil, pós-AI5,
quando a gente tinha que falar por linguagem cifrada", destaca Miranda.
"É importante tornar público o que a gente viveu, inclusive a própria
censura no período em que estava sendo instalado no Brasil o sistema Paulo
Freire de alfabetização. A memória tem que ser registrada para que mais pessoas
tomem conhecimento", explica o autor, que foi provocado pelo maestro Almir
Medeiros a colocar no papel as histórias que sempre compartilhava.
Definido pelo autor como um livro de "episódios vividos, com floreios e
molduras verbais que enfatizam a verdade", "O Que Não Me Sai da Lembrança" reúne
51 histórias que têm o bom humor como marca. "Até tratando de coisas sérias, eu
procuro me divertir. Você não tem que eliminar o otimismo, nem puxar as coisas
pra baixo, mas contar vivências e coisas duras mas de uma forma que você
resista. Fica mais divertido, menos rancoroso. Resistir sempre", finaliza.
DEPOIMENTOS DE QUEM JÁ LEU:
"O livro é muito saboroso
de se ler. Recebi no meio de tarde e garrei nele. Li inteirinho. É
delicioso, leve, bem-humorado e muito bem escrito. Belo volume de crônicas de vivências e convivências. Algumas, como 'Virgem de novo' e 'Achou é seu' são antológicas" - Escritor, jornalista e poeta Luís Pimentel
"Mirandinha nos leva para passear
pelas suas lembranças e histórias, sem ligar para cronologia e sem
censura. Sem culpa e sem se levar a sério. Sem lenço, sem documento e sem esconder o jogo. Como uma boa conversa
fiada entre ele e seus tantos amigos, muitos deles presentes nas páginas
deste livro" - Escritor e
roteirista Victor Mascarenhas
"O Miranda é daqueles sujeitos de boa conversa, bom de garfo (assim como
eu), um grande compositor, um grande publicitário e, ainda de quebra, toca
saxofone nas horas vagas. (...) Eu sempre adorei ouvir suas histórias, falando
de alguns personagens marcantes na sua vida, numa narrativa absolutamente cativante, como é próprio dos seus textos" - Maestro Almir Medeiros
"Escreve que nem bordasse/ Numa
colcha de histórias/ Saudades, ironias, abraços/ Seus retalhos de memória/ De quem
sabe pelo dom/ Que tem de melodiar/ Que só o silêncio conta/ O que o som
não sabe contar" - Poeta e
publicitário Carlos Sarno (em cordel)
BREVE BIOGRAFIA
Filho de Baixa Grande, Bahia, em Feira de Santana foi criado. Estudou na
Escola de Teatro da Ufba. Subiu no palco como ator e, como diretor, outras
pessoas subiram por ele. Compositor, gravou dois álbuns: "Catálogo de Canções" e
"Desclassificado". Em Cachoeira, filmou "Etérito", em Super 8, que conquistou
Menção Honrosa no Festival de Curta-Metragem de Guido Araújo, em 1974. Quando a
TVE Bahia entrou no ar, foi seu primeiro gerente de produção. Na propaganda,
foi diretor de criação, redator, profissional de marketing político e um dos
fundadores da Artecapital Propaganda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário