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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Equipamentos estratrégicos

Por Dilson Barbosa
Apesar da crise econômica e política que o país atravessa, Feira de Santana pode ser considerada um caso a parte neste universo de incertezas para o próximo ano, quando nem se tem garantia se o presidente Michel Temer resistirá ao processo de anulação da eleição no TSE, já que uma decisão desfavorável não mais atingiria a ex-presidente Dilma que foi afastada por impeachment.
Porém, como Feira de Santana é uma cidade que resiste ao mau humor da economia devido a sua situação geográfica (maior entroncamento rodoviário do país) e possuidora de um comércio forte e uma indústria pujante, certamente terá fôlego suficiente para enfrentar 2017, que, segundo o economista Maílson da Nóbrega (revista "Veja") a nossa economia ainda não chegou ao fundo do poço e só depois de chegar lá (provavelmente, segundo ele, no segundo trimestre de 2017) é que começará a fase de reação econômica. 
O que fez oxigenar a economia de Feira é uma boa administração do prefeito José Ronaldo que atraiu para esta cidade grandes empresas do ramo atacadista que estão gerando tributos e empregos, turbinando a construção de obras públicas como os túneis das avenidas Maria Quitéria (construído) e o da João Durval (em construção) aquecimento do mercado de toda a cadeia da construção civil; desde o fornecedor de pedras, blocos, tijolos, cimento e ferro até elétrico, transporte e insumos gerais e principalmente mão de obra operária. Se o prefeito José Ronaldo aguentar o tranco da economia até a o final do primeiro semestre de 2017, certamente o município vai "atravessar de braçada" esse mar de incertezas do Brasil. 
Obviamente que o empresariado que veio investir na cidade, avaliou o desempenho da administração municipal, cercando-se de informações e cuidados e percebeu que aqui seria um porto mais seguro para aplicar  recursos e agora tem a certeza que haverá continuidade e confiança  no prefeito que se reelegeu. 
Esse mérito é de Ronaldo: Ele conseguiu resgatar aconfiança dos investidores nesta cidade e por isso ele não pode recuar um milímetro dos grandes projetos, sendo o BRT um deles, mas outros são aguardados, como a luta pelo Centro de Convenções, não desistir de cobrar do governo estadual e federal a ampliação do Aeroporto João Durval, duplicação e urbanização do Anel de Contorno (setor noroeste), uma Ceasa fora do perímetro urbano, o prometido shopping popular, Zona Azul, projeto centro (urgentíssimo) apoiar incondicionalmente o Fluminense de Feira, entre outros, que se constituem em equipamentos e instituições estratégicos para elevar a autoestima da cidade e atrair ainda mais grandes empreendedores para o município, que inspire segurança para quem vem de fora e para os nativos que sempre apostaram na "energia positiva" de Feira de Santana.

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