Criticado por um certo ativismo em sua atuação no
Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Barroso precisa se habituar à
reversão de sua tese de descriminalizar aborto até o terceiro mês de gestação,
endossada pela Primeira Turma do STF. Ministros consideram "muito difícil" evitar a derrota do entendimento de Barroso, que declarou inconstitucional a
lei que criminaliza o aborto até o 3º mês de gestação.
Choque de
realidade
Causou revolta em ministros a afirmação de um juiz
goiano dizendo-se disposto a autorizar aborto de gestante, em caso de
microcefalia e zika.
Discurso
fortalecido
A decisão da Primeira Turma, ainda pendente de
confirmação no plenário, fortaleceu os defensores da liberação do aborto.
Violação
de direitos
A criminalização do aborto nos três primeiros meses
da gestação, diz o ministro Barroso, viola os direitos sexuais e reprodutivos
da mulher.
Prevalece
o ativismo
Calou fundo no STF o protesto do bispo de Palmares
(PE), nas redes sociais, criticando a hipocrisia de proibir vaquejada e liberar
o aborto.
Fonte:
Claudio Humberto
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