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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

"Cobertura da guerra na Síria: notícias falsas, ativismo e fatos omitidos pela grande mídia"

Explosão de um posto de gasolina em Aleppo, capital síria, 
em outubro de 2013.
Foto: Haleem-Al-Halab/Reuters/Landov
Por
Em 2013 o senador republicano Rand Paul afirmou: "Doze anos depois que nós fomos atacados pela Al Qaeda, 12 anos depois que 3000 americanos foram mortos pela Al Qaeda, o presidente Obama agora nos pede que sejamos aliados da Al Qaeda".
Mas o apoio ao ponto do senador veio na forma de um relatório pelo correspondente do NBC Nightly News, Richard Engel. O âncora Brian Williams descreveu isso como "um olhar exclusivo sobre como a Al Qaeda está cada vez mais nesta luta" na Síria.
Em reportagem do sul da Turquia, Engel disse: "A administração Obama decidiu que não vão intervir na Síria, pelo menos por agora. Mas a Al Qaeda vai. Todos os dias vemos seus combatentes desta cidade, nas ruas, nos aeroportos, indo para a Síria."
Apesar da alegação sobre a não intervenção dos EUA, 'The Washington Post' relatou que a administração Obama está indo adiante de qualquer maneira, e que "A CIA começou a entregar armas aos rebeldes na Síria, encerrando meses de atraso na ajuda letal que havia sido prometida pela administração Obama." [3]
Muito se comenta sobre o sofrimento terrível causado pela perseguição promovida pelo presidente da Síria, Bashar Al Assad, aos civis de seu país de forma aleatória.
O que ocorre é que há muita desinformação circulando tanto através de grandes veículos de informação, como a Associated Press, Al Jazeera e Reuters, como também por pequenos canais na internet.
No vídeo abaixo, Eva Bartlett, uma jornalista independente do Canadá, expõe algumas questões sobre o que ocorre na Síria e mostra outros fatos que nunca são mencionados na grande mídia.
A jornalista dá nome aos bois e cita organizações e indivíduos por trás de interesses na desestabilização do país, e, também, questiona as mentiras sustentadas por jornais como o 'New York Times', o 'Democracy Now', entre outras famosas agências de notícias do mundo, que insistem na tese de que há uma guerra civil descontrolada no local [4], mesmo quando os tais "jornalistas e ativistas no local" não são tão confiáveis assim.
Tirem suas conclusões.
(Tradução: Felipe Galves Duarte
Revisão: Renan Poço)

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Guerras são travadas não somente com balas, mas também por meio de informação. Em toda guerra, há muita propaganda e desinformação vindas de ambos os lados envolvidos na batalha. No caso da Síria, a complexidade é maior, pois há pelo menos quatro forças atualmente lutando pelo poder: o atual governo de Bashar al Assad, o Isis junto à fronteira com o Iraque, uma federação de milícias como a Al-Nusra (ligada à Al Qaeda), e os curdos sírios, mais próximos à fronteira turca. Em alguns momentos, é difícil saber quem está lutando contra quem. O que vemos na Síria, atualmente, já deixou de ser uma guerra civil para se transformar em uma miniguerra mundial, envolvendo as maiores potências do planeta - EUA e Rússia.

Em meio a esta guerra de informação, as redes sociais foram recentemente inundadas por mensagens de despedida vindas de Aleppo, na Síria. Nelas, sírios davam suas últimas palavras condenando o descaso do mundo diante do suposto genocídio cometido pelo exército sírio contra seu povo, com a ajuda da Rússia. Estes vídeos viralizaram e seus autores deram entrevistas, em horário nobre, em canais de TV como a BBC, CNN e Al Jazeera. O outro lado desta história, você confere aqui.
Tradutor: Hugo Silver
http://tradutoresdedireita.org/
http://facebook.com/tradutoresdedireita
Fonte: "Mídia Sem Máscara"

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